Reestruturação da dívida ajuda Oi a regressar aos lucros no primeiro trimestre
A operadora de telecomunicações, detida em mais de 20% pela Pharol, registou lucros de 30 mil milhões de reais no arranque do ano, o que compara com os prejuízos de 69 milhões no período homólogo.
A Oi, detida em mais de 20% pela Pharol, regressou aos lucros no primeiro trimestre do ano. A empresa registou um resultado positivo de 30,5 mil milhões de reais (ou sete milhões de euros), o que compara com um prejuízo de 69 milhões de reais no mesmo período do ano passado. Segunda a operadora, esta recuperação deve-se sobretudo à reestruturação da dívida.
“A Oi regista um lucro contábil de 30,5 mil milhões de reais, como reflexo do registo da reestruturação de sua dívida aprovada no Plano de Recuperação Judicial”, de acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. A dívida líquida recuou 82% nos primeiros três meses do ano, passando de 40.608 milhões para 7.309 milhões de reais. Isto ao mesmo tempo que os custos recuaram 7,3%, o que “sustenta o crescimento sequencial do Ebitda e da margem”.
Contudo, as receitas diminuíram 7,3% para 5,67 mil milhões de reais. A operadora de telecomunicações justifica esta evolução com a quebra do mercado brasileiro e das operações internacionais devido à “redução de participação de uma das empresas da companhia no capital social da operadora namibiana de telecomunicações Mobile Telecommunications Limited”.
Foi no início do ano que a justiça brasileira aprovou o plano de recuperação judicial da Oi. Apesar de autorizar a aplicação imediata do plano, o juiz fez algumas ressalvas e invalidou um anexo que previa o reembolso “de despesas incorridas pelos credores na busca pela satisfação de seus créditos” e a extensão do pagamento de comissão prevista em capitalização futura “a todos os credores nas mesmas condições”.
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