CGD já tem Ok para a injeção do Estado

  • ECO
  • 20 Março 2017

O Estado já formalizou autorização para aumento do capital social da CGD. Os 2.500 milhões de euros são injetados no banco ao mesmo tempo em que entrarem os 500 milhões dos privados.

O Estado já formalizou a injeção de capital da Caixa Geral de Depósitos (CGD). A decisão foi tomada no final da semana passada, tendo sido comunicada ao mercado esta segunda-feira, dia em que arranca o road show da emissão privada de 500 milhões de euros junto de investidores institucionais.

A CGD “informa que, por deliberação social unânime por escrito de 17 de março de 2017, o acionista único da CGD (Estado Português) decidiu proceder ao aumento do capital social da CGD no montante de 2.500 milhões de euros, mediante a emissão de 500 milhões novas ações ordinárias de valor nominal de 5,00 euros cada”, refere o comunicado enviado à CMVM.

“Este aumento de capital será subscrito e realizado pelo referido acionista no dia da liquidação da emissão das obrigações subordinadas additional tier 1 no montante de 500 milhões de euros”, nota o banco no mesmo comunicado. Ou seja, só acontecerá quando a CGD obtiver os 500 milhões dos privados.

A CGD arrancou com o road show para atrair investidores para os seus títulos de dívida subordinada. A emissão e liquidação financeira dos valores mobiliários destinados aos investidores privados ocorrerá na próxima semana, “coincidindo com a data de realização do aumento de capital em dinheiro no valor de 2.500 milhões de euros por parte do Estado”, explica a CGD.

“Estas duas operações são interdependentes porquanto a não realização de uma delas implica que a outra não se realize”, acrescenta. Se a CGD não atrair investidores para a dívida subordinada, não haverá injeção de capital por parte do Estado.

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Fusão da Vodafone avaliada em 21 mil milhões de euros

A empresa britânica torna-se assim a segunda maior empresa de telecomunicações do mundo. A fusão indiana fará com que a nova empresa seja a maior de um país com mais de mil milhões de pessoas.

A empresa sediada no Reino Unido fundiu-se com a indiana Idea Cellular, tornando-se assim a maior empresa de serviços para telemóveis da Índia, um mercado de mais de mil milhões de pessoas. A holding que resulta dessa união vai ser controlada pela Vodafone (45,1%) e está avaliada em 23,2 mil milhões de dólares (21,4 mil milhões de euros). Os indianos vão manter 30,9% da empresa, segundo a Bloomberg, e o resto será colocado em bolsa.

Esta operação significará que a nova empresa terá 395 milhões de clientes, superando o atual líder do mercado indiano, a Bharti Airtel. Segundo a agência de notícias, a fusão significa que a nova holding será a segunda maior empresa mundial do ramo. Inicialmente, a Vodafone e a Idea Cellullar vão ser donos de metade da empresa, mas depois os britânicos vão vender 4,9% ao bilionário Kumar Mangalam Birla, o dono da Idea. Depois parte da participação da empresa indiana será dispersa em bolsa.

A avaliação de ambas empresas combinadas resulta nos 21,4 mil milhões de euros: a Vodafone India está avaliada em 11,5 mil milhões de euros enquanto a Idea Cellular está avaliada em cerca de 10 mil milhões de euros. O presidente executivo do grupo da Vodafone, Vittorio Colao, disse esperar maior retorno para os acionistas dado que o aumento da escala da nova entidade. Além disso, alguns custos vão deixar de existir, o que dará maior vantagem competitiva à nova empresa num mercado em crescimento.

As ações da operadora de telecomunicações estão a valorizar ligeiramente 0,05% para os 211,50 pences de libra. Já as ações da Idea Cellular estão neste momento a cair 8,51% para os 98,90 rupias.

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Visco: Subida dos juros do BCE pode acontecer mais cedo

Mesmo depois do fim da compra de obrigações, o BCE diz que os juros vão continuar baixos durante algo tempo. Mas este período pode ser encurtado. Quem o defende é o governador do Banco de Itália.

