Justiça acredita que Bruno Macedo era o testa de ferro de Luís Filipe Vieira

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

De acordo com o despacho do MP, Bruno Macedo é descrito como testa de ferro de Luís Filipe Vieira. Em causa abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento.

O Ministério Público (MP) acredita que o empresário de futebol Bruno Macedo participou num esquema fraudulento, com vista a beneficiar o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, em prejuízo do clube lisboeta e do Estado português, entre outros.

De acordo com o despacho do MP, Bruno Macedo é descrito como testa de ferro de Luís Filipe Vieira, que foi detido no âmbito de uma investigação a negócios e financiamentos suscetíveis de configurar “crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento”.

“Apurou-se ainda que, nos anos de 2015 e 2016, a SL Benfica SAD realizou pagamentos diretos à Master International FZE no montante global de 2.636.362,62 euros, sendo que tais ganhos foram mobilizados, na sequência do acordado entre Luís Filipe Vieira e Bruno Macedo, para, pelo menos em parte, virem a beneficiar as sociedades do Grupo de Luís Filipe Vieira”, acusa o MP.

De forma a “ocultar a origem dos fundos nas contas da Master”, indica o despacho, os suspeitos acordaram utilizar outra estrutura societária, constituída na Tunísia, “forjando a existência de faturação emitida por esta à Master, de forma a justificar a circulação de fundos”.

A investigação do MP apurou ainda que a Master International FZE, utilizada por Bruno Macedo para recebimento de ganhos obtidos com a intermediação de futebolistas, serviu para “parquear uma mais-valia” gerada com a transferência dos paraguaios Derlis González e Cláudio Correa.

“A qual se estima no montante de 1.280.000 euros, valor que deveria ter sido refletido como um ganho nas contas da SL Benfica SAD, e no seu beneficiário final como rendimento em IRS, o que não aconteceu”, sustenta o despacho de pronúncia.

Bruno Macedo e Luís Filipe Vieira são duas das quatro pessoas detidas na quarta-feira, suspeitos de estarem envolvidos em “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.

Em causa estão “factos ocorridos, essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente” e suscetíveis de configurem “crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento”.

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Ministério Público pede prisão preventiva para Vieira

  • ECO
  • 8 Julho 2021

O despacho do MP propõe ainda que Luís Filipe Vieira deixe de exercer funções como presidente do Benfica.

O despacho de indiciação do Ministério Público (MP), a que a TVI teve acesso, indica que o procurador Rosário Teixeira não te dúvidas do perigo de fuga de Luís Filipe Vieira e pede por isso prisão preventiva para o presidente da SAD do Benfica, detido esta quarta-feira. Para fundamentar esta medida de coação, o MP assinala as frequentes deslocações do presidente do Benfica para fora do país e a fortuna que terá no estrangeiro.

O Ministério Público defende que, atendendo à dimensão dos factos que se indicia terem sido praticados, entende que sejam impostas medidas de coação diferentes da simples sujeição a TIR [Termo de Identidade e Residência] — a mais leve de todas as previstas nas leis penais — defendendo mesmo a aplicação da medida de prisão preventiva. Manuel Magalhães e Silva, advogado de Vieira, confirma essa pretensão do MP.

O despacho defende ainda que Luís Filipe Vieira, mesmo que não seja detido, deixe de exercer funções como presidente do Benfica, enquanto decorrer o processo, dados os perigos de continuação da atividade criminosa e de perturbação do inquérito. Cabe agora a Carlos Alexandre, o juiz de instrução, validar ou não a proposta de Rosário Teixeira.

No processo estão a ser investigados, pela Autoridade Tributária, crimes de burla qualificada, abuso de confiança agravada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada, que já resultou na detenção de Luís Filipe Vieira, o empresário José António dos Santos, o filho Tiago Vieira e Bruno Macedo. Serão todos ouvidos pelo juiz Carlos Alexandre, em princípio, esta sexta-feira.

 

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Ageas e BPI VeP as mais ativas dos fundos de pensões no 1º trimestre

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2021

Montantes sob gestão de seguradoras e sociedades gestoras cresceram 12% face a março de 2020, as contribuições encolheram perto de 20% e as pensões pagas avançaram quase 7% no conjunto do mercado.

As contribuições para fundos de pensões recuaram perto de 20% em termos homólogos face ao primeiro trimestre de 2020, com o incremento nas empresas de seguros a mostrar-se insuficiente para compensar a quebra observada entre as sociedades gestoras, indicam estatísticas da ASF até março deste ano.

Entre as seguradoras que gerem fundos de pensões, a BPI VeP teve o trimestre mais auspicioso em termos de contribuições, sendo também a que mais desembolsou em pagamentos. No segmento específico das Sociedades Gestoras de fundos de pensões e reforma (SGFP), a entidade do grupo Ageas continua líder em montantes geridos e volume de pensões pagas.

