Hoje nas notícias: Saúde, políticos e malparado
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
Esta quinta-feira, há duas entrevistas a ter em atenção: o Jornal de Negócios publica a segunda parte da entrevista a Mário Centeno, em que o ministro das Finanças admite que o Estado tem de estar disponível para ajudar o Montepio se for necessário, e o Público e a Renascença entrevistam o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, que reconhece que os problemas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) não estarão resolvidos no próximo ano. No setor financeiro, há um novo interessado em investir no crédito malparado da banca portuguesa.
Problemas no SNS não acabam em 2019, admite Campos Fernandes
“Neste momento, em todos os pontos do país, há necessidades e carências por resolver”. Quem o diz é Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde, que admite que os problemas deste setor não vão resolver-se no curto prazo. “Os problemas não estão resolvidos hoje, como não estarão resolvidos em 2019. Há uma trajetória de muitas centenas de milhões de euros de atraso no investimento. No Governo anterior, pelas razões conhecidas, foram tirados mil milhões ao orçamento – mas não só na despesa corrente, também na estagnação do investimento”, lembra. O ministro refere-se ainda a uma nova Lei de Bases da Saúde, que está a ser proposta pelo Bloco de Esquerda, mas diz que prefere uma discussão alargada por todo o Parlamento. “É uma lei estruturante, de regime. O que pedimos a Maria de Belém Roseira é que, aproveitando os contributos disponíveis, ouvindo o maior número de agentes, pudesse construir uma lei que sirva o país num espetro muito amplos”. Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado) e na Rádio Renascença.
Centeno: Estado tem de estar disponível para ajudar Montepio
O ministro das Finanças, Mário Centeno, admitiu que o Estado pode vir a apoiar a Associação Mutualista Montepio, em caso de necessidade, e volta a reconhecer que o Novo Banco pode precisar de injeções de capital em 2019. “O garante último da estabilidade financeira é o Governo e, dentro do Governo, o ministro das Finanças. Temos de estar disponíveis para o fazer”, disse o ministro. Quanto ao Novo Banco, o ministro afirma que, se o banco precisar de nova injeção em 2019, essa será “significativamente inferior” à deste ano. “A expectativa é que as injeções de capital tenham um perfil decrescente muito significativo no tempo e que, a existir, e pode existir, nova chamada de capital em 2019, ela seja significativamente inferior, muito significativamente inferior, a 2018”. Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Intrum interessada no malparado da banca portuguesa
A empresa de recuperação de créditos Intrum vê com interesse a compra de crédito malparado da banca portuguesa, a exemplo dos negócios que fez com o banco italiano Intesa Sanpaolo. Este banco acordou com a Intrum, empresa sueca, a venda de parte da sua carteira de non-performing loans. Quanto a Portugal, o diretor-geral da Intrum Portugal, Luís Salvaterra, diz que a empresa nunca fez uma operação do género, que implicaria a criação de uma nova empresa para gerir um portefólio. “Mas não é nada que para nós não possa ser interessante”, admite. “Veríamos com interesse se alguma entidade bancária em Portugal quisesse fazer algo semelhante” ao negócio anunciado com o Intesa Sanpaolo, referiu Luís Salvaterra. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Governo acaba com corte de 5% nos salários de gabinetes políticos
O Governo quer acabar com o corte de 5% que é aplicado aos salários dos membros dos gabinetes dos políticos desde 2010. A eliminação do corte terá efeitos desde 1 de janeiro deste ano, mas será progressiva, só desaparecendo totalmente no final de 2019. A proposta que será apresentada pelo Governo prevê ainda que sejam eliminadas as restrições à atribuição de prémios de gestão nas empresas públicas e aos acréscimos salariais dos dirigentes intermédios. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).
Leilão de casas a renda acessível chegou a 760 euros
A entidade municipal Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) colocou em leilão, no início deste ano, oito apartamentos reabilitados na zona da Ajuda. O objetivo era arrendar as casas no âmbito do Programa Renda Acessível, da Câmara Municipal de Lisboa, mas a procura foi de tal forma acentuada que os preços oferecidos pelos potenciais inquilinos foram mais do dobro do preço base que foi a leilão e a Câmara acabou por suspender este concurso. Uma das casas era um T1, com um preço base de 350, pela qual, em leilão, houve quem oferecesse 760 euros. Por um T2 triplex com 77 metros quadrados, com uma renda base de 500 euros, ofereceram-se mais de 900 euros. O concurso acabou, assim, por ser encerrado, por não cumprir os “princípios nem os critérios do Programa Renda Acessível”, justificou a autarquia. “Vai ser lançado outro novo que respeite na íntegra princípios e preços do Programa Renda Acessível”, diz a câmara, acrescentando que “vai averiguar as razões deste procedimento da SRU, tirando daí as devidas consequências”. Leia a notícia completa no Diário de Notícias.
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