O Banco Central Europeu (BCE) prometeu manter as taxas de juro baixas durante algum tempo mesmo depois de acabar com a compra de obrigações. Mas isto pode não acontecer exatamente desta forma, defende o governador do Banco de Itália. Ignazio Visco, que faz parte do conselho de governadores do banco liderado por Mario Draghi, diz que este período pode ser encurtado.

O governador do Banco de Itália diz que as taxas de juro podem subir mais cedo do que o previsto. Embora a previsão atual do BCE indique que os custos de financiamento vão continuar nos níveis atuais ou mais baixos “durante um longo período” e que só vão subir “muito depois” do fim das compras de obrigações que Mario Draghi leva a cabo, Ignazio Visco defende que este período pode ser encurtado.

“Não posso dizer que o programa de alívio quantitativo está, de certa forma, a terminar e que, ao mesmo tempo, as taxas de juro vão continuar em níveis baixos”, diz o responsável, que faz parte do conselho de governadores do BCE, à Bloomberg. “Vamos discutir um pacote de medidas e não medidas individuais”, diz o governador do Banco de Itália. As implicações de um período longo de taxas abaixo de zero têm sido motivo de debate. Isto numa altura em que o BCE prepara um plano para abandonar o estímulo monetário num período de três anos, num cenário de recuperação económica e aceleração da inflação.

Citada pela Bloomberg, uma fonte próxima do assunto já tinha referido que o BCE está a considerar subir a taxa de juro ainda antes de acabar com o programa de estímulos à economia. Esta hipótese terá sido ponderada na reunião de 10 de março, onde os membros do conselho de governadores discutiram maneiras de acabar com os estímulos económicos inconvencionais, mas não foi apresentada a público qualquer estratégia em específico.

O responsável realça ainda que o alívio quantitativo, as taxas negativas e a orientação futura fazem todos parte de um único pacote de política, acrescentando que a dimensão do balanço será um tema importante nas próximas discussões. “A consistência entre as várias componentes é importante”, nota.

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Crise na Uber. Agora demitiu-se o nº2

  • ECO
  • 20 Março 2017

"Agora é bastante claro para mim que os valores e forma de atuar que têm guiado a minha carreira não estão de acordo com o que vi e vivi na Uber, e não posso continuar como presidente do negócio".

Jeff Jones, até agora presidente da Uber, apresentou a demissão menos de um ano depois de ter entrado na empresa. Em causa estão as várias polémicas em que tem estado envolvido e que têm denegrido a imagem da companhia, não só nos Estados Unidos, de onde é originária, como no resto do mundo.

Além das polémicas e da má fama que começava a ganhar, a decisão de Jeff Jones, que era presidente desde setembro do ano passado, de sair da Uber foi alimentada pelas declarações mais recentes de Kalanick, o atual presidente executivo, que disse que ia procurar “ajuda para a liderança” da empresa através da contratação de um Chief Operating Officer (COO).

“Depois de anunciarmos a nossa intenção de contratarmos um COO, o Jeff chegou à dura conclusão de que não via o seu futuro na Uber“, esclareceu o CEO num email enviado aos funcionários, e citado pela Bloomberg (conteúdo em inglês) onde também referia que Jones “deixou uma importante marca na companhia”.

De recordar que algumas das polémicas em que a empresa se viu envolvida incluem acusações de assédio sexual e um “ambiente de trabalho tóxico”. E depois de a Bloomberg ter publicado, a 28 de fevereiro deste ano, um vídeo em que se via Kalanick a repreender um dos seus motoristas, o CEO prometeu que procuraria “ajuda para a liderança” e que estava a planear contratar um COO.

Em declarações ao site Recode (conteúdo em inglês) Jones, que já tinha sido diretor de marketing na Target Corp., antes de chegar à Uber, justificou a demissão: “Agora é bastante claro para mim que os valores e forma de atuar que têm guiado a minha carreira não estão de acordo com o que vi e vivi na Uber, e não posso continuar como presidente do negócio”.

