Planos de benefícios flexíveis aumentam 20% nas empresas de nearshore. Planos de pensões crescem 5%
Entre os benefícios prioritários para as empresas implementarem estão os benefícios flexíveis (60%) e os programas de apoio à saúde mental (50%), revela o relatório da Aon.
A pandemia da Covid-19 veio reforçar a necessidade de proteção e promoção do bem-estar entre os trabalhadores. Face a 2020, as empresas de nearshore que disponibilizam planos de benefícios flexíveis e planos de pensões aumentaram, respetivamente, 20% e 5%.
A conclusão é do relatório “Nearshore Portugal – Tendências na Gestão de Talento”, desenvolvido pela Aon, em conjunto com a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) e a Experis, com o objetivo caracterizar a gestão de recursos humanos das empresas de nearshore em Portugal, organizações que prestam serviços para o mercado externo.
Com a pandemia mundial os benefícios prioritários para as empresas implementarem passaram a ser os benefícios flexíveis (60%) e os programas de apoio à saúde mental (50%), seguidos da aquisição de mobiliário de escritório (33%), dos programas de apoio à saúde física (30%) e da aquisição de tecnologia adicional (27%), indica ainda o estudo.
As empresas que preveem alterações às suas políticas de compensação, e que ainda não as implementaram, irão incluir nos seus programas planos de benefícios flexíveis (31%), planos de pensões (17%) e seguros de vida (11%).
Já ao nível das políticas de saúde e bem-estar, as empresas inquiridas pretendem vir a implementar no curto prazo iniciativas como walking meetings (63%), desafios de contagem de passos, de perda de peso/condicionamento físico e incentivos de ida a pé ou de bicicleta para o trabalho (todos com 53%), assim como programas de cessação tabágica (50%).
Embora a pandemia tenha despoletado alguma consciencialização por parte das empresas para a necessidade de apostar mais na proteção e bem-estar dos seus colaboradores há ainda muito trabalho por fazer neste campo. Há uma “ação pouco expressiva do mercado na disponibilização de benefícios”, considera Joana Brito, HR solutions senior consultant da Aon Portugal, citada em comunicado.
“Os planos de pensões deveriam ser prioritários, face à sobrecarga que o sistema social nacional poderá vir a sentir com o impacto económico da Covid-19, bem como à procura das pessoas por maior estabilidade e qualidade de vida proporcionadas pelo empregador”, diz.
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