António Horta-Osório não exclui regresso a Portugal
De saída da presidência executiva do Lloyds Bank, António Horta-Osório não exclui voltar às origens e não "obrigatoriamente" ao setor da banca.
António Horta-Osório vai deixar a presidência executiva do britânico Lloyds em 2021 e não exclui um regresso às origens: “O meu futuro profissional (pós-Lloyds) está totalmente em aberto e obviamente não excluo Portugal”, afirmou o banqueiro ao Expresso (acesso pago), salientando mesmo que não vê “obrigatoriamente” um futuro “ligado para sempre à banca”.
“Sempre mantive uma relação muito estreita com o meu país, apesar de desempenhar funções executivas fora de Portugal há 15 anos”, apontou ainda Horta-Osório, que deixa o Lloyds após uma década a liderar o banco, período no qual a instituição foi alvo de uma profunda reestruturação e de uma intervenção do Estado britânico em 2011.
Para já, uma coisa está definida: “O que tenho como certo é que só abraço projetos em que acredito e com dimensão e desafios que me permitam continuar a ter enorme gosto no que faço e para os quais possa trazer vantagens comparativas.” E sobre o balanço dos anos que passou a comandar o Lloyds, o gestor garante o sentimento de “missão cumprida”.
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