Future.Works tem “agente de talento” para procurar oportunidades no mercado

Procuram oportunidades, desenham estratégias e dão conselhos. Estes agentes de talento são o braço direito do talento na procura de novos desafios no mercado.

Este agente ajuda-o a encontrar o seu próximo trabalho.Pixabay

Procurar oportunidades no mercado. Refazer currículos à medida das necessidades. Preparar entrevistas. Escrever cartas de motivação. Procurar emprego deixou de ser um “one human show”. A Future.Works acaba de lançar um novo produto no mercado: o “talent agent” estreia-se na área da tecnologia.

Baseado num conceito semelhante que já existe, por exemplo, no desporto e nas artes, este “agente de talento” é o braço direito de quem quer encontrar um primeiro ou novo trabalho. Só que “aqui, quem paga é o talento, e isso muda tudo”, começa por explicar Pedro Oliveira, cofundador e CEO da Landing.Jobs, criadora do projeto. “Ao longo do tempo fomos definindo melhor o que era a nossa visão que é a de um mundo onde as pessoas têm um maior controlo sobre as suas carreiras, e a nossa missão é ajudar as pessoas a construir as ferramentas tecnológicas para as ajudar a chegar lá”, explica o empreendedor.

O novo projeto funciona, por isso, como um “excelente complemento à Landing.Jobs“, uma plataforma de talento na área tecnológica, mas não se esgota aí. “Na Landing.Jobs mudámos milhares de vidas mas houve sempre pessoas que foram rejeitadas, que não conseguimos ajudar, que foram a entrevistas e não as prepararam, que são más na negociação salarial. Teres um agente muda tudo”, justifica.

Destinado a profissionais tech ou recém-graduados que procuram um novo emprego, os agentes de talento vão rever e ajudar a definir a estratégia de procura de emprego, “o que implica melhorar o CV, ajudar na procura da empresa e funções adequadas, prepará-lo para as entrevistas de trabalho, bem como para a negociação salarial”, assinala.

Por mais que no mercado se diga que não, há pessoas com dificuldade em encontrar trabalho em tecnologia, muitas vezes demoram três, quatro, cinco, seis meses. Com um ‘talent agent’ é uma questão de poucas semanas.

Pedro Oliveira

Fundador da Future.Works

“Os recrutadores no mercado de agências ou empresas, por mais que estejam preocupados com a experiência do candidato, estão na maior parte dos casos mais envolvidos com quem lhes paga. Aqui é o contrário e, claro, com um cariz de impacto social brutal, porque as pessoas são quem estamos a ajudar, e o foco está no talento. O que interessa é a pessoa”, assinala.

Desde o arranque do projeto, há poucas semanas, a Future.Works tem ajudado candidatos de Portugal mas também do Brasil, Nigéria, África do Sul e Itália, entre outros países, a procurarem e candidatarem-se a oportunidades no mercado. “Só comunicamos para pessoas no mundo tech mas, se nos aparecer alguém do mundo digital, perguntamos aos ‘talent agents’ se querem ajudar porque isto é um alinhamento de incentivos: o talento quer mudar de trabalho ou encontrar trabalho; o ‘talent agent’ é pago à cabeça mas só recebe a maior parte quando a pessoa é contratada”, explica Pedro Oliveira. “Teres um agente muda tudo. É um coaching mais operacional mas assegura toda a parte de estratégia de procura de trabalho, rever o conteúdo — CV, LinkedIn — ajudar nas candidaturas e nas cartas de motivação, preparar para entrevistas”, dá como exemplo o fundador.

No arranque, a Future.Works trabalha com quatro “agentes”. “Para já, tudo o que está no mercado, é sempre pago pelas empresas, e por isso o alinhamento está sempre desse lado. Depois, por mais que no mercado se diga que não, há pessoas com dificuldade em encontrar trabalho em tecnologia, muitas vezes demoram três, quatro, cinco, seis meses. Com um ‘talent agent’ é uma questão de poucas semanas”, assegura.

Com um preço base de lançamento de 100 euros à cabeça e de mais 300 quando o talento é contratado, os primeiros “match” entre agente e talento começaram em agosto e, por isso, a Future.Works regista agora os primeiros resultados, que “dependem muito da simbiose entre as duas partes”, alerta Pedro Oliveira.

Pedro Oliveira e José Paiva, cofundadores da Landing.jobs.Afonso Castella/Luma Visual Experience

Além dos “talent agents”, a Future.Works lança outros dois produtos a pensar nas ferramentas necessárias para os profissionais de tecnologia poderem assumir o controlo do seu futuro: “Career Coaches”, numa ótica de potenciar o talento, e “Re-Skill Into Tech”, numa perspetiva de “alimentar” em termos de competências. “O importante é resolver problemas mas, enquanto o ‘talent agent’ é mais para o talento, os outros dois projetos são para o lado do talento e o lado da empresa”, assinala o empreendedor.

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