TAP encomenda estudo sobre otimização do aeroporto de Lisboa
A TAP encomendou um estudo sobre a otimização do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e prevê ter respostas “em quatro ou cinco meses”.
A TAP encomendou um estudo sobre a otimização do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e prevê ter respostas “em quatro ou cinco meses”, segundo o presidente executivo da companhia.
“A TAP, por ser uma empresa privada, tem facilidade em contratar e vamos contratar esse estudo e vai ser feito em conjunto, a oito mãos. Esperamos que em quatro ou cinco meses tenhamos uma visão mais clara e, dadas as aspirações da TAP e as necessidades de investimento, do que deve ser feito primeiro”, disse Antonoaldo Neves.
Em declarações aos jornalistas a bordo do novo Airbus 330 neo, ainda num voo de teste desde a fábrica francesa até Lisboa, o responsável precisou que o estudo abordará o “estacionamento [de aeronaves], saídas rápidas, área de terminal”, ou seja, a “otimização do aeroporto atual” de Lisboa.
"A TAP, por ser uma empresa privada, tem facilidade em contratar e vamos contratar esse estudo e vai ser feito em conjunto, a oito mãos. Esperamos que em quatro ou cinco meses tenhamos uma visão mais clara e, dadas as aspirações da TAP e as necessidades de investimento, do que deve ser feito primeiro.”
O CEO da transportadora referiu que para este estudo – de “avaliação das necessidades, num nível de detalhe muito grande”, incluindo infraestruturas e controlo de tráfego aéreo – está a ser contratada uma empresa internacional. “A gente vai trabalhar junto com o Governo para que esse estudo possa estar à disposição do país, para o país definir as políticas públicas necessárias para que se possa [a TAP] continuar a crescer”, explicou.
Sobre a falta de capacidade no aeroporto de Lisboa, Antonoaldo Neves argumentou que “reclamar não adianta nada” e que o estudo servirá como base para se “trabalhar em conjunto” para a melhoria das condições no aeroporto. O responsável notou ser comum “em todo o lado do mundo” a colaboração entre “empresas, órgãos públicos, ministérios e agências e grupos de trabalho, para conjuntamente compor o que é melhor”.
Por agora, o aeroporto de Lisboa “pode crescer e vai crescer, simplesmente com a TAP trazendo novos aviões maiores”, como é o caso do A330-900, que garante mais 30 lugares em relação aos modelos anteriores. “É um passo natural nas companhias aéreas que estão crescendo, não fazendo o crescimento da frota em quantidade somente de aviões, que na maioria das vezes é para ter novos destinos e novas frequências, mas também crescer o tamanho da aeronave para transportar mais passageiros”, referiu.
Assim, “metade do crescimento da TAP no futuro vai vir do crescimento do tamanho da aeronave”, já que a companhia precisa de crescer “um pouco em movimentos, mas mais importante é ter a capacidade de processar todos os passageiros no aeroporto”.
Antonoaldo Neves garantiu ser necessário mais espaço para o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), uma vez que “o conceito de aumento de aeronave, hoje é um conceito para a TAP e para a Portela até mais importante do que a quantidade de movimentos por hora no curtíssimo prazo”.
A questão dos movimentos por hora é “mais para daqui a dois ou três anos”, estimou o CEO, notando que, ainda assim, quer mais movimentos por hora.
A TAP é detida em 50% pelo Estado, através da Parpública, em 45% pelo consórcio da Atlantic Gateway e em 5% pelos trabalhadores.
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