Depois do “efeito de janeiro”, número de desempregados inscritos no IEFP encolhe em fevereiro
Em fevereiro, estavam inscritos nos serviços de emprego 342,7 mil desempregados, menos 15,3% do que no mesmo mês de 2018 e menos 2,3% do que no primeiro mês deste ano.
No segundo mês do ano, o número de desempregados inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas recuou 15,3%, em termos homólogos, para 342,7 mil. Por outro lado, ultrapassado o chamado “efeito janeiro”, repôs-se assim mais de “dois terços do acréscimo em cadeia” registado no primeiro mês de 2019, explicou esta quinta-feira ainda o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
“No fim do mês de fevereiro de 2019, estavam registados nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas 342.702 indivíduos desempregados, número que representa 67,9% de um total de 504.886 pedidos de emprego”, adiantou o IEFP, na nota divulgada esta manhã. Segundo o instituto, o desemprego desceu 15,3% na comparação homóloga (estavam menos 61,9 mil pessoas inscritas do que em fevereiro de 2018) e 2,3% face ao mês anterior (estavam menos 8,1 mil pessoas do que em janeiro).
Apesar desse recuo na variação em cadeia, é importante notar que o número de desempregados inscritos mantém-se acima do número contabilizado nos últimos sete meses de 2018. Por isso mesmo, o IEFP salienta que ainda não foi possível recuperar totalmente da subida contabilizada no primeiro mês de 2019, isto é, foram repostos cerca de dois terços do acréscimo sentido em janeiro.
Já na comparação homóloga, o IEFP frisa que “contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para os homens, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os inscritos há um ano ou mais, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o 1.º ciclo básico”.
No que diz respeito ao número de jovens desempregados, registou-se uma redução de 18,8% em termos homólogos para 36,6 mil. Na variação em cadeia, verificou-se uma diminuição de 2,4%.
Também o número de desempregados de longa duração inscritos nos serviços de emprego emagreceu. Recuou, em termo homólogos, 22,9% e 2,3% face a mês de janeiro. Tal evolução anulou o “acréscimo em cadeia observado” no mês anterior.
“Face ao início de 2016, o desemprego registado baixou 39,9%, no correspondente a menos 227,7 mil pessoas, com descidas de 49,8% do desemprego jovem (-35,4 mil) e de 44,6% do desemprego de longa duração (-118,2 mil)”, acrescenta o IEFP.
Por outro lado, as ofertas de emprego recebidas ao longo de fevereiro “totalizaram 10.805, número inferior ao do mês homólogo (menos 0,7%) e ao do mês anterior (menos 13,7%)”. “As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo deste mês (dados do Continente) foram as seguintes: ‘Atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio’ (19,6%), ‘Alojamento, restauração e similares’ (16,2%) e ‘Comércio por grosso e retalho’ (11,0%)”. Tudo somado, ficaram por satisfazer 15.753 ofertas de emprego.
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