Carlos Moedas espera medidas positivas e manter boa relação a Europa e os EUA

  • Lusa
  • 20 Janeiro 2017

Carlos Moedas esteve em Davos mas não foi no fórum que falou do novo presidente dos EUA, Donald Trump, que toma posse esta sexta-feira. O comissário espera que a Europa não altere a relação com os EUA

O comissário europeu Carlos Moedas disse hoje esperar que a Europa mantenha a “excelente relação com os Estados Unidos” porque o mais importante não é avaliar as pessoas, mas as políticas da administração americana, desejando que sejam positivas.

Em entrevista à agência Lusa à margem da Fórum Económico Mundial – que termina hoje em Davos, na Suíça – o comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação foi questionado sobre o novo presidente dos Estados Unidos que hoje toma posse numa cerimónia pública junto ao Capitólio, em Washington.

“A mensagem do nosso lado é que a Europa será sempre uma Europa aberta, que acredita nos seus valores fundamentais e que temos que lutar por eles. Gostaríamos que os nossos aliados também lutem por esses valores e por isso para nós é mais importante não avaliar aquilo que são as pessoas, mas aquilo que serão as políticas, no futuro, da administração americana”, enfatizou.

Carlos Moedas espera que a Europa possa “continuar a ter uma excelente relação com os Estados Unidos”, expressando o desejo de que as medidas que a presidência americana venha a adotar sejam positivas para esta relação “que tem muitos anos”.

“Eu penso que o grande perigo hoje não é um perigo de países, é o perigo de um movimento populista que oferece às pessoas soluções fáceis que não existem”, alertou.

Na opinião do comissário europeu “há políticos que aproveitam o descontentamento destas pessoas que não conseguiram aproveitar a globalização para lhes vender ilusões”.

“Os políticos que são os políticos do centro sério – que são de esquerda ou de direita – têm que começar a falar mais alto contra este populismo que inventa soluções que não são possíveis, que são apenas dizer: vamos sair da Europa, vamos deixar a Europa. Mas o que é que isso quer dizer? Isso não quer dizer absolutamente nada. É perigoso para a Europa e é perigoso para o mundo”, alertou.

Na opinião de Moedas, “a Europa tem que ser o centro dessa abertura em que os países não se fecham, mas que se abrem à globalização, mas que também conseguem ter dimensão na diminuição das desigualdades”.

Mas o velho continente tem também, na visão do antigo secretário de Estado português, uma “oportunidade de liderança” dentro dos momentos e da crise que atravessa”.

“É esse continente aberto que nós queremos construir e portanto a Europa tem aqui uma oportunidade extraordinária de ser o líder desse mundo aberto e não de um mundo fechado”, advogou.

Concretamente sobre a cimeira em Davos – que começou na terça-feira e termina hoje na cidade suíça – Carlos Moedas considera ser “essencial para os governos estarem presentes porque é aqui que se passam as grandes discussões politicas”.

“Essas discussões são importantes porque o mundo do futuro não vai ser só dos políticos, é o mundo dos políticos com as empresas e todas essas estão aqui. Foi uma grande opção que o Governo tomou de estar em peso aqui em Davos”, elogiou.

O Governo português fez-se representar nesta cimeira pelo primeiro-ministro, António Costa, o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos.

Ao longo destes dias em Davos, Carlos Moedas participou em muitas reuniões e sessões de trabalho, como por exemplo no lançamento da CEPI, uma parceria público-privada sem fins lucrativos criada com o objetivo de unir esforços na investigação de novas vacinas, uma plataforma que junta empresas, governos e entidades internacionais.

Hoje mesmo, o comissário europeu vai anunciar aos 15 membros de um novo comité de alto nível para o Conselho Europeu da Inovação, que vai aconselhar a Comissão Europeia sobre como é possível fortalecer o apoio ao Horizonte 2020 e futuros programas de inovação.

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Gasolina volta a subir. Mas gasóleo não

Boas notícias para quem tem um carro a diesel. A queda do petróleo e valorização do euro vão trazer preços mais baixos do gasóleo na próxima semana. Já a gasolina deve subir perto de um cêntimo.

O gasóleo vai ficar mais barato na próxima semana. As cotações do petróleo caíram nos mercados internacionais e o euro apreciou, o que vai permitir uma descida, ainda que ligeira, dos preços nos postos de abastecimento nacionais. O mesmo não acontece com a gasolina, que deve subir quase um cêntimo.

Numa semana marcada pela descida dos preços do petróleo — que sobem hoje mais de 1% em Londres e Nova Iorque — também as cotações do gasóleo aliviaram nos mercados internacionais. O preço médio semanal do diesel desceu 0,84% nos mercados, o que corresponde a perto de meio cêntimo no valor de venda nos postos de abastecimento nacionais.

Mas as notícias não são tão boas para quem tem um carro a gasolina. Depois de uma valorização de 1,88%, em euros, da cotação média semanal da gasolina nos mercados internacionais, haverá um aumento do preço nos postos. Há margem para que no arranque da semana se assista a uma subida de perto de um cêntimo no valor de venda. Só não é maior porque o euro valorizou face ao dólar.

