Governador do Banco de Portugal é “um ator político da maior relevância”, diz Centeno
Mário Centeno tem sido apontado para o cargo de governador do Banco de Portugal, mas garante que não houve conversas no Governo sobre essa hipótese.
O ministro das Finanças defende que o governador do Banco de Portugal (BdP) não tem de ser um técnico, sendo que é um “ator político da maior relevância”, em entrevista à Visão (acesso pago). Mário Centeno tem sido apontado como uma possível figura para ocupar o cargo, mas questionado sobre o assunto garante que não houve conversas no Governo sobre essa posição.
O governador do BdP “conduz as políticas macroprudenciais, as políticas comportamentais, as políticas de supervisão, e depois participa na definição da política monetária do BCE”, aponta Centeno, traçando o perfil do cargo. O ministro das Finanças reitera, no entanto, que a decisão sobre a sua possível ida para o BdP “vai ser tomada a seu tempo, pelo Governo, e nessa altura seguramente o Governo explicará”.
Mário Centeno aponta ainda que não costuma “sofrer de ansiedade com coisas que vão aparecer várias semanas ou meses à frente na agenda”. Apesar de não fechar a porta a este cenário, Mário Centeno aponta que este não é o momento de fazer uma reflexão sobre o futuro, nem no Governo nem no Eurogrupo.
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