E Jones não sai sozinho: Brian McClendon, o vice-presidente responsável pelos mapas utilizados pelos condutores da empresa, anunciou num comunicado que também vai deixar a companhia.

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Há mais empresas da Fortune 500 a investir em África

  • Lusa
  • 20 Março 2017

Houve um aumento de 17% no número de companhias nesta região em 2016, quando comparado com 2015. Joanesburgo continua a ser o principal destino dos investimentos.

O número de empresas que fazem parte do ranking da Fortune 500 que investem na região de África e do Médio Oriente subiu 17% no último ano, com Joanesburgo a ser o principal destino dos investimentos.

De acordo com um relatório da Infomineo, uma consultora de negócios focada no Médio Oriente e África (MOA), “no geral, houve um aumento de 17% no número de companhias nesta região em 2016, quando comparado com 2015, com Joanesburgo a ser o principal destino em África”.

O documento especifica que no ano passado “195 empresas do índice Fortune 500 estabeleceram uma sede regional na MOA”, com Dubai a ser o destino mais popular para 138 empresas e os serviços financeiros a escolherem Londres como a sede para a análise desta região.

As empresas de tecnologia, por outro lado, preferem Casablanca ou Lagos, mas Londres continua a ser o destino preferencial para basear as operações e as análises sobre o Médio Oriente e África: “Dada a proximidade geográfica e a oferta de talento presente na cidade, Londres parece estar a desempenhar o papel de primeiro passo para o estabelecimento na região, especialmente para as empresas japonesas e norte-americanas”.

Entre os vários fatores que influenciam a escolha de uma cidade para basear as operações nesta região, o relatório da Infomineo salienta “o potencial do mercado local, a maturidade da indústria, a concorrência existente, a estabilidade política e a qualidade do mercado de emprego local, entre outras” e diz que as cidades mais atrativas são Dubai, Joanesburgo, Casablanca ou Nairobi.

A Infomineo é uma empresa de pesquisa especialista nestas regiões, com a missão de fornecer dados acertados e atualizados de que as empresas precisam para tomar decisões informadas, facilitar o investimento e, assim, criar empregos e oportunidades económicas, segundo o seu site.

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Petróleo em queda. Produção aumenta nos EUA

Os EUA continuam a remar contra a maré da OPEP e a revelar números que mostram um aumento da produção de petróleo, num mercado já inundado. As cotações estão, por isso, novamente em queda.

Os EUA continuam a contrariar os esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para reduzir a produção de petróleo. A Baker Hughes revelou um aumento do número de plataformas petrolíferas a operar nos EUA, o que se traduz num aumento da produção da matéria-prima. E estas dados estão a refletir-se nas cotações do petróleo, que voltam a recuar.

O preço do barril de referência para a Europa, o Brent, está a cair 0,23% para os 51,65 dólares, depois de ter superado a barreira dos 55 dólares no seguimento do acordo da OPEP para reduzir a produção do “ouro negro”. Já o West Texas Intermediate (WTI) cai 0,59% para 48,49 dólares.

Os esforços da OPEP continuam a ser ofuscados pelos EUA. O país está a aumentar a produção, como se pode ver a partir dos dados revelados pela Baker Hughes. A empresa norte-americana diz que o número de plataformas petrolíferas a operar nos EUA voltou a aumentar pelo décimo mês consecutivo. De acordo com a Bloomberg, o ministro da Energia saudita já veio dizer que a Arábia Saudita está preparada para prolongar o corte da produção se a oferta ficar acima da média de cinco anos.

O ministro da Energia russo, Alexander Novak, disse também que a OPEP e os parceiros do cartel vão decidir no final de abril ou em meados de maio se continuam a limitar a produção da matéria-prima.

