Wall Street cai. Aguardam-se benefícios às empresas
A bolsa americana abre no vermelho, influenciada pela incerteza relativamente às políticas fiscais que serão aplicadas às empresas.
Wall Street abre o dia no vermelho, em sintonia com as principais praças europeias. Os investidores aguardam pareceres mais vinculativos acerca dos benefícios fiscais às empresas, que foram anunciados pelo Senado americano a semana passada.
Em Nova Iorque, o tecnológico Nasdaq abriu a perder 0,35% para os 6733,870 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones, que caiu 0,22% para os 23.388,40 nas primeiras transações do dia. O generalista S&P500 cai 0,27% para os 2,577,75 pontos.
Também do outro lado do Atlântico o cenário é de quebras, com o Stoxx 600 a cair 0,57%. A pesar, estão o fraco desempenho da bolsa espanhola (-0,35%) e da alemã (-0,28%). O PSI-20 foge à regra e mantém a trajetória ascendente.
"Não penso que irá existir clareza até que tenhamos um “sim” ou um “não” firme acerca da política fiscal.”
“Estamos no final da época de apresentação de resultados, os dados económicos estão todos distorcidos por causa dos furacões. Não penso que irá existir clareza até que tenhamos um “sim” ou um “não” firme acerca da política fiscal”, comenta um economista da Raymond James. “Veremos avanços e recuos, o mercado tem de respirar”, acrescenta.
O dia na bolsa americana é marcado por uma subida nos preços acima das expectativas. Em outubro, estes cresceram 0,4%, que comparam aos 0,1% previstos pelos analistas consultados pela Reuters. Nos doze meses até outubro, o índice de preços do produtor registou o maior aumento desde fevereiro de 2012, um salto de 2,8%.
James Bullard, o presidente da Fed no Estado do Missouri, declarou esta terça-feira que o banco central americano deveria deixar a taxa de juro diretora inalterada até que se verifique um aumento da inflação.
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