De acordo com dados da Direção Geral de Energia e Geologia, a gasolina simples de 95 octanas está a ser vendida a 1,483 euros por litro, podendo subir um cêntimo no arranque da semana para mais de 1,49 euros. Já o diesel poderá baixar meio cêntimo em relação ao preço médio atual que é de 1,289 euros.

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Depois do rally, investidores afastam-se de Trump

As bolsas viveram fortes ganhos desde a eleição de Donald Trump para a Casa Branca, mas com a chegada do dia em que o novo presidente toma posse os investidores estão a afastar-se do risco.

Donald Trump deu um dos melhores desempenhos de sempre aos mercados acionistas no período pós-eleição para a presidência norte-americana. Um rally que contagiou as restantes praças mundiais, mas que parece estar a chegar ao fim. Há cada vez mais investidores a retirarem dinheiro de ativos de risco, como as ações.

As bolsas norte-americanas acumularam uma valorização de praticamente 8% desde as eleições, um registo quase só igualado por Coolidge em 1924 e McKinley em 1900. Uma forte subida à custa das promessas de investimentos avultados, mas que pode estar a chegar ao fim. O Bank of America revela que só na última semana foram retirados 2,5 mil milhões de dólares de fundos de ações norte-americanas.

“Há sinais de tomada de mais-valias após as fortes subidas com Trump”, diz o banco de investimento, citado pela Bloomberg. E isso acontece tanto nos fundos norte-americanos, onde se destacaram os fundos de empresas financeiras que registaram os primeiros resgates em 17 semanas, como nos europeus de onde foram resgatados 700 milhões de dólares, o valor mais elevado em seis semanas.

Ao mesmo tempo, o Bank of America nota que os fundos que investem e matérias-primas, especialmente em metais preciosos, como o ouro, registaram a primeira entrada líquida de capitais em dez semanas. Ou seja, um sinal de que os investidores começam a proteger-se, isto quando trump se prepara para assumir o poder nos EUA.

Tomada de posse negativa

Se Trump patrocinou uma forte valorização dos mercados acionistas neste período prévio à tomada de posse, no dia em que será investido presidente do EUA o multimilionário terá dificuldade em ver os índices no verde.

De acordo com dados compilados pelo Zero Hedge, apenas 33,3% dos presidentes-eleitos foram presentados com ganhos em Wall Street. Em média, diz o site, o resultado da sessão de estreia como presidente foram negativos, registando-se quedas de 0,9%, média, nos índices de referência norte-americanos.

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O dia T nas capas dos jornais esse mundo fora

As capas de jornais medem o pulso à reação do mundo à tomada de posse de Donald Trump. Enquanto o Twitter não passa a ser o Diário da República norte-americano, veja as manchetes do dia.

Donald Trump toma posse esta sexta-feira enquanto 45º presidente dos Estados Unidos da República. Este é um momento para olhar para trás e rever o trabalho de Barack Obama durante oito anos na Casa Branca. Mas na Europa olha-se com desconfiança (e até medo) para o futuro da principal potência mundial.

É isso que nos traduzem as capas dos jornais desta sexta-feira, 20 de janeiro de 2017, o dia que vai ficar na memória do mundo. Em Portugal, a capa do jornal i faz título com “Este homem pode ser perigoso”, elencando os vários assuntos quentes que vão marcar a sua presidência. O francês Le Monde retrata um Trump “binário”, o britânico Metro prefere dar destaque à despedida de Obama e o norte-americano Miami Herald anuncia “uma nova era”.

Para um momento mais satírico, veja a capa do Charlie Hebdo. “Deem-lhe uma oportunidade”, lê-se. Mas o que vai escolher Donald Trump?

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Luanda é a cidade mais cara para expatriados

  • Leonor Rodrigues e Lusa
  • 20 Janeiro 2017

A capital angolana ultrapassa cidades como Nova Iorque, Londres, Paris ou Hong Kong em termos de custo de vida.

A capital angolana, Luanda, foi considerada como a cidade mais cara para os expatriados se mudarem em 2017, entre dados de 75 metrópoles internacionais analisados pela empresa Movinga.

luanda
Luanda, Angola

O Índice de Preços de Mudança para expatriados, divulgado hoje pela empresa alemã, refere que os custos de vida para um expatriado no primeiro mês em Luanda atingem os 3.259,32 dólares (3.056 euros), à frente de cidades e capitais como Nova Iorque (3.084,75 dólares), Londres (2.614,35 dólares), Hong Kong (2.265,41 dólares) ou Paris (1.871,37 dólares).

Segundo este estudo da Movinga, empresa especialista em mudanças, só para alugar um quarto, um expatriado pode pagar, em média, em Luanda, 2.030,39 dólares (1.900 euros) – por 35 metros quadrados – mensalmente, enquanto as despesas com alimentação e bebidas rondam os 1.124,24 dólares (1.053 euros) por mês.

Angola vive uma profunda crise financeira e económica decorrente da quebra das receitas do petróleo, o que influenciou a subida dos preços, 42% entre janeiro e dezembro de 2016.

E as cidades mais baratas?

medellin
Medellín, na Colômbia

Medellín (Colômbia), Bucareste (Roménia) e Tunes (Tunísia), são indicados neste estudo como as grandes cidades mais baratas para viver no primeiro mês, sendo necessários em média 397,80 dólares (372 euros).