“Um dos principais catalisadores será a especulação em torno da possibilidade de a OPEP prolongar o acordo para o corte da produção“, diz Ric Spooner, responsável pela análise de mercado da CMC Markets, à Bloomberg. “É um fator significativo para os mercados e, se o acordo não for prolongado, pode ser um acontecimento bastante negativo”, acrescenta. Na semana passada, o petróleo negociou abaixo dos 50 dólares por barril, perto do valor mais baixo desde novembro, arrastado pelo aumento das reservas de energia nos EUA.

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Juros da dívida sobem após rating da S&P

A S&P não mexeu no rating. Apesar de reconhecer algumas melhorias, manteve Portugal em "lixo", o que não está a ajudar o país nos mercados. Os juros da dívida estão a subir.

Os juros da dívida portuguesa continuam a subir. Acompanham a tendência dos restantes países do euro, isto depois de a Standard & Poor’s ter optado por manter o rating em “BB+”, um nível considerado “lixo”, deixando estável a perspetiva de evolução da notação portuguesa.

Regista-se uma subida ligeira nos juros da dívida em todos os prazos. A dez anos, a taxa está nos 4,292%, de acordo com a Bloomberg, um agravamento de cerca de 0,6 pontos base face à última sessão. Esta subida não é, contudo, exclusiva de Portugal. As taxas sobem em todos os países do euro com o avanço da inflação a aumentar a expectativa em torno de uma subida de juros do BCE.

O agravamento das taxas depois do disparo técnico registado na semana passada com a mudança das linhas de dívida de referência para cada um dos prazos acontece depois da revisão da notação financeira do país por parte da S&P. No final da semana passada, a agência pronunciou-se sobre Portugal, mas não fez qualquer alteração à avaliação que faz do país.

A agência norte-americana destacou o crescimento económico observado na segunda metade do ano passado, e até vê a economia a acelerar em 2017. No entanto, salientou que o elevado endividamento, bem como os problemas dos bancos, continuam a impedir uma melhoria da notação da dívida portuguesa.

Mais do que a manutenção da notação em “lixo”, é o facto de a S&P ter deixado em “estável” a perspetiva de evolução da notação portuguesa que acaba por ter um impacto negativo. É que significa que a agência já não deverá colocar o país num nível de investimento durante este ano.

Cristina Casalinho, a presidente do IGCP, não acredita que Portugal possa ver uma melhoria da notação financeira em breve. Prevê que só para o próximo ano o país possa sair de “lixo”, isto apesar de Mário Centeno, o ministro das Finanças, continuar confiante na recuperação do estatuto de investimento de qualidade a breve trecho. Recentemente disse que as agências não são justas com Portugal.

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Empresas recorreram menos a despedimentos coletivos em 2016

  • ECO
  • 20 Março 2017

Num ano em que a taxa de desemprego diminuiu e a taxa de emprego subiu, isso refletiu-se nas empresas que fizeram despedimentos coletivos: foram menos, assim como os trabalhadores dispensados.

Menos despedimentos coletivos e menos trabalhadores dispensados: foi este o retrato de 2016, um ano positivo para a taxa de desemprego e de emprego. Os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, revelados esta segunda-feira pelo Dinheiro Vivo, mostram que houve 421 empresas a utilizarem o despedimento coletivo, dispensando 4712 trabalhadores.

Em comparação com 2015, os números representam uma queda de 22% e 10%. 2016 foi o ano em que menos se utilizou o despedimento coletivo desde 2008.

Foram menos 524 os trabalhadores dispensados por despedimento coletivo em 2016 face a 2015. Ou seja, os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho mostram uma queda dos 5236 para os 4712 trabalhadores dispensados.

O despedimento coletivo em 2016 continuou a ser maioritariamente usado por micro e pequenas empresas. Os 421 processos verificados no âmbito deste mecanismo representam o valor mais baixo desde 2008.

Relativamente a janeiro deste ano, já foram dispensados 295 trabalhadores no âmbito de 34 processos, segundo os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.

