Broseta Next Gen UE nasce para apoiar médias e grandes empresas
O novo projeto da firma, destinado às médias e grandes empresas, vai contar com uma equipa composta por cinco advogados de Portugal e nove advogados de Espanha.
A Broseta Next Gen UE é o mais recente projeto da sociedade de advogados Broseta. O objetivo principal é garantir que as organizações, públicas e privadas, sejam capazes de beneficiar devidamente dos estímulos criados pela União Europeia.
“Entre o desconhecimento e a inevitável burocracia, há muitas oportunidades desperdiçadas. O nosso objetivo passa por apoiar as empresas na identificação e captura de oportunidades para candidatura a fundos que permitam alavancar projetos de crescimento, modernização, inovação e internacionalização”, explicou à Advocatus Álvaro Roquette Morais, managing partner da Broseta Portugal.
Segundo o líder da Broseta em Portugal, o novo projeto pretende colocar know how e uma estrutura profissional com resultados comprovados ao serviço das empresas portuguesas, para que os fundos disponíveis possam ser aproveitados da melhor forma.
“Empresas e outras entidades que têm planos de investimento e que querem crescer, podem ter acesso a mecanismos de subvenção e também de financiamento e é aí que queremos estar: apoiando com uma estrutura profissional e capacitada, que beneficia de sinergias com as equipas de Espanha que têm competências específicas para a gestão destes projetos”, acrescenta.
O Broseta Next Gen UE surgiu devido aos mecanismos de apoio e financiamento previstos e por isso a firma entendeu que seria de aproveitar todo o know how que têm na assessoria a clientes de média e grande dimensão, apoiando-os nos processos de identificação, desenho e candidaturas a subsídios, incentivos e financiamento ao nível das regiões, do Governo central e da União Europeia.
“Desde o final do ano passado que temos vindo a preparar uma equipa em Portugal para podermos apoiar de forma consequente e ágil as empresas a maximizarem as oportunidades oferecidas pelo orçamento de longo prazo da UE, juntamente com o NextGenerationEU, o instrumento temporário concebido para impulsionar a recuperação económica neste período pós-pandemia”, explica Álvaro Roquette Morais.
O novo projeto é destinado às médias e grandes empresas que tenham objetivos de investimento a médio prazo superiores a cinco milhões de euros. “Tipicamente, em Espanha, a Broseta olha para empresas com projetos acima de 10 milhões, mas o nosso mercado tem uma dimensão mais reduzida”, sublinha.
Segundo o líder da Broseta, em Portugal existem oportunidades de assessora projetor ao nível da indústria, infraestruturas, inovação digital, agropecuária e agroindústria, mas não só. Para Álvaro Roquette Morais, os eixos da transição climática, transição digital e da reindustrialização têm verbas disponíveis para apoiar bons projetos de investimento.
“As próprias autarquias têm aqui uma oportunidade evidente para realizar investimentos importantes, sobretudo as do interior. Profissionalizar a maximização destes apoios é um imperativo nacional. Temos que agir”, reforça.
Equipa de Portugal e Espanha unidas
Um projeto como o Broseta Next Gen UE vai envolver várias áreas de prática da firma espanhola. Apesar de a área predominante ser de direito público, sobretudo ao nível da contratação pública, o projeto vai contar também com o envolvimento dos departamentos de direito comercial, societário, laboral e fiscal.
Em Portugal, a equipa destacada para o projeto conta com cinco advogados que desde o final do ano estão em estreito contacto com a equipa espanhola, que tem nove advogados dedicados a este projeto, a que se soma toda a equipa da Biconsulting em Espanha, uma empresa especializada em consultoria de fundos, e que tem vinte anos de experiência e resultados.
Todos estes advogados compõem assim uma equipa ibérica “única” liderada pela sócia Nuria Arenas. “Advogados portugueses e espanhóis, preparados, apoiados por uma equipa de consultoria de excelência, capaz de oferecer projetos integrados e multidisciplinares com o foco de gerar valor“, nota o managing partner.
Uma equipa “única” que se uniu numa época também “única”, a de uma pandemia. Mas para Álvaro Roquette Morais esta foi a altura indicada para lançar o projeto. “Estamos perante uma pandemia, um evento ímpar, catastrófico, que em Portugal abriu feridas económicas e sociais profundas que levarão anos a cicatrizar. Precisamos, evidentemente, de respostas também elas ímpares, e se temos oportunidade de garantir apoios e financiamento para projetos, não devemos fazer tudo para aproveitá-los?”, questiona.
Uma coisa é certa, o feedback que tem recebido tanto em Espanha como em Portugal tem sido muito positivo. “Estão a ser trabalhados bastantes leads ao nível da preparação de processos para se poder atuar, assim que abram as candidaturas a incentivos e a financiamento. Estamos a falar de projetos ao nível das autarquias, das autonomias e também de empresas. Em Portugal temos tido já bastantes contactos de entidades, portuguesas e espanholas, interessadas“, acrescenta.
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