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PSD: “Responsabilidade” da TSU é do BE e PCP

O PSD atira as responsabilidades sobre a Taxa Social Única para o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português. Na próxima quarta-feira, os partidos unem-se para acabar com a redução.

O líder parlamentar social-democrata avisa que a responsabilidade da redução da TSU cair no Parlamento é do PCP e do BE, por “tirarem o tapete ao Governo”. Luís Montenegro, em entrevista à SIC Notícias, reforçou que “não há dúvida nenhuma” que o PSD vai votar a favor da cessação de vigência do decreto-lei, ou seja, na prática, na revogação. Na semana passada, ao ECO, Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, tinha avisado que “cada um assume as suas responsabilidades”.

“A responsabilidade da decisão que o Parlamento vai tomar é sobretudo devido ao PCP e o BE tirarem o tapete ao Governo”, afirmou Montenegro, atacando os partidos à esquerda de “puro malabarismo político” e brincarem à democracia por “quererem estar de um lado e do outro”. O social-democrata diz ser “legítimo” ter opiniões diferentes, mas considera que “é de um grande cinismo virarem-se para o PSD por afinal votar com eles, produzindo um efeito que na verdade não criam”.

 

O líder parlamentar do PSD garantiu que o partido “não é a moleta do Governo”: “Não contem com o PSD para fazer jogos políticos para marcar diferenças dentro da maioria do Governo”, disse. Mas o ataque não se limitou aos partidos à esquerda do PS. António Costa mereceu também críticas: “Este primeiro-ministro sabe desde o início que não foi escolhido pelo povo e que o seu programa não foi sufragado”. Por isso, a sua legitimidade política está no Parlamento onde agora falha.

 

Sobre os parceiros sociais, o social-democrata considera que estes “não estão mais satisfeitos com o acordo do que o PSD”. Para Montenegro, o Governo “simulou uma negociação na concertação social”, dado que já era certo o aumento de 27 euros no salário mínimo. É, por isso, normal que os parceiros sociais quisessem, pelo menos, aproveitar as contrapartidas para minorar o efeito, “tentando proteger os seus interesses”, argumenta o líder parlamentar do PSD.

“A política sem risco, era uma chatice. Sem ética, era uma vergonha”, afirmou Luís Montenegro, citando Sá Carneiro, para atacar António Costa, Jerónimo de Sousa e Catarina Martins pela “falta de ética”.

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Direitos sobem mais de 25%, BCP acelera

Depois da forte queda na estreia em bolsa, os direitos do aumento de capital estão a valorizar. A subida dos títulos está a contribuir para a recuperação das ações do banco liderado por Nuno Amado.

O BCP está de volta aos ganhos. Depois da forte queda na última sessão que levou a CMVM a proibir a aposta na queda dos títulos do banco liderado por Nuno Amado, as ações valorizam, acompanhando a recuperação do valor dos direitos. Os títulos que permitem participar no aumento de capital em curso estão a subir mais de 25%.

Chegaram a perder mais de 40% na estreia em bolsa, encerrando a primeira sessão com uma queda de 36%, mas estão a recupera. Os direitos seguem a valorizar 25,63% para 80,4 cêntimos, cada, tendo chegado a somar um máximo de 27,34%. Estes títulos foram destacados a 66,5 cêntimos, tendo chegado a um valor teórico de 1,005 euros antes da entrada em bolsa.

Direitos do BCP disparam 25%

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Fonte: Bloomberg

A recuperação está a puxar pelas ações. Se a forte queda levou o BCP a perder mais de 11% na última sessão, com a subida regista-se um ganho de 8,34% dos títulos do banco — que já chegaram a tocar um máximo de 8,55% — cotando nos 15,46 cêntimos. Isto numa altura em que trocaram de mãos 3,8 milhões de títulos. Na última sessão, perante a queda das ações, o volume chegou aos 40 milhões.

Esta subida acontece também num dia em que os investidores estão proibidos de apostar na queda das ações do banco. Tendo em conta a queda de mais de 11%, a CMVM decidir proibir vendas a descoberto (short-selling) das ações do BCP, durante a sessão de sexta-feira. Esta proibição tem “efeitos a partir das 00h00m de 20 de janeiro de 2017, até às 23h59m do mesmo dia”, refere.

A CMVM, que publicou um conjunto de perguntas e respostas sobre o aumento de capital do BCP, justifica a decisão de proibir a aposta na queda do BCP com as regras europeias, que preveem o “poder de restringir temporariamente a venda a descoberto de instrumentos financeiros em caso de diminuição significativa do respetivo preço”. Neste caso, de mais de 10%.

(Cotações atualizadas às 15h30)

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Revista de imprensa internacional

  • Leonor Rodrigues
  • 20 Janeiro 2017

Donald Trump toma hoje posse nos EUA mas há mais a acontecer. Do Reino Unido à América Latina passando por Davos, não esquecendo o setor tecnológico, saibas quais são as notícias que marcam o dia.