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Revista de imprensa internacional

Em França, as sondagens apontam que Macron está a caminho de se tornar o próximo presidente, mas ainda tem um mês pela frente. Na Índia, a fusão da Vodafone tornou-a líder de mercado.

Não há dia em que Trump não esteja nas notícias. Depois de uma semana atribulada para o presidente dos Estados Unidos, com o culminar da visita de Angela Merkel, Donald Trump tem vários problemas para resolver, nomeadamente os números de aprovação junto dos eleitores norte-americanos. Um desses problemas chama-se México e está relacionado com um muro. Quem tem mais um problema é o CEO da Uber que viu o presidente da empresa sair menos de um ano depois de ter entrado.

Financial Times

Governo mexicano apela às construtoras do país para boicotarem muro Trump

Na semana passada, o presidente dos EUA pediu quatro mil milhões ao Congresso norte-americano para começar a construção do muro na fronteira com o México, tal como tinha prometido na campanha. Contudo, Donald Trump poderá receber ainda mais oposição dos mexicanos: o Governo do presidente Enrique Peña Nieto está a fazer um apelo nacional para que as construtoras mexicanas boicotem os planos da Casa Branca. O ministro dos Negócios Estrangeiro, Luis Videgaray, está a pedir às empresas que façam “exame de consciência” numa altura em que os Estados Unidos deram semana e meia para receberem candidaturas de empresas para a construção do muro.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

Business Insider

Popularidade de Trump regista novo mínimo

Dois meses depois de ter tomado posse, Donald Trump está com os seus piores índices de popularidade. De acordo com a empresa especialista no ramo, a Gallup, a taxa de aprovação do novo presidente dos EUA está nos 37%. O mesmo acontece para a taxa de desaprovação, mas em sentido contrário: Trump regista 58%, o valor mais alto desde que tomou posse. A semana passada foi marcada pela apresentação do novo plano de saúde pública — tendo em vista substituir o ObamaCare — apresentado pelos republicanos, cujo dossiê recebeu críticas da maio parte dos quadrantes da sociedade norte-americana.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Uber perde número dois da liderança

Menos de um ano depois de ter entrado na empresa, Jeff Jones vai sair devido às várias polémicas que têm afetado a reputação da Uber em todo o mundo. Jones era o presidente da empresa desde setembro do ano passado. O que terá levado à demissão foram as declarações do atual presidente executivo, Travis Kalanick, onde este dizia que ia procurar “ajuda para a liderança” da empresa, planeando contratar um COO. “Depois de anunciarmos a nossa intenção de contratarmos um COO, o Jeff chegou à dura conclusão de que não via o seu futuro na Uber“, esclareceu o CEO num email enviado aos funcionários.

Leia a notícia aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Reuters

França: candidatos têm primeiro debate

A cerca de um mês da primeira volta das presidenciais francesas, os cinco principais candidatos vão ter o seu primeiro debate televisivo esta segunda-feira. De acordo com uma sondagem deste domingo, o centrista e independente Emmanuel Macron continua a ser o favorito, depois de tanto o conservador Francois Fillon como a líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen terem sido alvo de polémicas com a justiça. A sondagem mostra que o ex-ministro da Economia de Hollande, o atual presidente de França, vence a primeira volta por 26,5% contra 26% da candidata da Frente Nacional, Marine Le Pen.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Fusão da Vodafone torna-a a segunda maior empresa de telecomunicações do mundo

A empresa britânica fundiu-se com a indiana Idea Cellular, tornando-se assim a maior empresa de serviços para telemóveis da Índia, um mercado de mais de mil milhões de pessoas. A holding que resulta dessa união vai ser controlada pela Vodafone (45,1%). Esta operação significará que a nova empresa terá 395 milhões de clientes, superando o atual líder do mercado indiano, a Bharti Airtel. A avaliação da empresa que junta a Vodafone e a Idea é de 23,2 mil milhões de dólares, o que faz dela a segunda maior empresa mundial do ramo.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

 

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Ibersol e Novabase estreiam-se no vermelho. PSI-20 recua

A praça portuguesa arranca a semana no vermelho, no dia em que passa de 17 para 19 cotadas. As duas novas empresas no PSI-20 -- Ibersol e Novabase -- também se estrearam em baixa.

