Metade das cirurgias canceladas com greve já têm ok para operar noutro hospital

O ministro das Finanças revelou esta quarta-feira números sobre como o Governo está a resolver o impacto da greve dos enfermeiros.

O ministro das Finanças revelou esta quarta-feira que cerca de metade das cirurgias adiadas por causa da greve dos enfermeiros já deram origem a cheques-cirurgia, que permitem ao utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ser operado noutro hospital não afetado pela greve.

“Na saúde, onde tem havido greve nos enfermeiro, foram adiadas perto de 5.000 cirurgias”, disse Mário Centeno repetindo um número já avançado na semana passada pelo primeiro-ministro, António Costa, no debate quinzenal. O chefe do Governo garantiu que, não havendo mais cancelamentos, estas cirurgias seriam feitas até ao final do primeiro trimestre.

“Esses mesmos hospitais processaram 2.600 cheques-cirurgia”, acrescentou.

Os cheques-cirurgia são vales passados pelos hospitais públicos que dão aos utentes a possibilidade de fazerem a operação numa lista de hospitais indicada nesse mesmo vale.

A ministra da Saúde, Marta Temido, admitiu recurso a privados para minimizar o impacto da greve para os utentes.

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