Donald Trump, que toma posse como presidente dos EUA esta sexta-feira, é o destaque de hoje em quase todos os jornais internacionais. Mas há mais a acontecer no mundo. Em Davos, o futuro da maior economia do mundo é tema entre intervenientes, assim como o Brexit. Também no Reino Unido, um estudo afirma que os atrasos no trânsito londrino custam 5,5 mil milhões de euros por ano. Na América Latina, o governo mexicano livrou-se de uma dor de cabeça: o líder do cartel de Sinaloa El Chapo foi extraditado para os EUA, onde será julgado por vários crimes e, no Brasil, o presidente Temer pode ter de escolher um substituído para Teori, que morreu na quinta-feira num acidente de avião. Na tecnologia, não há dúvida de que a Netflix veio revolucionar a área televisiva e há cada vez mais operadoras a seguirem o seu exemplo.

The Guardian

George Soros: May não vai durar e Trump vai ser um ditador

Em Davos, durante o Fórum Económico Internacional, o multimilionário e investidor George Soros disse ter uma visão um pouco sombria do futuro, prevendo que a primeira-ministra britânica, Theresa May, não dure muito tempo no cargo devido ao domínio do Brexit na agenda política e económica do Reino Unido. Quanto ao outro lado do Atlântico, as previsões de Soros também não são muito animadoras: o investidor pensa que Donald Trump vai ser um ditador e que vai falhar nos seus planos de impulsionar a economia dos EUA. Leia aqui a notícia completa (conteúdo em inglês / acesso gratuito)

Bloomberg

Atrasos no trânsito em Londres custas 5,5 mil milhões de libras por ano

Os atrasos no trânsito na capital inglesa custam, em média, 5,5 mil milhões de libras (cerca de 6,35 mil milhões de euros) por ano. Um estudo da London Assembly Transport recomenda “alterações radicais” no programa de gestão de congestionamento londrino e a substituição das atuais taxas fixas para entrar no centro da cidade por um programa de preços rodoviários, que deverá cobrar mais pela utilização das vias mais congestionadas. Leia aqui a notícia completa (conteúdo em inglês / acesso gratuito)

El País

México extradita El Chapo para os EUA

O líder do cartel Sinaloa, Joaquín Guzmán, conhecido como El Chapo, foi esta noite extraditado para ser julgado nos EUA, onde é acusado de tráfico de drogas, homicídio e lavagem de dinheiro. O prisioneiro 3.192 tem sido uma dor de cabeça para o governo mexicano devido às suas atividades criminosas e violentas e por ter fugido por diversas vezes de prisões de segurança máxima. Leia a notícia completa aqui (conteúdo em castelhano / acesso gratuito)

Veja

Com a morte de Teori, pode ser Temer a definir quem vai ser o próximo relator do processo Lava-Jato

O ministro Teori Zavascki e relator do caso Lava-Jato, relacionado com o escândalo da Petrobras, morreu na quinta-feira num acidente aéreo, no Brasil. O regime interno do Supremo Tribunal Federal prevê que, nestes casos, o próximo ministro seja escolhido pelo presidente brasileiro. Michel Temer pode assim ter de tomar essa decisão nos próximos dias. No entanto, o regime prevê também que a invocação de um “caráter excecional” e a redistribuição dos casos por sorteio ou a transferência de um dos ministros da 1ª Turma para a 2ª e consequente transferência do processo. Leia a notícia completa aqui (conteúdo em português / acesso gratuito)

Reuters

Há cada vez mais operadoras de televisão a seguirem o modelo da Netflix

As operadoras televisivas tradicionais estão a seguir o exemplo da Netflix, que revolucionou o setor, no que toca a disponibilizarem todos os episódios de uma série ao mesmo tempo. O objetivo é conquistar os espetadores que, cada vez mais, não querem esperar uma semana para assistir ao episódio seguinte. Pelo contrário, querem ser eles a controlar o horário em que veem séries. A Walt Disney, por exemplo, disponibilizou pela primeira vez a temporada completa (10 episódios) da série Beyond – que pode ser vista no canal Freeform – nas suas plataformas digitais no início de janeiro. Leia a notícia completa aqui (conteúdo em inglês / acesso gratuito)

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Perguntas e respostas (da CMVM) sobre o aumento de capital do BCP

  • ECO
  • 20 Janeiro 2017

O regulador do mercado de capitais elaborou 19 perguntas sobre o aumento de capital do BCP. Conheça as respostas da CMVM para esclarecer os investidores desta operação do banco liderado por Nuno Amado

O BCP tem em marcha um aumento de capital de 1.300 milhões de euros. Uma operação de recapitalização com o objetivo de reembolsar a ajuda estatal, mas também para apresentar rácios mais elevados. Numa altura em que a subscrição das novas ações está a arrancar, a CMVM publicou 19 perguntas e respostas sobre a operação, esclarecendo desde a aprovação dos prospeto à posição da Fosun e à tomada firma da emissão por parte do JPMorgan e do Goldman Sachs.

 

1. Quem deliberou o presente aumento de capital no BCP?

O Conselho de Administração do BCP deliberou o presente aumento de capital em 9 de janeiro de 2017, após parecer favorável da Comissão de Auditoria e em conformidade com a autorização conferida pelo artigo 5º dos Estatutos do BCP, autorização essa cuja renovação foi deliberada na Assembleia Geral de 21 de abril de 2016.

