Ciberataques e roubos de dados no topo das preocupações dos gestores

Os ciberataques (56%), a perda de dados (49%) e o risco regulatório (46%) são as três maiores preocupações para os gestores de empresas, de acordo com um inquérito global da Willis Towers Watson.

Com a pandemia e a mudança forçada das práticas de trabalho, os ciberataques e roubos de dados são os principais riscos que os gestores das empresas enfrentam atualmente, concluiu um inquérito global da Willis Towers Watson, feito em parceria com a Clyde&Co.

Entre as cinco maiores preocupações para os líderes das empresas estão os ciberataques (56%), a perda de dados (49%), o risco regulatório (46%), os riscos de saúde e segurança (41%) e o risco de pedidos de indemnização por parte dos colaboradores (38%).

O estudo abrangeu o Reino Unido, a Europa, a região Ásia-Pacífico e os EUA. E concluiu também que o aumento das vulnerabilidades no que toca a eventuais fugas de dados resultou da mudança súbita para novos procedimentos e sistemas devido à chegada da Covid-19. Ou seja, o teletrabalho não trouxe só comodidade: criou também um ambiente fértil para os cibercriminosos.

Mas não é só a cibersegurança que figura entre as preocupações dos gestores. Numa altura em que a diversidade nos Conselhos de Administração é cada vez mais uma exigência nas empresas, o risco regulatório e de litígio impõe-se como um desafio para as organizações.

Distribuição geográfica dos inquiridos neste estudo:

Fonte: Willis Towers WatsonWillis Towers Watson

As preocupações previstas com a insolvência das empresas é bastante menor neste estudo do que a manifestada na versão anterior, apesar de existir uma especulação em torno do surgimento de uma potencial onda de falências.

Para Jorge Tobias, associate director – corporate risk&broking da Willis Towers Watson, num ano particularmente desafiante, este estudo é “uma fonte de informação relevante para melhor compreender de que forma os riscos como ataques informáticos ou de violação de dados, entre outros, podem afetar as organizações e marcar a agenda dos decisores num curto prazo.

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