Lucro da Martifer sobe para 23,5 milhões em 2019. Venda de ativos ajuda
Resultado líquido da empresa em 2019 subiu 1,3 milhões de euros face ao ano anterior, potenciado pelo impacto positivo da alienação de ativos na área das renováveis.
A Martifer registou em 2019 lucros atribuíveis ao grupo de 23,5 milhões de euros, uma subida face aos 1,3 milhões de euros alcançados no ano anterior, potenciados pelo impacto positivo da alienação de ativos na área das renováveis.
Num comunicado enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Martifer refere que os proveitos operacionais atingiram 266,9 milhões de euros, dos quais 138,1 milhões de euros na construção metálica, 97,5 milhões de euros na indústria naval e 33,4 milhões de euros na ‘renewables’ (renováveis).
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou 28,9 milhões de euros, face aos 15,2 milhões de euros registados no período homólogo anterior.
A Martifer salienta que a carteira de encomendas na construção metálica e na indústria naval ascendeu a 562 milhões de euros, “a mais robusta dos últimos seis anos”.
Em 2019, “o volume de negócios gerado fora de Portugal e exportações ascendem a 77% do volume de negócios total do grupo”, refere a empresa.
Já a dívida bruta comparável teve um decréscimo de 65 milhões de euros face a dezembro de 2018, para 154 milhões de euros e a dívida líquida comparável teve uma redução de 67 milhões de euros para 119 milhões de euros.
Na informação enviada ao mercado, a Martifer diz que o ano de 2019 “confirmou de forma clara a trajetória positiva imprimida com o novo ciclo no grupo, que se iniciou no ano anterior com a implementação do plano estratégico 2018-2020”.
“Quando se previa que 2020 seria o ano da consolidação deste caminho, o mundo foi afetado pela pandemia covid-19”, acrescenta, referindo que, “contudo, a força da estratégia que vinha a ser implementada desde 2018, permite olhar para este período com o discernimento necessário para poder tomar as decisões mais assertivas e deste modo, poder sair desta crise ainda mais reforçados”.
Assim, para este ano, o grupo perspetiva “consolidar o perfil exportador”, potenciando a capacidade industrial em Portugal para os mercados externos, “reforçar o peso do segmento naval no volume de negócios”, bem como continuar a apostar no segmento da ‘renewables”, “quer através da rotação de ativos, quer do aproveitamento de oportunidades em projetos eólicos e solares, nomeadamente com os leilões de energia”.
A Martifer prevê ainda, no segmento ‘oil & gas e O&M, “consolidar a trajetória de incremento do volume de negócios, em particular nas geografias de Angola e Moçambique”, e “potenciar a procura de novas áreas, em particular no setor da energia”.
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