G7 critica Rússia, China e Irão
Países do G7 estão “muito preocupados” pela “atitude irresponsável e desestabilizadora” da Rússia, em particular na Ucrânia, com as liberdades fundamentais na China.
As potências do G7 manifestaram-se esta quarta-feira “muito preocupadas” pela “atitude irresponsável e desestabilizadora” da Rússia, em particular na Ucrânia, e apelaram à China a respeitar os direitos humanos e liberdades fundamentais em Xinjiang e Hong Kong.
Num comunicado comum publicado após a sua primeira reunião presencial em mais de dois anos, os chefes da diplomacia da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e do Reino Unido também apelaram ao Irão a libertar os binacionais detidos de forma “arbitrária”.
Ainda numa referência à Rússia, também manifestaram o interesse em estabelecer relações “estáveis e previsíveis”, mas sublinharam o seu compromisso para “estimular as capacidades coletivas” dos países aliados no G7 para “dissuadir” o atual comportamento do Kremlin, que “ameaça a ordem internacional baseada em regras”.
Sobre a China, os chefes da diplomacia, e ainda a União Europeia, referiam desejar que o país asiático participe “de forma construtiva” na cena internacional “enquanto grande potência e economia, com uma avançada capacidade tecnológica”.
“É do interesse de todos, incluindo da China, a adoção de medidas contra os desafios globais, incluindo as alterações climáticas e a perda de biodiversidade”, assinalam as conclusões do encontro.
O comunicado também destaca a importância da cooperação com Pequim para “promover a recuperação económica face ao covid-19, apoiar a luta contra a atual pandemia e prevenir outras futuras”.
Para mais, foi ainda explícito o seu apoio à participação de Taiwan nos fóruns da Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar da oposição da China, sublinhando que este organismo internacional que deverá manter um “papel central” nas medidas de segurança sanitárias globais.
Os países ricos do G7 também se comprometeram em apoiar financeiramente o sistema Covax de partilha de vacinas anti-covid “para permitir uma distribuição rápida e equitativa” das doses, mas sem anunciar uma ajuda suplementar.
No comunicado final, os chefes da diplomacia afirmam que “é necessário reconhecer um suficiente financiamento” para os mecanismos internacionais, após a OMS ter manifestado inquietação pela ausência de fundos disponíveis.
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