Bancos pequenos têm até final de 2022 para repor rácios aliviados na pandemia
Supervisor nacional informou os bancos que estão sob a sua alçada que podem continuar a operar com um nível inferior aos da recomendação de reservas de capital até 2022, pelo menos.
Os pequenos bancos nacionais poderão continuar a operar com um nível inferior em termos de reservas de capital face ao que é exigido pelo Banco de Portugal até, pelo menos, ao final de 2022.
O supervisor liderado por Mário Centeno adiantou esta quarta-feira que permitirá aos bancos sob a sua supervisão direta “a reposição da reserva combinada de fundos próprios e do nível de “Pillar 2 Guidance” até, pelo menos, ao final de 2022”, acompanhando uma medida tomada pelo Banco Central Europeu (BCE) em relação às instituições financeiras significativas.
No mesmo sentido, o Banco de Portugal também revelou que não vai exigir o restabelecimento do requisito de cobertura de liquidez (LCR) até, pelo menos, ao final de 2021.
“Desta forma, o Banco de Portugal tem em vista reforçar a capacidade de financiamento à economia pelas instituições de crédito e a capacidade de absorção de perdas decorrentes da crise pandémica”, referiu a instituição em comunicado.
O supervisor conclui a nota dizendo que “continuará a monitorizar permanentemente a situação associada à pandemia de Covid-19 e ajustará a sua atuação se necessário e em estreita colaboração com as autoridades europeias”.
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