Em duas semanas, Câmara de Lisboa deu mais de um milhão de euros em apoios
A segunda fase do Lisboa Protege recebeu mais de mil candidaturas, tendo 258 recebido os respetivos apoios.
Em menos de duas semanas, a Câmara de Lisboa (CML) já apoiou mais de 250 empresas da cidade com mais de um milhão de euros, através da segunda fase do programa Lisboa Protege, anunciou a autarquia esta sexta-feira. Entidades podem candidatar-se até ao final de março.
Desde que arrancou a segunda fase do Lisboa Protege, há dez dias, a CML recebeu 1.038 candidaturas de empresas interessadas nos apoios camarários, depois de terem perdido mais de 25% da faturação devido à pandemia. Desse universo, 258 receberam as respetivas ajudas, a fundo perdido, sendo os restaurantes (37%) e comércio a retalho (19%) a maior fatia.
Para serem elegíveis a estes apoios, as empresas têm de apresentar uma perda de faturação superior a 25%. Em comunicado, a autarquia detalha que, das candidaturas recebidas, 46% são referentes a empresas com quebras entre 25% a 50%, 34% perderam entre 50% e 75% da faturação e 20% têm quebras no negócio superiores a 75%. Santa Maria Maior, Arroios, Avenidas Novas e Misericórdia são as freguesias com mais pedidos.
A segunda fase do Lisboa Protege tem uma dotação de 20 milhões de euros e abrange novas atividades económicas, como indústrias criativas ou ginásios, cuja faturação esteja entre 500.000 e um milhão de euros. Para este escalão, o apoio previsto é de dez mil euros, sempre a fundo perdido.
Além disso, os novos apoios abrangem ainda empresários em nome individual, com contabilidade simplificada, cujo volume de negócios não exceda os 200.000 euros. Neste caso, o apoio a fundo perdido é equivalente a 2.000 euros.
As inscrições para o Lisboa Protege — cuja primeira fase distribuiu mais de 16 milhões de euros — continuam abertas até 31 de março. Esta semana, Fernando Medina anunciou que deverá arrancar uma terceira fase do programa.
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