2. A CMVM aprovou o aumento de capital do BCP?

A CMVM não tem poderes legais para aprovar ou reprovar aumentos de capital decididos pelas entidades emitentes sujeitas à sua supervisão. No âmbito das suas atribuições, a CMVM aprovou o prospeto referente ao aumento de capital, em virtude de o mesmo ser realizado através de oferta pública de subscrição de 14.169.365.580 ações ordinárias, escriturais e nominativas sem valor nominal, com subscrição reservada a quem seja titular e exerça direitos de subscrição.

Deve notar-se que a aprovação do prospeto “é o ato que implica a verificação da sua conformidade com as exigências de completude, veracidade, atualidade, clareza, objetividade e licitude da informação” (artigo 118.º/5 do Cód.VM) e que a “aprovação do prospeto e o registo não envolvem qualquer garantia quanto ao conteúdo da informação, à situação económica ou financeira do oferente, do emitente ou do garante, à viabilidade da oferta ou à qualidade dos valores mobiliários” (artigo 118.º/7 do Cód.VM).

O prospeto em causa cumpre também o efeito de prestar a informação relevante para efeitos de admissão à negociação de 157.437.395 ações já emitidas e de até 14.169.365.580 ações, objeto da presente oferta pública que, pressupondo a integral subscrição do aumento de capital, correspondem no seu conjunto a 94,79% das ações representativas do capital social do BCP.

3. O que significa o aumento de capital ser tomado firme pelo sindicato bancário responsável pela operação?

No caso de o aumento de capital não vir a ser integralmente subscrito pelos titulares de direitos de subscrição, após satisfação das ordens de subscrição e pedidos de subscrição adicional em rateio, as ações eventualmente sobrantes poderão ser atribuídas a investidores institucionais (qualificados nos termos legais) que hajam manifestado interesse na sua subscrição durante o período da oferta, designadamente na sequência de contrato de underwriting sujeito à lei inglesa, celebrado com as instituições financeiras Goldman Sachs International e J.P. Morgan Securities plc (a atuar na qualidade de “Joint Global Coordinators”), com o Credit Suisse Securities (Europe) Limited, Mediobanca-Banca di Credito Finanziario S.p.A. e Merrill Lynch International (em conjunto com os Joint Global Coordinators, os “Joint Bookrunners”), nos termos do qual estas instituições efetuaram declaração antecipada de subscrição, destinada à formalização e produção de efeitos no último dia do período de subscrição, com sujeição a certas condições, em nome próprio e/ou em nome e por conta de outros investidores institucionais (qualificados nos termos legais) (que estas instituições se comprometeram a procurar), de todas as ações eventualmente sobrantes, mas excluindo as ações a subscrever pela Chiado (Luxembourg) S.à r.l (“Chiado” uma sociedade do grupo Fosun, o qual é encabeçado pela Fosun International Holdings Ltd.) nos termos da respetiva ordem irrevogável de subscrição antecipada, conjunta e não solidariamente.

Sem prejuízo do anterior, caso a subscrição fique incompleta, designadamente em caso de resolução do contrato de underwriting referido, e de acordo com o que mais detalhadamente consta do prospeto da oferta, em particular no capítulo “5.4 Colocação”, a emissão ficará reduzida às ações efetivamente subscritas, nos termos previstos na deliberação do Conselho de Administração que aprovou o presente aumento de capital e nos artigos 457.º do Código das Sociedades Comerciais e 161.º do Cód. VM.

4. Quais os compromissos assumidos pela Chiado (uma sociedade do grupo Fosun)?

Em 18 de novembro de 2016, o Banco e a Fosun celebraram um Memorando de Entendimento relativo ao investimento da Fosun no capital social do BCP (“MoU”), nos termos do qual a Chiado acordou investir no BCP, no âmbito de um aumento de capital, através da colocação particular de 157.437.395 novas ações do BCP. Este aumento de capital está já executado e registado na Conservatória do Registo Comercial. As ações ordinárias emitidas na sequência do aumento de capital reservado, após a sua admissão à negociação, a qual se espera venha a ocorrer em simultâneo com a admissão à negociação das ações objeto da presente oferta, serão fungíveis com as demais ações BCP, servindo o presente prospeto para a sua admissão.

O MoU prevê ainda, por referência ao atual mandato, a cooptação de: a) dois membros do Conselho de Administração; e b) três administradores não executivos sujeito à detenção, pela Chiado, de pelo menos 23% do capital social do BCP. Nestes termos, no dia 9 de janeiro de 2017, o Conselho de Administração do BCP deliberou cooptar Lingjiang Xu e João Nuno Palma para o exercício das funções de membros do Conselho de Administração, não executivo e executivo, respetivamente. A decisão aguarda autorização por parte do Banco Central Europeu (“BCE”) / Banco de Portugal.

