Um SUV com um toque desportivo. Hyundai pôs um N no Tucson
N Line vem reforçar a imagem desportiva deste SUV, mas também dotá-lo de algumas afinações que se traduzem numa condução mais apelativa. Tudo num modelo com alguma potência elétrica.
Há muito que a Hyundai provou que sabe fazer automóveis desportivos. Daqueles capazes de nos fazer acelerar os batimentos cardíacos ao mesmo tempo que nos colam as costas contra o banco. Não é difícil perceber quais são… estão identificados, regra geral, com uma pequena letrinha: um N. Mas, então, o que faz esse mesmo N colado num SUV como o Tucson?
Tal com outras fabricantes, também a marca sul-coreana decidiu ir buscar à divisão de automóveis de alto desempenho a designação com a qual procura dar um ar mais desportivo a modelos tradicionalmente familiares, que possam por nós nas estradas praticamente todos os dias. Um dos bafejados por esse look foi o Tucson, o SUV compacto atualizado há algum tempo mas que continua a apresentar bons argumentos.
É fácil perceber a inspiração mais desportiva deste Tucson N Line. No exterior há pára-choques com um desenho mais agressivo, uma grelha pintada de preto, bem como um par de óticas LED. E ganhou também jantes de maiores dimensões, também elas escurecidas, bem como uma dupla saída de escape que ajuda a passar a mensagem de que quem está ao volante quer um carro para a família mas capaz de um bons desempenhos, assim lhe apeteça.
Este mood mais desportivo continua num interior todo ele muito dark, polvilhado aqui e ali por alguns apontamentos de cor vermelha, como nos bancos que apesar de parecerem mais racing não descuram o conforto. E, claro, também algum alumínio, seja na caixa de velocidades, os pedais, ou uma cor de alumínio nos raios de um volante com boa pega.
Não é só estilo. Há mais
Mas este N Line não se fica pela aparência. Também houve mudanças na mecânica, especialmente na suspensão, que foi rebaixada mas não ao ponto de se tornar desconfortável, seja no dia-a-dia, seja numa longa viagem. Confere ao Tucson maior acerto nas curvas, permitindo desfrutar um pouco mais da potência debaixo do pé direito. Não são centenas de cavalos, muito menos um grande motor a gasolina. É um diesel dos pequenos, mas com um bónus.
A Hyundai pôs nesta versão o 1.6 CRDi já sobejamente conhecido e reconhecido, mas com um pouco mais de potência retirada de um pequeno sistema elétrico de 48 V. É um extra que gera 16 cv e 50 Nm de binário, que esta disposto a ajudar o condutor nas acelerações. Não transforma o SUV num foguete, mas ajuda bastante no dia-a-dia, na cidade — podendo ser monitorizado no sistema multimédia touch de 8 polegadas que flutua no centro do tablier. Em estrada aberta, é um Importante aliado para conter os consumos que, ainda assim, andam acima da fasquia dos 7l/100 km.
Os 136 cv desta versão são comandados por uma transmissão automática de dupla embraiagem e 7 velocidades, que faz bem a gestão da potência. Não há aquelas subidas de regime em que não se percebe porque é que não engrenou outra relação… não há nada disso. Há uma resposta sólida, com as recuperações a serem realizadas sem dificuldade, mesmo quando a velocidades já mais elevadas. Manter ritmos mais acelerados, com o cruise control, é tarefa simples para este Tucson.
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