Soares de Oliveira: “Daqui a um ou dois anos, vai ser possível outra vez fazer operações com a banca portuguesa”
O administrador financeiro da SAD "encarnada" acredita que, daqui a um ou dois anos, os bancos voltarão a fazer operações de financiamento aos clubes de futebol.
O administrador financeiro da SAD do Benfica acredita que os bancos voltarão a fazer operações de financiamento aos clubes de futebol, talvez “dentro de um ou dois anos”. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), Soares de Oliveira disse ainda que o clube não estudou o impacto de “hipotéticas contratações de jogadores que rescindiram com o Sporting“.
Questionado se o afastamento da banca do futebol é definitivo, Soares de Oliveira não hesitou: “Acredito que isso vai mudar. Acredito que, dentro de, talvez, um ou dois anos, quando os bancos tiverem resolvido os seus problemas possam regressar. Creio que o caminho seguido neste momento é positivo. Quando os bancos ganharem outra vez confiança no setor (…) vai ser possível outra vez fazer operações com a banca portuguesa”.
Admitindo que, hoje em dia, há uma abertura da banca internacional para financiar o Benfica, o administrador explicou que o clube não tem dívida à banca em Portugal, daí ser “possível, para um clube como o Benfica que já não tem dívida, a banca portuguesa abrir, aqui e ali, algumas linhas [de crédito], mas muito limitadas“.
Depois de no primeiro semestre o passivo ter caído 53 milhões de euros, Soares de Oliveira vê uma continuidade da “trajetória de redução”. “Não haverá uma redução drástica, haverá uma redução do passivo sujeito a encargos financeiros, não na vertente obrigacionista, mas na vertente bancária”, disse. Relativamente ao exercício de 2017/2018, esse terá um “resultado positivo e o passivo vai diminuir”.
E sobre eventuais contratações dos ex-leões, o administrador da SAD do Benfica esclareceu: “Devo dizer, com toda a honestidade, que não equacionámos que impacto é que teria uma hipotética contratação de algum atleta do Sporting em termos de contabilização”.
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