Ainda não há estímulos mas negociações sustentam Wall Street
A época de resultados continua igualmente a centrar as atenções dos investidores. Mas a Intel afunda 11% após ter apresentados contas.
Há uma semana que as negociações para um novo pacote de estímulos orçamentais nos EUA estão a condicionar Wall Street. Mas apesar de ainda não haver acordo para os milhares de milhões de dólares em novos apoios às empresas e famílias, a expectativa está a sustentar os índices acionistas norte-americanos.
As principais bolsas arrancaram a sessão em alta, com os investidores a apostarem num acordo ainda antes das eleições presidenciais nos EUA, que estão marcadas para 3 de novembro. O industrial Dow Jones ganha 0,16% para 28.409,65 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 avança 0,33% para 3.464,90 pontos e o tecnológico Nasdaq soma 0,26% para 11.536,01 pontos.
Os democratas na Câmara dos Representantes e a Administração Trump têm negociado ao longo da semana um pacote de ajuda orçamental que a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, espera que ultrapasse os dois biliões de dólares. O secretário de Estado do Tesouro, Steven Mnuchin — que representa o lado dos republicanos e pretende diminuir o cheque –, afirmou esta quinta-feira que as conversações estão “quase lá”, sendo ainda necessário fechar alguns pormenores.
Além deste assunto, Wall Street tem ainda focado a época de resultados relativos ao terceiro trimestre do ano, que está a permitir perceber o impacto da pandemia nas empresas. Esta sexta-feira foi a vez de a Intel divulgar ao mercado receitas acima do esperado. No entanto, as vulnerabilidades no negócio de dados demonstradas geraram receios e as ações da empresa afundam 11%, para 48,03 dólares.
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