Mesquita Nunes pede eleições antecipadas no CDS
Adolfo Mesquita Nunes quebrou o silêncio para pedir a realização de eleições internas no CDS. Num artigo de opinião no Observador, afirma que a atual direção não conseguirá resolver a crise.
Adolfo Mesquita Nunes assume a rutura com a atual direção do CDS, liderada por Francisco Rodrigues dos Santos, e pede eleições antecipadas no partido. Em artigo no Observador, o ex-deputado e ex-governante é claro: “Proponho ao partido realização de um Conselho Nacional urgente que discuta se deve devolver a palavra aos militantes através de um congresso electivo, se necessário em formato digital como há dias a Democracia Cristã alemã organizou. Em poucas semanas será possível fazer esse congresso, se o Conselho Nacional reunir já e assim o deliberar“.
Dois dias depois das eleições presidenciais em que o CDS esteve desaparecido, aparecendo Rodrigues dos Santos na noite eleitoral a tentar capitalizar uma vitória que foi de Marcelo Rebelo de Sousa, e na sequência de uma sucessão de sondagens que dão intenções de voto no partido abaixo de 1%, Adolfo Mesquita Nunes rompeu o silêncio ensurdecedor. “O CDS tem um problema de sobrevivência (…) O que fazer, então, num quadro de concorrência partidária, no meio de uma pandemia, e à beira de uma enorme crise que atirará milhares de famílias e empresas para situações de enorme vulnerabilidade?”
Mesquita Nunes aponta o que devem ser as prioridades do CDS, a resposta que tem de dar, especialmente em duas dimensões, na criação de riqueza e na luta contra a desigualdade. Mas, sem ambiguidade, pede a substituição da liderança do partido. “Sucede que diariamente se confirma que a atual direção do CDS não foi capaz de liderar esse projeto e essa estratégia, independentemente das boas intenções. A crise de sobrevivência que o CDS hoje atravessa não conseguirá ser resolvida com esta direção“.
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