A semana não arrancou da melhor maneira para a praça portuguesa. O PSI-20 arrancou em baixa, pressionado pelo setor energético, no dia em que passa de 17 para 19 cotadas. As duas novas empresas que integram agora o mercado de capitais português — Ibersol e Novabase — estrearam-se também no vermelho.

O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI-20, abriu em baixa de 0,08% para 4.610,34 pontos. “Desde o início de fevereiro, o PSI20 tem oscilado entre os 4.571 e os 4.710 pontos, não apresentando assim uma tendência definida, ao contrário dos seus pares europeus. Este padrão demonstra a incapacidade do índice nacional em acompanhar a tendência geral dos mercados acionistas”, dizem os analistas do BPI no Diário de Bolsa.

Este desempenho negativo acontece no mesmo dia em que o índice de referência passa de 17 para 19 cotadas com a entrada da Ibersol e da Novabase. As duas empresas foram as escolhidas para integrar a montra do mercado de capitais português no âmbito da revisão anual que se realiza após a exclusão do BPI, que foi alvo de OPA do CaixaBank.

Mas a sua estreia também não foi a melhor. A Ibersol arrancou em queda de 0,1% para 14,48 euros, ao passo que a Novabase recuava 1,32% para 3 euros. No entanto, as perdas no setor energético é que estão a ditar a queda da bolsa nacional. A EDP cai 0,1% e a subsidiária EDP Renováveis cede 0,25%.

Mas a queda da Galp Energia é ainda mais pronunciada. A petrolífera recua 0,26% para os 13,55 euros, acompanhando as perdas das cotações do petróleo. Destaque ainda para a descida de 0,39% para 15,40 euros da Jerónimo Martins.

Na Europa, o cenário pinta-se igualmente de vermelho, com o Stoxx 60 a descer 0,24% para os 377,40 pontos. Isto depois de os investidores terem ficado apreensivos pelo facto de a declaração final da reunião de ministros das Finanças do G-20 ter excluído a tradicional condenação ao protecionismo económico e o apoio ao Acordo de Paris sobre o clima, refletindo a relutância do Governo norte-americano sobre os dois assuntos.

Hoje o foco vira-se para a reunião do Eurogrupo. “Depois da reunião do G20 na Alemanha, as atenções de hoje estarão focadas na reunião do Eurogrupo, cujo tema principal será a discussão dos desenvolvimentos relativos à segunda revisão do plano de ajustamento grego. Para hoje está também previsto um encontro entre a Chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe”, referem os analistas do BPI.

(Notícia atualizada às 08h23)

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Plenário do SEF sem impacto nos voos, diz a ANA

  • Lusa
  • 20 Março 2017

Os inspetores do SEF estão a realizar um plenário para analisarem os problemas no setor. Apesar dos receios, a ANA garante que não está a haver qualquer impacto nos voos.

O plenário dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para analisar os problemas no setor não está a afetar os voos no aeroporto de Lisboa, adiantou à Lusa uma fonte da ANA – Aeroportos de Portugal.

“Os voos não estão a ser afetados pelo plenário. As companhias aéreas conseguiram reorganizar as coisas colocando alguns voos a chegar mais cedo e outros a chegar mais tarde”, adiantou à Lusa o porta-voz da ANA, Rui Oliveira.

No domingo a ANA – Aeroportos de Portugal tinha dado conta de que estranhava a hora escolhida para a realização do plenário dos inspetores do SEF, hoje entre as 06h00 e as 08h00, porque coincidia com o período em que eram mais necessários, e antecipava atrasos significativos no aeroporto de Lisboa.

Fonte oficial da ANA justificava com o facto de naquele horário chegarem e partirem a maior parte dos voos internacionais com passageiros que precisam de controlo de passaporte na fronteira, os chamados voos ‘não Schengen’”.

