Amazon pede ajuda às redes sociais para combater falsas avaliações de produtos
“Precisamos que as empresas de redes socais, cujos serviços estão a ser usados para criar avaliações falsas, invistam em sistemas de controlo de fraude", diz a empresa liderada por Jeff Bezos.
A gigante norte-americana de comércio eletrónico Amazon pediu colaboração às empresas de redes sociais para combater as falsas avaliações que abundam na Internet e que promovem ou afundam determinados produtos.
A empresa liderada por Jeff Bezos apelou, embora sem citar diretamente, a plataformas como o Facebook, Twitter, Instagram ou YouTube para que colaborem na luta contra as falsas avaliações, considerando esta “uma batalha de toda a indústria”.
“Temos que trabalhar juntos para conseguir avançar mais rapidamente neste campo”, destacou a gigante do comércio eletrónico numa nota publicada no seu blogue.
As avaliações falsas não são apenas publicadas por utilizadores individuais, que inventam experiências com determinado produto que não compraram, existindo todo um mercado de compradores e vendedores especializados e dedicados a este tipo de serviços.
A contratação destas operações pode servir para desencadear críticas positivas e, assim promover determinado produto, mas também para inundar de comentários negativos e afundar produtos da concorrência.
A Amazon revelou que nos primeiros três meses do ano foram identificadas e denunciados nas redes sociais mais de mil grupos em que foram realizadas operações desta natureza, mais do triplo dos cerca de 300 grupos encontrados durante o mesmo período de 2020.
A empresa de Seattle, no Estado de Washington, criticou ainda que após a reclamação sobre este tipo de grupos nas redes sociais, o tempo levado para fechar os grupos é de cinco dias em média, algo que considera excessivo, embora há um ano fosse de 45 dias.
“Precisamos que as empresas de redes socais, cujos serviços estão a ser usados para criar avaliações falsas, invistam proativamente em sistemas de controlo de fraude e falsidade para trabalhar connosco e impedir estas atuações e fazer com que os consumidores se sintam mais seguros a comprar”, salientou a Amazon.
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