Lisboa, Porto e Aveiro são as regiões mais competitivas de Portugal. Alentejo Litoral recua no índice
Os locais com maior competitividade do país situam-se no litoral, com destaque para Lisboa, Porto e Aveiro. O Alentejo Litoral já esteve acima da média nacional, mas caiu face ao passado.
A Área Metropolitana de Lisboa é, de longe, a sub-região mais competitiva de Portugal, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e que dizem respeito ao ano de 2018. O Alentejo Litoral, que inclui os locais onde está, por exemplo, a Autoeuropa, esteve acima da média entre 2015 e 2017, mas caiu em 2018.
“Os resultados de 2018 revelam que as sub-regiões com um índice de competitividade mais elevado se concentram no Litoral do Continente“, escreve o gabinete de estatística, assinalando que a Área Metropolitana de Lisboa (113,50) destaca-se por ter um índice significativamente “mais elevado” do que as restantes sub-regiões com valores superiores à média. É esse o caso da Área Metropolitana do Porto (105,98) e da Região de Aveiro (105,03).
Ao contrário do que aconteceu entre 2015 e 2017, em que esteve acima da média nacional, o Alentejo Litoral baixou em 2018 para os 97,03 no índice de competitividade, tendo deixado de ocupar o quarto lugar. Este foi ocupado pela sub-região do Cávado cuja competitividade subiu para os 97,92. Ainda nas sub-regiões com maior competitividade estão o Alto Minho, o Ave, o Oeste, a Região de Leiria e o Algarve (ver mapa).
Mapa da competitividade das sub-regiões em Portugal
Por contraste, “de uma forma geral, o interior continental e as regiões autónomas apresentavam um índice de competitividade mais reduzido em comparação com o Litoral continental“. Esse é o caso dos Açores, do Alto Alentejo e da Beira Baixa.
Este índice de competitividade tem em conta uma série de indicadores, tais como o PIB por habitante, a produtividade aparente do trabalho, a intensidade tecnológica da indústria e serviços, despesa de I&D (investigação e desenvolvimento) em percentagem do PIB, entre outros.
É na competitividade que as zonas do país apresentam uma maior disparidade em comparação com outras dimensão do desenvolvimento regional também estimadas pelo INE como índice de coesão e o índice de qualidade ambiental.
Unindo os três índices, que resultam no índice sintético de desenvolvimento regional, Lisboa continua no topo, seguido do Porto e do Cávado, Aveiro e Alto Minho. O Alentejo Litoral está longe do topo por ter piores desempenhos na qualidade ambiental e na coesão.
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