Hoje em declarações à Lusa, o porta-voz da ANA garantiu que os voos não estão a ser afetados, nem foram registados quaisquer atrasos.

No domingo, o presidente do sindicato que representa os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Acácio Pereira, confirmou à Lusa a realização do plenário a partir das 06:00 no aeroporto de Lisboa, justificando o horário com a mudança do turno da madrugada para o da manhã.

Durante o plenário, os inspetores vão analisar a situação no setor, nomeadamente a falta de meios do SEF no aeroporto de Lisboa.

O sindicato que representa os inspetores do SEF realiza hoje uma reunião com a ministra da Administração Interna para discutir a falta de pessoal e de meios naquele serviço de segurança.

A reunião foi pedida pelo Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF/SEF), que há muito alerta para a falta de inspetores no SEF.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tem atualmente 750 inspetores.

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7 números para perceber a emissão de dívida da CGD

A CGD dá o tiro de partida para atrair investidores para os títulos de dívida subordinada exigidos no âmbito do programa de recapitalização. Perceba, em sete números, a operação que está no mercado.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) já está na estrada a tentar atrair investidores para uma emissão de dívida subordinada prevista no âmbito do programa de recapitalização. Uma operação que serve para reforçar os rácios de capital do banco e que vai decorrer simultaneamente com uma injeção de capital de 2,5 mil milhões de euros por parte do Estado. Conheça os números desta operação que arranca em Paris e Londres.

5 bancos

A CGD conta com um total de cinco bancos para a ajudar na colocação da dívida subordinada junto de investidores institucionais — não é vendida aos balcões. CaixaBI, o banco de investimento do banco público, Barclays, Citi, Deutsche Bank e JPMorgan foram as instituições contratadas para promoverem os títulos num road show que arranca em duas das principais praças financeiras europeias: Paris e Londres.

500 milhões

A CGD vai fazer duas emissões de dívida altamente subordinada — só assim conta para os rácios de capital da instituição. Nesta primeira operação, o banco público pretende obter um total de 500 milhões de euros através destes títulos destinados exclusivamente a investidores institucionais.

10%

A taxa final vai depender do interesse, ou não, dos investidores, bem como das condições do mercado. No entanto, o custo desta dívida para o banco público deverá ficar próximo dos 10%. “Só emite dívida subordinada quem tem de emitir. Porque é uma dívida que tem características de remuneração elevadas e que pesa no balanço dos bancos”, explica Paulo Macedo.

5 anos

Estes títulos que a CGD vai emitir são perpétuos, ou seja, em teoria vão durar para sempre. No entanto, o banco liderado por Paulo Macedo poderá amortizá-los dentro de cinco anos, desde que seja autorizado a fazê-lo pelas autoridades. Após os cinco anos pode decidir amortizá-los em cada data de pagamento dos cupões.

2.500 milhões

Esta emissão de dívida destinada a investidores institucionais privados decorre em simultâneo com a injeção de 2.500 milhões de euros feita pelo Estado. Estas operações têm de acontecer ao mesmo tempo, sendo que se uma delas falhar, a outra também não acontece. A injeção estatal não é considerada ajuda pública porque há também entrada de capitais privados.

31 de março

A operação já arrancou, devendo estar finalizada no final deste mês. “A CGD tem o seu quadro de capitalização aprovado pela União Europeia e, ao longo deste mês, será concluída a segunda fase de capitalização”, disse António Costa. Ou seja, de acordo com o primeiro-ministro, a CGD deverá chegar “ao mês de abril com o processo de capitalização devidamente concluído”.

18 meses

A CGD voltará, mais tarde, a emitir dívida subordinada para completar o processo. Estes 500 milhões de euros são apenas a primeira tranche prevista no processo de recapitalização, ficando a faltar depois uma outra “fatia” de 430 milhões de euros que deverá ser colocada no mercado no prazo de 18 meses. Inicialmente esta tranche era de 500 milhões.

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