Serviços prisionais querem reclusos a limpar florestas
O diretor-geral da Reinserção e Serviços Prisionais considerou a área florestal interessante para projetos de reinserção. Plano ainda não está todo desenhado.
Os serviços prisionais estão a preparar um plano para colocar os reclusos a limpar florestas. O “grande acordo” de colaboração entre a Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) e os ministérios da Agricultura e Administração Interna para envolver reclusos na limpeza de florestas está a ser trabalhado.
A revelação foi feita na tarde desta segunda-feira pelo diretor-geral daquela instituição, Celso Manata à agência Lusa e citado pelo Diário de Notícias. Celso Manata frisou que o plano ainda não está totalmente desenhado mas que existem uma série de frentes em que os reclusos podem ser integrados, por exemplo, na plantação de árvores e vegetação.
O diretor-geral considerou mesmo a área florestal interessante para projetos de reinserção por ser um “trabalho com utilidade para a comunidade e feito numa atmosfera agradável”.
Para Celso Manata, que lidera a DGRSP desde 2016, pretende recuperar ações postas em prática entre 1996 e 2001, quando esteve à frente daquela entidade pela primeira vez.
“Fiz alguns entendimentos para limparem os leitos dos rios, para limparem as matas, fazer aceiros, já fizemos isto no passado e queremos voltar a fazer”, acrescentou.
O diretor-geral não se quis comprometer com o número de reclusos que podem vir a integrar este plano até porque isso vai depender do trabalho a ser feito dentro ou fora dos muros das cadeias.
“É uma evolução grande, mas jamais podemos ambicionar ter milhares de pessoas em regime aberto externo, não é exequível. Em regime aberto interno isso já pode ser, porque as pessoas estão dentro de muros, não estão na cela, estão no espaço do estabelecimento”, referiu.
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