Amorim já assinou acordo para comprar a Comporta. Acionistas decidem no final de novembro
A assembleia geral de participantes da Comporta ainda não tem data oficial, mas deverá realizar-se no final de novembro.
O consórcio formado pelo fundo Vanguard Properties e pela Amorim Luxury, liderado pela empresária Paula Amorim e a única entidade a entregar uma proposta vinculativa pela Comporta, já assinou acordo para a compra dos ativos imobiliários do Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado da Herdade da Comporta.
A informação foi confirmada, esta quinta-feira, pelo próprio consórcio, em comunicado enviado às redações. “O contrato promessa de compra e venda com a sociedade gestora foi celebrado na presença e nas instalações da Deloitte Consultores, entidade que supervisionou o processo concursal iniciado em 22 de agosto, e deverá ser submetido à apreciação da assembleia geral de participantes do fundo proprietário”, pode ler-se no comunicado. O contrato foi assinado esta terça-feira, dia 23 de outubro.
A data para assembleia geral de participantes ainda não está marcada, mas deverá realizar-se no final de novembro. Ao ECO, José Cardoso Botelho, diretor-geral da Vanguard Properties, indica que a assembleia poderá ser feita no dia 27 de novembro.
Antes disso, a oferta ainda terá de ser comunicada aos participantes, o que deverá acontecer nas próximas duas semanas. Só então poderão ser divulgados os valores que estão em causa, que, para já, não são conhecidos.
Também a Gesfimo, sociedade que gere os fundos de investimento imobiliário da Comporta, já confirmou a assinatura do contrato promessa. “A sociedade gestora do Fundo irá comunicar ao Ministério Público e ao Tribunal Central de Instrução Criminal os termos deste acordo“, informa a Gesfimo em comunicado.
A informação tem de ser transmitida ao Ministério Público uma vez que os ativos da Comporta estão arrestados pelo Estado português e, para que sejam vendidos, o Ministério Público tem de autorizar o levantamento deste arresto. Se essa autorização não for concedida e a venda não se concretizar, a herdade corre o risco de entrar em insolvência, tal como já alertaram os curadores dos processos de insolvência das empresas do Grupo Espírito Santo (GES) que tinham sede no Luxemburgo (no caso, a Rioforte, que controla a Comporta).
Notícia atualizada às 12h37 com mais informação.
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