Cacilheiros vão acabar. Tejo vai ter novos barcos
O Governo vai comprar dez catamarãs, movidos a gás natural, num investimento de 88 milhões de euros. As novas embarcações vão circular ao dobro da velocidade dos cacilheiros.
Atravessar o rio Tejo de barco vai ser mais rápido. O Governo vai comprar dez novos catamarãs através de um concurso internacional, lançado nesta sexta-feira, para substituir os cacilheiros. Cada barco custa em média quase nove milhões de euros, num investimento total de 88 milhões de euros.
Aquela que é a maior compra das duas últimas décadas de barcos para ligar as duas margens do Tejo vai fazer as rotas de Lisboa para Cacilhas, Seixal e Montijo, adianta a TSF (acesso livre). A primeira embarcação chega em 2020, à qual se seguem mais quatro em 2021, e a partir daí duas por ano até 2024.
Movidos a gás natural, os catamarãs são mais rápidos e eficientes do que os cacilheiros que atualmente percorrem as águas, e serão os primeiros do género a operar no Tejo, onde apenas circulavam barcos a gasóleo ou fuelóleo. As novas embarcações alcançam mais do dobro da velocidade dos cacilheiros.
As embarcações antigas vão deixar de fazer o transporte regular de passageiros, mas podem ter novos usos, não desaparecendo totalmente de circulação. O objetivo da aquisição de mais barcos é garantir a qualidade do serviço, marcado por constrangimentos e avarias na Soflusa e na Transtejo, explica o ministro do Ambiente e da Transição Energética à rádio.
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