Queda em Wall Street. A culpa foi da “emoção humana”, diz Nasdaq
Depois de vários analistas terem atribuído a responsabilidade pelo "mini-crash" de Wall Street aos algoritmos de negociação, presidente executivo do Nasdaq defende que a "culpa" foi da emoção humana.
Foram os supercomputadores os responsáveis pela maré vermelha que tomou conta, a semana passada, da bolsa norte-americana? Não, foram as “emoções humanas”, considera a presidente executiva do Nasdaq, contrariando a opinião que alguns analistas já tinham avançado.
“A fundação dos movimentos de mercado que registamos nos últimos dias foi a emoção humana”, sublinha Adena Friedman, citado pela CNBC. Diversos especialistas tinham, por outro lado, apontado como justificação para esse recuo eventuais falhas informáticas nos algoritmos de negociação. “Penso que os humanos estão encarregados de tomar as decisões, nos mercados. Acho que os algoritmos são escritos tendo por base a decisão humana”, discorda a líder de um dos principais índices norte-americanos.
De acordo com Adena Friedman, os dados sobre a economia norte-americana, tornados públicos recentemente, levaram os investidores a crer que a Reserva Federal aumentará brevemente as taxas de juro de forma mais acentuada do que previsto.
A queda sofrida por Wall Street a semana passada já tinha sido prevista por múltiplos analistas, que a consideraram uma mera correção. Apesar do recuo de 5,2% do S&P 500, da desvalorização de 5,1% do Nasdaq e dos dois crashes do Dow Jones, o Fundo Monetário Internacional declarou que esta não foi uma situação preocupante. Na abertura da sessão desta segunda-feira, o verde já regressou a Nova Iorque.
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