No âmbito do presente aumento de capital, a Chiado apresentou uma ordem irrevogável de subscrição antecipada de um montante de ações que, caso seja integralmente satisfeita, lhe permite passar a deter 30% do capital social do BCP após a oferta, participação a alcançar através do exercício dos direitos de subscrição inerentes às ações por si presentemente detidas e, adicionalmente, de ordem de subscrição adicional e/ou do potencial exercício de outros direitos de subscrição que possa vir a adquirir. Esta ordem não pode ser retirada senão em caso de verificação de determinadas circunstâncias que levem os Joint Global Coordinators a fazer cessar o Underwriting Agreement. Caso tal viesse a ocorrer, os investidores, incluindo a Chiado, poderão retirar as respetivas ordens na medida em que a resolução do Underwriting Agreement e/ou a ocorrência de circunstâncias de alteração relevante desfavorável (material adverse change) obrigariam o Banco a requerer imediatamente à CMVM a aprovação de adenda ao prospeto. Nesta eventualidade os investidores que tivessem aceitado a oferta antes de publicada a adenda teriam o direito de revogar a sua aceitação no prazo não inferior a dois dias úteis após a divulgação da referida adenda (artigo 142.º do Cód.VM).

No âmbito do referido MoU, a Chiado comprometeu-se a não alienar as ações subscritas durante um período de três anos (lock-up) contados da respetiva data de subscrição, dia 18 de novembro de 2016, respeitante somente à venda de ações por si subscritas no âmbito do aumento de capital reservado (sendo que esta limitação não impede a Chiado de onerar as ações por si subscritas).

Adicionalmente, no âmbito da ordem de subscrição, a Chiado comprometeu-se ainda a (i) observar um período de lock-up respeitante à venda de ações por si subscritas no âmbito do exercício dos seus direitos de subscrição inerentes à participação adquirida no âmbito do aumento de capital reservado, com a duração de três anos contados de 18 de novembro de 2016 e (ii) a levar a cabo todos os atos razoáveis e apropriados para evitar a venda ou transferência, nos 30 dias seguintes à conclusão da presente oferta, de quaisquer ações obtidas por si na oferta pública de subscrição. Esta limitação não impede a Chiado de onerar as ações por si subscritas.

5. Para além da Chiado quais são os outros acionistas com participação qualificada que vão participar no aumento de capital?

O prospeto o Banco refere não ter confirmação sobre a participação dos acionistas com participações qualificadas (a Sonangol – Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Empresa Pública e EDP – Energias de Portugal, S.A.) no presente aumento de capital, pelo que no final da oferta os mesmos poderão ter mantido, reduzido ou aumentado as suas participações, para além do referido quanto à Chiado.

6. Onde posso consultar informação relativa ao aumento de capital do BCP?

O prospeto encontra-se disponível para consulta na sede do BCP, na Euronext Lisbon, no sítio do Millennium bcp na internet, em ww.millenniumbcp.pt, e no sítio oficial da CMVM na internet, em www.cmvm.pt.

7. Para ter direito a participar no aumento de capital até que data tenho de comprar/deter ações do BCP?

As ações transacionadas no Mercado Regulamentado Euronext Lisbon a partir do dia 17 de janeiro de 2017, inclusive, já não conferem o direito de participar na oferta. Como tal, para ter direito a participar no aumento de capital o investidor teria de ser titular de ações do BCP até ao dia 16 de janeiro de 2017. Em momento posterior, a participação na oferta implica a prévia aquisição de direitos de subscrição.

8. O que acontece no dia de ex-direitos (primeira sessão após a qual no fecho são atribuídos os direitos em virtude das ações detidas por cada investidor)?

No dia 17 de janeiro de 2017, dia de ex-direitos, as ações já não conferem direito de participar na oferta.

9. Sou acionista do BCP a 16 de janeiro de 2017. Quando me serão creditados os direitos de subscrição?

Os direitos de subscrição inerentes a ações detidas até 16 de janeiro serão creditados nas contas dos acionistas do BCP na véspera de início do período de exercício de direitos, 18 de janeiro de 2017.

10. Detenho 1.000 ações do BCP à data de 16 de janeiro de 2017. Quantos direitos de subscrição receberei e quantas ações posso subscrever com eles?

A cada ação será atribuído um direito de subscrição, pelo que o acionista titular de 1.000 ações, à data de 16 de janeiro, receberá 1.000 direitos de subscrição, com exceção daquelas ações que sejam eventualmente detidas pelo BCP.

O número de ações a subscrever no exercício dos direitos de subscrição resulta da aplicação do fator 15 ao número de direitos de subscrição detidos no momento da subscrição, com arredondamento por defeito.

No referido caso, o acionista titular de 1.000 ações, à data de 16 de janeiro, poderá, caso exerça a plenitude dos seus direitos de subscrição, subscrever 15.000 novas ações.

11. Qual o período de subscrição do aumento de capital do BCP?

O período de subscrição decorrerá entre as 8h30 do dia 19 de janeiro de 2017 e as 15h00 do dia 2 de fevereiro de 2017.

12. Até quando posso dar instruções ao meu intermediário financeiro para participar no aumento de capital?

Dado que o período de subscrição termina às 15h00 do dia 2 de fevereiro de 2017, as ordens de subscrição são irrevogáveis a partir do dia 1 de fevereiro de 2017, inclusive, uma vez que as ordens podem ser revogadas até dois dias antes de findar o prazo da oferta.

