Marques Mendes: “Mudança na lei laboral não devia ser prioridade”
Marques Mendes, no seu comentário semanal na SIC, critica a posição do Bloco e do PCP, tal como a posição dos “setores mais radicais à direita”, e sai em defesa do Governo de António Costa.
Marques Mendes olha para a discussão à volta das mudanças da legislação laboral — o ECO está a acompanhar este tema de forma exaustiva nesta Obsessão — e vê três posições diferentes:
- As posições do PCP e do Bloco de Esquerda, “que querem mudar radicalmente as leis laborais”;
- A posição dos setores “mais radicais à direita, que querem liberalizar mais” o mercado de trabalho;
- E, por fim, a posição do Governo que Marques Mendes diz ser “a mais equilibrada”, já que António Costa apenas quer fazer “pequenas mexidas”, dando como exemplo a possibilidade de mexer na TSU para penalizar as empresas com maior rotatividade de trabalho e deixar cair o banco de horas individual.
Para além disto, “as mudanças nas leis laborais não devem ser uma prioridade”, diz o comentador da SIC que aventa três razões para sustentar essa posição:
- Com a atual lei do trabalho, “o desemprego tem vindo a diminuir”;
- A legislação em vigor “não tem provocado maior precariedade”, e Marques Mendes recorda os números do INE que mostram que 78% do emprego criado no último ano são contratos com vínculos permanentes;
- “A legislação do trabalho tem conduzido a emprego mal pago?”. Marques Mendes também responde negativamente, recorrendo novamente aos números do INE para dizer que o número de pessoas que “ganha menos 600 euros está a diminuir e aumenta salários na casa dos 900 euros ou mais”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Marques Mendes: “Mudança na lei laboral não devia ser prioridade”
{{ noCommentsLabel }}