Guardas prisionais marcam mais dias de greve no Natal e admitem passar 2019 em protesto
"Durante o ano que vem, se nada mudar, vamos estar todo o ano com greve de zelo às diligências e às visitas", disse Jorge Alves, do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional.
Os guardas prisionais vão estar em greve de 24 a 27 de dezembro, admitem mais paralisação até ao fim do ano e greve de zelo durante todo o ano de 2019, afirmou esta sexta-feira o presidente do seu sindicato.
Falando no fim de uma vigília de 16 horas em frente ao Palácio de Belém, Jorge Alves, do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, disse que esta sexta-feira vai seguir o pré-aviso da greve de 24 a 27 e que, “se continuar tudo na mesma”, apesar das reuniões com a tutela marcadas para a semana que vem, “no dia adequado seguirá o próximo aviso de greve de 28 a 31 de dezembro”.
“A partir daí, vamos avaliar. Durante o ano que vem, se nada mudar, vamos estar todo o ano com greve de zelo às diligências e às visitas. Aí, sim, o Governo vai perceber o que é trabalhar de acordo com a lei, não é conforme querem que trabalhemos, de forma ilegal”, disse a algumas dezenas de guardas esta sexta-feira de manhã, enquanto desmontavam a tenda que serviu para conduzir a vigília. Os guardas prisionais exigem a revisão do seu estatuto profissional.
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