Os acionistas do BCP que não pretendam exercer os seus direitos de subscrição, total ou parcialmente, poderão, sem prejuízo da possibilidade de alienação fora de mercado regulamentado, proceder à sua alienação no Mercado Regulamentado Euronext Lisbon durante o período que decorre desde o primeiro dia em que aqueles direitos podem ser exercidos até ao terceiro dia útil anterior ao final do prazo para a subscrição das ações, ou seja, desde o dia 19 de janeiro de 2017 até ao dia 30 de janeiro de 2017, inclusive. Caso os direitos de subscrição não sejam exercidos ou alienados até ao final do período de subscrição, os mesmos cessarão sem contrapartida, não havendo lugar a qualquer compensação por esse facto.

Para os efeitos do previsto no artigo 314.º- D do Cód.VM, o intermediário financeiro que preste exclusivamente os serviços de receção, transmissão ou execução de ordens de subscrição de ações, por iniciativa do ordenante, não está obrigado a determinar a adequação da operação ao perfil do ordenante, enquanto investidor, desde que o advirta, por escrito, desse facto e que cumpra os deveres relativos a conflitos de interesses previstos no Cód.VM, e na informação disponibilizada aos investidores, nomeadamente através do Prospeto.

As transações de direitos de subscrição por se tratarem de transações sobre Instrumentos Financeiros Complexos ficam sujeitas à prévia realização de teste de adequação ao seu perfil de investimento.

13. Qual o período de negociação dos direitos de subscrição relativos ao aumento de capital do BCP?

O período de negociação dos direitos de subscrição relativos ao aumento de capital do BCP decorre desde o dia 19 de janeiro de 2017 até ao dia 30 de janeiro de 2017, inclusive, o que corresponde a 8 (oito) sessões de negociação.

14. Caso queira adquirir direitos de subscrição posso fazê-lo? Tenho de ser previamente acionista do BCP?

Qualquer titular de ações no dia 16 de janeiro de 2017 verá ser-lhe creditado o correspondente número de direitos de subscrição.

Quem, não sendo acionista àquela data ou pretenda vir a adquirir mais ações do que aquelas que lhe caberiam por exercício integral dos direitos de subscrição já detidos, poderá procurar adquirir direitos de subscrição em mercado regulamentado Euronext Lisbon, durante o período de negociação de direitos, do dia 19 de janeiro de 2017 até ao dia 30 de janeiro de 2017, inclusive, ou fora de mercado regulamentado.

Como tal, a participação no aumento de capital não depende necessariamente da prévia qualidade de acionista mas depende da titularidade de direitos de subscrição, até ao final do período de subscrição.

15. Não pretendo exercer os direitos que recebi referentes ao aumento de capital? Posso vender os direitos?

Os acionistas do BCP que não pretendam exercer os seus direitos de subscrição, total ou parcialmente, poderão, sem prejuízo da possibilidade de transmissão fora de mercado regulamentado, proceder à sua alienação no Mercado Regulamentado Euronext Lisbon até ao dia 30 de janeiro de 2017, inclusive.

16. Sou acionista mas não pretendo participar no aumento de capital. O que acontece aos direitos de subscrição que detenho se não pretender fazer nada?

Caso os direitos de subscrição não sejam exercidos ou alienados até ao final do período de subscrição, os mesmos cessarão sem contrapartida, não havendo direito a qualquer compensação por esse facto.

17. Qual o preço unitário de subscrição das ações que me serão atribuídas mediante exercício dos direitos de subscrição?

As ações serão subscritas ao preço de 0,094 euros por ação (que corresponde ao respetivo valor de emissão, sem ágio). No caso de ao número de ações subscritas não corresponder um número inteiro de cêntimos será feito arredondamento por excesso para o cêntimo imediatamente superior, e a diferença constituirá “ágio da emissão”.

Sobre o preço de subscrição poderão recair comissões ou outros encargos a pagar pelos subscritores, os quais constam dos preçários dos intermediários financeiros disponíveis no sítio da CMVM na Internet em www.cmvm.pt, devendo os mesmos ser indicados pela instituição financeira recetora das ordens de subscrição.

18. Quando ocorrerá a liquidação financeira do aumento de capital do BCP?

A liquidação financeira deverá ocorrer no primeiro dia de negociação após o encerramento da oferta, ou seja, no dia 3 de fevereiro de 2017, no caso das ações subscritas por exercício do direito legal de preferência, e no terceiro dia de negociação após o referido encerramento, ou seja, no dia 7 de fevereiro de 2017, no caso das ações sobrantes atribuídas aos subscritores que para esse efeito se tenham candidatado.

19. Quando estarão admitidas à negociação as novas ações do BCP resultantes do aumento de capital?

Foi solicitada a admissão à negociação no Mercado Regulamentado Euronext Lisbon das novas ações subscritas na presente oferta pública, prevendo-se que a admissão ocorra logo após o registo comercial do aumento de capital que se estima que aconteça no dia 9 de fevereiro de 2017 ou em data aproximada.

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Alojamento local? “É muito positivo”, até para os hoteleiros

Não tem solução para acabar com os conflitos no alojamento local, ainda, nem sabe se um novo aeroporto é positivo, mas Luís Araújo tem uma certeza: é preciso atrair mais espanhóis e encher aviões.

