Como a transformação digital pode ajudar as empresas a melhorar?
As empresas não devem ter medo da transformação digital, mas sim abraçá-la. Tirar partido da IA e da small data foram algumas das ideias transmitidas na conferência organizada pelo CEGOC.
As empresas podem tirar partido da transformação digital para melhorar tanto a experiência dos colaboradores, mas também para os consumidores. A Inteligência Artificial permite tornar o trabalho mais humano, mas também aumentar a dimensão do papel do colaborador. Já a small data pode ser essencial para compreender o consumidor.
Estas ideias foram transmitidas no Business Transformation Summit, organizado pelo Centro de Estudos de Gestão e Organização Científica – Técnicos Especialistas Associados (CEGOC). “A Inteligência Artificial não vai roubar trabalhos, vai melhorar o desempenho”, disse Jeanne Meister, uma dos 20 profissionais mais influentes do mundo nas áreas de Recursos Humanos e Treino.
A cadeia de hotéis Hilton, por exemplo, já começou a utilizar um chat bot para falar com os candidatos. Este permite identificar a que funções melhor se adaptariam, e informar em que fase do processo de recrutamento se encontram. É uma solução para o problema de falta de feedback das empresas quando alguém se candidata a um emprego, refere Meister.
Tanto convidados internacionais como nacionais vieram a esta conferência apresentar as ideias e casos de estudo de várias empresas. Entre os oradores encontra-se também Martin Lindstrom, autor dinamarquês que se debruça sobre marcas e o comportamento do consumidor, e Chris McChesney, que trabalhou com empresas como a Coca-Cola e a Home Depot.
Lindstrom defendeu a utilização da small data através de exemplos como companhias aéreas e até a Lego conseguiram melhorar a experiência dos seus clientes ao observar comportamentos individuais. “A small data pode fazer uma grande diferença”, disse o especialista. Pela tarde, McChesney, da Franklin Covey, explicou aos participantes, de várias empresas, como podem alcançar os objetivos através de regras simples.
Noutro painel, debateu-se como as ferramentas digitais podem também potenciar a experiência de aprendizagem e desenvolvimento dos colaboradores, de forma a compreender como desempenhar o papel da melhor forma para ajudar a empresa. Espreite abaixo como foi esta conferência.
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Entrada do Business Transformation Summit 2018 Hugo Amaral/ECO -
Ricardo Martins, diretor-geral do CEGOC. Hugo Amaral/ECO -
Martin Lindstrom, autor dinamarquês especialista em branding Hugo Amaral/ECO -
O orador debruçou-se sobre a experiência do consumidor. Como compreender os pequenos detalhes comportamentais, prestar atenção à small data, pode fazer uma grande diferença. Hugo Amaral/ECO -
Depois da sua intervenção, Martin fez uma pequena sessão de autógrafos para o seu livro, e ainda deu tempo para tirar umas fotos. Hugo Amaral/ECO -
Jeanne Meister, uma das 20 profissionais mais influentes do mundo nas áreas de Recursos Humanos e Formação, defendeu a utilização da Inteligência Artificial para melhorar o trabalho dos colaboradores Hugo Amaral/ECO -
Sergei Polianski. diretor de Global Talent Management na Japan Tobacco International Hugo Amaral/ECO -
Anna Kerechashvili, da Japan Tobacco International Hugo Amaral/ECO -
Christoph Williams da equipa de Leadership, Learning, Talent e Performance Management, na Sony Europe Hugo Amaral/ECO -
Sérgio Carvalho, diretor de Marketing na Fidelidade Hugo Amaral/ECO -
Patrick Galiano, diretor da área de Digital Learning no Cegos Group Hugo Amaral/ECO -
Chris McChesney, da Franklin Covey, explicou como chegar à execução de objetivos e ideias, através da disciplina. Hugo Amaral/ECO -
Da parte da tarde, alguns dos participantes viram Jeanne Meister novamente para um workshop. Hugo Amaral/ECO -
O workshop focou-se em criar Employee & Learning Experience mais atrativas. Hugo Amaral/ECO -
A plateia atenta aos painéis do Business Transformation Summit 2018 Hugo Amaral/ECO
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