Receios de uma recessão global fazem tremer Wall Street
Dados desanimadores da economia chinesa fazer aumentar os receios de uma recessão global. Os investidores aguardam também o anúncio de estímulos monetários. Os índices de referência abrem em baixa.
Wall Street arranca a segunda sessão da semana em baixa, depois de dados desanimadores da economia chinesa fazerem aumentar os receios de uma recessão global. O setor tecnológico é dos mais penalizados nesta sessão, bem como as fabricantes de chips, muito expostas ao comércio com a China.
Depois de na segunda-feira ser conhecido que as exportações chinesas caíram, é revelado que o índice de preços no produtor desceu também. Com os dados a apontar para um abrandamento da economia, os investidores aguardam também para que os bancos centrais anunciem pacotes de estímulos monetários.
Tendo em conta esta situação, o S&P 500 abriu a sessão a descer 0,25% para os 2.970,90 pontos. O industrial Dow Jones seguiu também a tendência, caindo 0,08% para os 26.813,38 pontos. E o tecnológico Nasdaq não foi exceção, sendo o mais penalizado, ao recuar 0,44% para os 8.052,23 pontos.
Os pesos pesados do setor tecnológico encontram-se em “terreno” negativo. A Apple recua 0,80% para os 212,46 dólares e a Amazon cai 0,97% para os 1.813,65 dólares. A Alphabet, dona da Google também cai, 0,44% para os 1.199,98, no dia em que é conhecido que Margrethe Vestager, conhecida por aplicar multas avultadas às tecnológicas, mantém a pasta da Concorrência na Comissão Europeia.
Entre as quedas destaque ainda para a Ford, que derrapa 4,92% neste arranque de sessão para os 9,08 dólares, depois da agência de rating Moody’s baixar a classificação da fabricante de automóveis, que está a passar por uma reestruturação, para a categoria “lixo”.
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