Subsídio de desemprego deve aumentar entre 3 euros e 7,6 euros. Máximo deve subir para 1.097 euros

O INE divulgou, esta sexta-feira, uma estimativa rápida da inflação média dos últimos 12 meses, permitindo o cálculo do novo valor do IAS e à boleia do subsídio de desemprego.

A partir do próximo ano, o valor mínimo do subsídio de desemprego deverá subir 3,04 euros para 438,8 euros, ficando o patamar máximo fixado nos 1.097 euros. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou, esta sexta-feira, os dados necessários para calcular o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) para 2020, deixando antever a evolução dos valores do subsídio de desemprego.

O INE já tinha publicado a estimativa das contas trimestrais nacionais, o que permite apurar a taxa de crescimento médio do PIB dos últimos dois anos: 2,35%. Esta sexta-feira, foi ainda divulgada uma estimativa rápida do índice dos preços no consumidor, que em conjunto com o indicador anterior possibilita o cálculo do novo valor do IAS que estará em vigor no próximo ano.

Com um salto médio do PIB acima dos 2%, diz a lei que acresce à inflação dos últimos 12 meses e sem habitação (0,24%) um quinto dessa taxa de crescimento da economia. Tudo somado, é possível estimar que, no próximo ano, o valor do IAS será fixado nos 438,8 euros, o que compara com os 435,6 euros em vigor em 2019.

IAS calculado, é possível apurar agora os tetos do subsídio de desemprego. O mínimo (equivalente a uma vez o IAS) sobe 3,04 euros para 438,8 euros. E o máximo (equivalente a 2,5 vezes o IAS) aumenta 7,6 euros para 1.097 euros.

O subsídio de desemprego corresponde a 65% da remuneração de referência, calculado na base de 30 dias por mês.

De notar que também os tetos do subsídio social de desemprego — para os que já esgotaram o subsídio normal ou não tenham os descontos suficientes para ter a prestação inicial — vão aumentar à boleia desta atualização do IAS: o mínimo passa para 351,04 euros (80% do IAS).

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