Há quatro portuguesas na lista das 2.000 maiores cotadas do mundo
Portugal é um dos 61 países representados no ranking da Forbes. O país originário do maior número de empresas (575) são os EUA, seguindo a China e o Japão.
Há quatro cotadas portuguesas entre as 2.000 maiores do mundo. Os nomes são, sem surpresa, os das maiores empresas que negoceiam na bolsa portuguesa: EDP, Galp, Jerónimo Martins e BCP. Em conjunto acumulam 41,6 mil milhões de dólares de capitalização de mercado, mas ficam longe das gigantes que lideram o ranking “Global 2.000” da Forbes.
A empresa portuguesa que aparece mais acima na lista, divulgada esta quinta-feira, é a EDP, no 633º lugar, com 613 milhões de dólares de lucros, 47,6 mil milhões em ativos e 14,1 mil milhões de capitalização. Na 778ª posição está a Galp Energia, com uma capitalização de 13,4 mil milhões.
A Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, entra no número 1.167 da lista, com uma capitalização de 9,9 mil milhões de dólares. Por último, também o banco BCP, liderado por Miguel Maya, está na lista, na posição 1.583, com uma capitalização de 4,2 mil milhões.
Portugal é um dos 61 países representados no ranking da Forbes. O país originário do maior número de empresas (575) são os EUA, seguindo a China (309) e o Japão (223). Ainda assim, a discrepância geográfica tem diminuído. “A distribuição parece muito diferente do que quando a Forbes começou a publica o Global 2.000, em 2003”, pode ler-se no ranking. “Nesse ano, os EUA contribuíram com 776 empresas, enquanto a China e Hong Kong tinham apenas 43”.
Quanto a setores, a banca e a tecnologia destacam-se. De acordo com o montante dos ativos, o Industrial & Commercial Bank of China lidera com quatro biliões. Seguem-se o JPMorgan Chase, o China Construction Bank, o Agricultural Bank of China e o Bank of America, que fazem com que os cinco primeiros lugares sejam ocupados por bancos.
No entanto, em termos de capitalização de mercado, a realidade é diferente e são as tecnológicas que lideram as quatro primeiras posições. A mais valiosa é a Apple, com uma capitalização de 961,3 mil milhões e apenas a 20 mil milhões da segunda classificada, a Microsoft. Logo a seguir, surgem ainda Amazon e Alphabet.
“Foi um ano de montanha russa para os mercados globais: as ações viram tanto grandes ganhos como perdas, com a volatilidade a aumentar, as tensões comerciais entre EUA e China a aquecerem, e muitas empresas a receberem o impulso da nova legislação fiscal norte-americana. O 17º ranking anual da Forbes das maiores empresas cotadas do mundo é um reflexo do estado da economia global de hoje: quem está no topo, quem está a crescer e quem já viu melhores dias“, acrescenta.
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