Como vender uma casa em tempo recorde? Conheça cinco dicas
Para quem está a pensar vender um imóvel, há aspetos que devem ser tidos em conta na hora de colocar o anúncio. A Housefy deixa cinco dicas importantes para fazer negócio.
Embora já se fale num arrefecimento no mercado imobiliário, há quem acredite que o final do ano é uma boa oportunidade para vender casa. Mas, na hora de colocar o anúncio, há fatores importantes que devem ser tidos em conta, como a documentação e a valorização da casa. A Housefy, uma plataforma online de compra e venda de imóveis, está no mercado nacional há cerca de três meses e deixa cinco dicas que vão garantir um negócio.
Estamos num “período historicamente favorável” para quem quer pedir um crédito à habitação e, além disso, comprar casa é a quarta prioridade dos portugueses, revelou um inquérito. Com base nestes dois pontos e na experiência que tem no setor, a Housefy — que promete vender uma casa em apenas 60 dias, cobrando uma comissão fixa de 3.990 euros apenas se houver negócio — explica tudo o que deve fazer para vender rapidamente um imóvel.
- Os mil e um documentos necessários
O primeiro passo para vender rapidamente uma casa é ter reunida toda a informação necessária para o processo. Pode parecer uma tarefa simples, mas o vendedor deve ter vários documentos, tanto pessoais como do imóvel em questão. Da parte do proprietário é preciso ter o cartão de cidadão e, no caso de o imóvel pertencer a uma empresa, a certidão de Registo Comercial e os documentos de identificação dos representantes da empresa.
No que diz respeito ao imóvel em causa, o proprietário deve ter consigo a Certidão Permanente de Registo Predial, a Caderneta Predial, a Escritura, o Alvará de Licença de Utilização, as plantas (arrecadação, garagem, localização, anexos), o Certificado Energético e a Ficha Técnica da Habitação (só para imóveis posteriores a março de 2004).
- Certificado Energético
Outra dica tem a ver com o certificado energético, um documento obrigatório em Portugal desde 2013. Esta informação pode ser determinante para a venda de um imóvel, diz a Housefy. O certificado é obrigatório a partir do momento em que o imóvel é colocado à venda ou para arrendar e é com este documento que se avalia o desempenho energético do local de consumo.
A classe energética do certificado é determinada pela localização do imóvel, o ano de construção, se se trata de um prédio ou de uma moradia, o piso e a área, assim como a constituição das suas envolventes (paredes, coberturas, pavimentos e envidraçados). O mesmo está organizado por letras começando no A+ (muito eficiente) e terminando no F (pouco eficiente), sendo emitido por técnicos autorizados pela Agência para a Energia (ADENE).
- A importância dos detalhes
“A publicidade é a chave para qualquer negócio”, sublinha a Housefy. Isto porque é importante destacar e valorizar todas as características do imóvel. O primeiro passo é fazer um bom cartão-de-visita. Na hora de destacar o imóvel nas várias plataformas, é importante ter especial atenção a detalhes como a orientação solar, distribuição de espaços, número de metros quadrados e a localização do imóvel. É fundamental ser objetivo e minucioso na descrição: quanto maior a transparência, menor será o tempo de venda.
Além disso, o vendedor deve estar atento a notícias sobre a zona onde o imóvel está localizado, de forma a tirar partido de possíveis alterações ou eventos que possam valorizar o anúncio.
- A técnica internacional do home staging
Criada na década de 70, é considerada uma das mais importantes ferramentas de marketing imobiliário. O home staging é o processo de valorização do imóvel, ou seja, criando um cenário de sonho dentro de quatro paredes, tornando o imóvel mais atrativo. Quanto mais apresentável e atrativa for a casa aos olhos do cliente, maior é a probabilidade de fechar negócio.
Na hora de aplicar esta técnica, é importante eliminar manchas de humidade ou arranjar torneiras e portas, tornando a casa o mais impessoal possível. Assim, quanto mais neutro o imóvel for, mais probabilidade terá de alcançar um maior número de interessados. E saiba que as casas desarrumadas podem levar o potencial comprador a assumir problemas de espaço, quando os mesmos poderão não existir. No dia das visitas, o imóvel deve estar o mais limpo e organizado possível, sendo que a luminosidade também deverá ter sida em conta como um importante aliado.
- Preço deverá ser ligeiramente acima do valor real
Neste ponto, contrariamente ao que a maioria das pessoas pensa, colocar à venda um imóvel com um valor exorbitante não faz sentido. O próprio CEO da Housefy explica que “o comprador aplica cada vez mais filtros à sua pesquisa” e, “se o imóvel não estiver dentro do valor de mercado, irá ficar para último”.
Assim, pode ser necessário pedir ajuda a um especialista imobiliário na hora de decidir o preço de venda. Isto porque este vai conhecer as variações do mercado, fazer uma avaliação da casa e definir um preço, que deverá ser ligeiramente acima do valor real da casa. Por exemplo, se o imóvel valer 230.000 euros, o preço a anunciar deverá ser de 235.000 euros, para que o comprador não seja dissuadido pelo preço e o vendedor mantenha o seu lucro expectável.
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