Acionista do Santa Clara suspeito de corrupção no Mundial 2022
Glen Laun, que detém 47,6% da SAD do Santa Clara, está envolvido nas investigações à atribuição do Mundial 2022 ao Qatar.
O acionista maioritário do Santa Clara está a ser investigado pelas autoridades francesas e brasileiras por ter sido o administrador de uma empresa envolvida num alegado esquema de corrupção para a atribuição do Mundial de 2022 ao Qatar, segundo revela o Público este domingo. Glen Lian Seng Lau é o dono da SAD do Santa Clara desde abril de 2017, não tendo ligações conhecidas ao futebol antes disso.
Em novembro de 2017, o singapuriano via-se envolvido numa suspeita levantada pelo site independente de jornalismo de investigação Mediapart com base nas investigações da justiça francesa e brasileira sobre a ligação entre a compra de ações da Veolia (multinacional francesa de gestão de água, energia e resíduos) pela Qatari Diar (uma subsidiária do fundo soberano do emirado Qatar Investment Authority) e o escândalo dos subornos pagos a elementos do comité executivo da FIFA para a compra de votos que deram a organização do Mundial 2022 ao Qatar.
De acordo com a investigação das autoridades francesas, Glen Lau terá sido uma das plataformas para os pagamentos aos membros da FIFA, utilizando as comissões escondidas que terão sido pagas na operação de compra e venda da francesa Veolia Environment.
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