O presidente do Turismo de Portugal considera que o alojamento local é uma atividade forte, o que dá visibilidade a Portugal e “é muito positivo para todos os outros setores, inclusive para os hoteleiros”. Luís Araújo, em entrevista ao Jornal de Negócios, não comenta as decisões dos tribunais sobre o bloqueio ao alojamento local, nomeadamente os confrontos nos condomínios.

O assunto está, neste momento, numa “fase de juntar dados e informação”, — numa altura em que se está a tentar atrair para o lado da legalidade todos aqueles que estão fora — pelo que não existe uma solução à vista: “Tudo tem de ser feito com conta, peso e medida para que o turismo nacional não fique a perder”, considera.

Não é só ter os aviões, é preciso enchê-los.

Luís Araújo

Presidente do Turismo de Portugal

Contudo, Luís Araújo tem a certeza que o alojamento local é “uma porta importantíssima para o turismo e que valoriza o destino Portugal”. A ideia será “conciliar os interesses de todas as partes”.

Atualmente o desafio é conquistar a atenção de mais espanhóis. “Temos de perceber o que promover e de que forma, para conseguir captar mais e fidelizar os espanhóis”, explica o presidente do Turismo de Portugal. Uma das principais conquistas do turismo português foi a criação de novas rotas aéreas, mas Luís Araújo deixa o aviso de que “não é só ter os aviões, é preciso enchê-los”.

Sobre um novo aeroporto, não tem solução: “Não lhe sei dizer qual seria a melhor opção”, admite.

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Bolsa em alta. BCP recupera

O PSI-20 segue positivo, num dia em que os pares europeus seguem entre ganhos e perdas ligeiras. Os títulos do BCP valorizam mais de 1% a recuperar do tombo de 11% na última sessão.

A bolsa nacional arrancou a última sessão da semana em terreno positivo, num dia em que o BCP é um dos principais destaque, ao recuperar do tombo de mais de 11% registado na última sessão.

O PSI-20 valoriza 0,08%, para os 4.584,56 pontos, com o BCP a ver as suas ações arrancarem com ganhos de mais de 1%, depois de o short-selling sobre o título ter sido proibido. As ações do BCP seguem agora a acelerar mais de 3%, para os 14,75 cêntimos. Já os direitos ao aumento de capital seguem a desvalorizar 4,06%,

Os ganhos são transversais às cotadas com mais peso no índice nacional. A EDP e a EDP Renováveis aceleram 0,32% e 0,36%, respetivamente, para os 2,81 e 5,8 euros. Já a petrolífera Galp Energia vê os seus títulos avançarem 0,28%, até aos 14,11 euros, em dia de ganhos para a cotação do petróleo.

No mesmo sentido segue a REN, com ganhos de 0,61%, para os 2,64 euros, isto apesar de o Sabadell ter baixado a recomendação do título para “vender”. Nota positiva também para a Corticeira Amorim, cujos títulos são os que mais valorizam em Lisboa: 2,05%, para os 8,67 euros.

Em queda, referência para os títulos da Nos, que recuam 0,38%, até aos 5,24 euros, enquanto os da Altri perdem 0,42%, para os 4 euros.

Já as ações europeias seguem em terreno ligeiramente negativo, no dia em que os olhos dos investidores prometem estar centrados no outro lado do Atlântico, perante a tomada de posse de Donald Trump da presidência dos EUA.

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Autárquicas: CDS diz que PSD torna mais difícil ganhar Lisboa

  • ECO
  • 20 Janeiro 2017

João Gonçalves Pereira afirma que o CDS concorre sozinho à câmara municipal de Lisboa por "falta de disponibilidade do PSD" mas acredita que Assunção Cristas pode obter bons resultados.

O vereador do CDS na câmara municipal de Lisboa, João Gonçalves Pereira, afirmou que a falta da coligação com o PSD nas próximas eleições autárquicas “não se deveu à falta de disponibilidade do CDS” e que o facto de os dois partidos concorrerem separadamente “torna o caminho [de tirar a câmara aos socialistas] mais difícil”.

“Houve uma falta de disponibilidade e de interesse por parte do PSD em criar um projeto em comum com o CDS”, disse o vereador em entrevista ao Público, acrescentando que “o PSD não esteve disponível para esta solução para a cidade de Lisboa, isto torna o caminho mais difícil para o centro-direita ganhar a câmara mas o CDS está com a sua presidente [Assunção Cristas] com ambição máxima”.

O líder da distrital de Lisboa do CDS acredita que Assunção Cristas pode conseguir um melhor resultado do que o antigo líder do partido, Paulo Portas, em 2001 e criticou o atual presidente do município lisboeta, Fernando Medina, que considera que “de conciliador tem muito pouco. Tem uma agenda própria, segue-a teimosamente, com uma arrogância de uma maioria que dispõe mas que não foi ele que conquistou”.

Ainda sobre as autárquicas, Gonçalves Pereira disse que Carmona Rodrigues seria “evidentemente” um “grande candidato à Assembleia Municipal”. “É alguém que eu diria que é um dos nossos”, acrescentou, e uma pessoa por quem os lisboetas têm carinho.

Quanto ao assunto das obras na cidade, o vereador do CDS refere que “não foi contra as obras” mas sim contra “algumas obras”, considerando que existiu falta de planeamento e que não deviam ter sido feitas todas ao mesmo tempo.

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