Dividendo da CGD para o Estado acima de 250 milhões? É “plausível”, diz Paulo Macedo

Questionado pelo ECO se a CGD pode vir a pagar um dividendo superior a 250 milhões de euros, é um cenário "plausível", considera Paulo Macedo. Mas banco tem vários requisitos para cumprir.

Questionado pelo ECO se a Caixa Geral de Depósitos (CGD) pode vir a pagar um dividendo superior a 250 milhões de euros, Paulo Macedo diz que é um cenário “plausível”. Mas o presidente do banco público tem vários requisitos para cumprir. Um deles é a não-oposição à distribuição de resultados por parte do Banco Central Europeu (BCE).

“A Caixa aprovou uma política de dividendos. A Caixa deverá pagar aos acionistas desde que cumpridos dez requisitos. Há uma diferença agora: dantes tinha de haver uma autorização do BCE, agora é uma não-oposição do BCE, o que reflete a evolução da Caixa”, sublinhou Paulo Macedo na apresentação das contas até setembro.

A CGD atingiu um lucro de 640 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Fixou no ano passado um payout entre 40% e 50%.

É neste cenário de mais lucros este ano que o CEO do banco público diz que é “plausível” que o valor do dividendo venha a ser superior aos 250 milhões de euros (40% do resultado obtido até agora).

“Se nós temos uma política de pagamento até 50%, se o payout for entre 40% e 50%, como dissemos no ano passado, se o valor sobre o qual incide é um resultado consolidado menos o valor das reservas obrigatórias, como alguém disse é só fazer as contas e ver no que dá”, referiu Paulo Macedo “Se quiser uma resposta curta, não tão longa: é plausível” que o dividendo venha a ser superior a 250 milhões.

Mas isto é uma matéria do acionista e também o conselho de administração do banco terá de deliberar, lembrou Paulo Macedo. E há outras condições.

(Notícia atualizada às 18h51)

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