Depois do pior dia desde 1987, Wall Street recupera
Depois do maior mergulho em mais de três décadas, os mercados norte-americanos estão a recuperar na última sessão da semana. Os estímulos anunciados pela Fed animaram os investidores.
Um dia depois de afundar mais de 9%, com o Dow Jones a sofrer a maior queda intradiária desde 1987, as bolsas norte-americanas recuperam fôlego na última sessão da semana. A pandemia do coronavírus continua a condicionar fortemente as negociações, mas os estímulos anunciados pela Fed, para já, mitigam parte dos receios.
O S&P 500 sobe 5,22%, para 2.610,02 pontos. O Dow Jones avança 5,68%, para 22.405,19 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valoriza 5,67%, para 7.610,17 pontos. Apesar dos ganhos expressivos, estes não são suficientes para eliminar as perdas da sessão anterior, pelo que Wall Street continua a caminho da pior semana de negociações desde 2008.
Depois de um corte de juros “surpresa” na semana passada, em que a Fed reduziu a taxa diretora em 50 pontos base para um intervalo entre 1% a 1,25%, o banco central dos EUA anunciou uma injeção de 1,5 biliões no sistema financeiro e o alargamento das compras de ativos esta quinta-feira.
Os estímulos não chegaram para tranquilizar os mercados financeiros na altura, mas justificam parcialmente os ganhos desta sexta-feira. Contudo, a opção tomada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, de suspender as entradas nos Estados Unidos a todos os viajantes com origem na Europa (exceto Reino Unido), durante 30 dias, tem penalizado as bolsas, sobretudo as companhias aéreas.
Até ao momento, o novo coronavírus já fez quase cinco mil vítimas mortais e mais de 133 mil pessoas estão infetadas em todo o mundo. Em Portugal, há 112 casos confirmados de infeção.
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