Seguradoras vão recusar cobertura a jogo, armas e nuclear
Grandes seguradoras ponderam restringir a venda de apólices de seguro a setores de atividade como as centrais a carvão e, mesmo, a nucleares, à indústria de armamento e ao jogo.
Algumas das maiores empresas de seguro europeias recusam-se a vender apólices a centrais a carvão e produtores de armamento. Uma seguradora holandesa pondera mesmo negar-se a cobrir empresas de jogo (gambling) e geradores de energia nuclear.
A ASR Nederland, através da sua área de gestão de ativos, já listou 243 empresas onde não realizará qualquer investimento devido ao perfil ético que apresentam, revela a Bloomberg. O grupo pondera agora utilizar aquela lista na área seguradora. “Estamos a debater internamente sobre se ainda se justifica segurar as empresas que são excluídas dos nossos investimentos com base na nossa política de investimento socialmente responsável”, afirmou Jos Baeten presidente executivo da ASR Nederland.
A Axa foi a primeira grande seguradora a recusar vender apólices de seguro a novas centrais de energia a carvão em 2017. No final do ano seguinte, a Zurich, a Munich Re, a Swiss Re, a Hannover Re e a Allianz seguiram o mesmo caminho.
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