Tomás Correia propõe Paulo Pedroso para não executivo do Montepio
Ex-ministro poderá juntar-se aos 16 administradores, executivos e não executivos, do banco. Pedro Leitão está prestes a ter "luz verde" no banco, mas Luís Almeida está em risco na Mutualista.
O presidente demissionário do Banco Montepio, Tomás Correia, propôs o nome do ex-ministro socialista Paulo Pedroso para administrador não executivo do banco, segundo noticia esta sexta-feira o Público (acesso condicionado). A proposta foi feita esta quinta-feira na assembleia-geral extraordinária, onde Correia representava o maior acionista do Montepio, a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG).
Esta deverá ter sido a última AG de Tomás Correia, que abandona o banco a 15 de dezembro, e aproveitou-a para propor Pedroso. O socialista poderá juntar-se aos atuais 16 administradores, executivos e não executivos, incluindo os novos três novos aprovados durante a AG. Ficariam por preencher duas vagas no Conselho de Administração.
A reunião foi convocada para aprovar Pedro Leitão como próximo CEO do banco. O gestor está atualmente a ser avaliado pelo Banco de Portugal, que terá ainda de confirmar a idoneidade, mas o Público noticia que nas conversas de bastidores entre o banco e o supervisor, nas últimas semanas, poderá já ter sido dada “luz verde” verbalmente e condicionada à leitura da documentação entregue.
A confirmação de Pedro Leitão põe fim ao período conturbado na liderança do banco. No entanto, poderá estar prestes a abrir-se outro, desta vez na AMMG. O Público apurou ainda que o Banco de Portugal ainda não fechou o processo de investigação a Luís Almeida, um dos quatro administradores da Associação Mutualista que foram aprovados pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) em novembro.
Em causa estão decisões tomadas enquanto desempenhava funções de gestor executivo do Banco Montepio. Caso a investigação do Banco de Portugal seja desfavorável à idoneidade de Luís Almeida, será dado conhecimento à ASF, que poderá decidir afastar o gestor. Caso Luís Almeida não possa continuar na mutualista, restarão apenas três administradores, abrindo a porta a novas eleições.
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