Imparidades dão prejuízo de 11 mil milhões ao Santander

  • ECO
  • 29 Julho 2020

Banco liderado por Ana Botín registou os piores resultados de sempre, pressionado pelas imparidades realizadas para enfrentar a crise provocada pela pandemia.

O Santander teve os piores resultados de sempre. O banco espanhol, que detém o Santander Portugal, registou prejuízos de quase 11 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, penalizado por elevadas imparidades em resultado da Covid-19.

O banco liderado por Ana Botín explica os prejuízos avultados com uma revisão à avaliação dos seus investimentos, mas também aos ativos por impostos diferidos “dada a deterioração das perspetivas económicas por causa da Covid-19”. Estes dois efeitos custara 12.600 milhões de euros ao banco.

“Os últimos seis meses foram dos mais desafiantes da nossa história“, disse Botín na apresentação destes números, garantindo que estes prejuízos não tem impacto nem na liquidez da instituição, nem nos rácios de capital do banco. O rácio CET1 chegou ao final de junho nos 11,84%.

Mesmo com este resultado, o banco irá avançar com uma proposta para que seja entregue aos acionistas um dividendo sob a forma de novas ações. Cada um desses títulos terá um valor de 10 cêntimos.

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