Os montantes geridos cresceram acima de 12% no agregado dos segmentos (SGFP – Sociedades Gestoras de Fundos de Pensões e Empresas de Seguros), totalizando cerca de 23,36 mil milhões de euros no final de março, sendo que deste total, 19,32 mil milhões representavam a carteira de 10 sociedades gestoras e pouco mais de 4 mil milhões de euros estavam sob gestão de nove seguradoras, indicam os dados disponíveis no novo canal de estatísticas da Autoridade de Supervisão (ASF).

Embora com menor peso no índice de montantes geridos, a SGF, entidade que tem como acionistas de referência sindicatos da banca e da aviação civil, foi a que mais cresceu (+24,7% face a março de 2019), enquanto a SGFP do grupo Ageas confirma a carteira mais volumosa do setor, gerindo 6,42 mil milhões de euros (+15,1% acima de período em 2020).

Fonte: ASF. Tratamento de dados: ECOseguros.

Confortavelmente primeira entre as seguradoras no que respeita a montantes geridos está a BPI Vida e Pensões (BPI VeP). A companhia controlada pela catalã VidaCaixa destacou-se no crescimento das contribuições dos associados (+465% face a março de 2020), reunindo 90% do investimento recolhido por nove seguradoras que gerem fundos de pensões, explicando a subida superior a 300% no valor captado em conjunto pelas companhias que constam do índice.

Segunda na variação percentual, embora menos representativa na coleta, a Real Vida apresenta aumento de quase 124% nas contribuições, mantendo-se a segunda em valor de coleta nos produtos de pensões e reforma.

Entre as sociedades gestoras, a GNB SGFP destacou-se nas contribuições recolhidas, mas o destaque em termos relativos pertenceu à SGF, com variação homóloga de 70% até aos 2,26 milhões de euros no trimestre considerado.

Fonte: ASF. Tratamento de dados: ECOseguros.

 

Por tipo de fundos, a quebra nas contribuições foi generalizada, rondando 19% na variação acumulada (1T 2021/1T 2020), com recuo de 21,6% nos fundos de pensões fechados, -13,6% nos fundos abertos e menos 9,1% nos PPR (Planos Poupança Reforma).

Quanto ao montante de pensões pagas no período entre janeiro e março (+6,8% face a igual trimestre do ano passado), Ageas SGFP, CGD Pensões e GNB SGFP, pela mesma ordem de importância no segmento das SG, desembolsaram juntas 141,42 milhões de euros, correspondendo a cerca de 75% dos pagamentos das sociedades gestoras aos associados e beneficiários dos fundos de pensões e reforma.

Entre as empresas de seguros, BPI VeP, Real Vida e CA Vida, pagaram juntas 27,5 milhões de euros, ou 95% do desembolso total das seguradoras no trimestre, período em que a Zurich Vida mais do que duplicou montantes pagos (+123%, para 50 mil euros) e a Victoria Vida, com o declínio mais acentuado (-74,5% face a março 2020), registou saída de 67 mil euros.

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Lloyds Banking multado em mais de 100 milhões no seguro habitação

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2021

Seguradoras do grupo bancário falharam durante anos, a cada renovação do seguro, com a obrigação de prestar informação clara para clientes e de cumprirem condições contidas em milhões de apólices.

A divisão de seguros do Lloyds Banking Group foi multada pelo regulador financeiro em montante equivalente a 105,3 milhões de euros por manter informação enganosa em milhões de renovações de seguro habitação, durante um período compreendido entre janeiro de 2009 e novembro de 2017.

Segundo decisão divulgada pela Financial Conduct Authority (FCA), entidade de supervisão prudencial e comportamental do Reino Unido, a multa de 90,69 milhões de libras esterlinas implica as sociedades Lloyds Bank General Insurance Limited, St Andrew’s Insurance Plc, Lloyds Bank Insurance Services Limited e Halifax General Insurance Services Limited. Estas entidades (todas do grupo Lloyds Banking e identificadas no processo pela sigla LBGI) falharam, em cada renovação do seguro, com a obrigação de serem claros, de tornar a linguagem compreensível ao consumidor comum e de cumprir com informação constante documentação fornecida aos titulares de cerca de nove milhões de apólices de habitação (coberturas de imóvel e recheio).

No final do período indicado no processo sancionatório (novembro 2017), o grupo Lloyds Banking contava 18 milhões apólices de habitação em carteira. Posicionando-se como o segundo maior operador de seguro casa no Reino Unido (com 12,3% de quota de mercado), o montante total de prémios habitação recolhido entre os seus clientes ascendeu, em 2017, a cerca de 713 milhões de libras, documenta a FCA.

De acordo com relatório divulgado em setembro de 2020 pela mesma Autoridade, após uma investigação a práticas de preços de seguros, a FCA comprovou que os prémios de seguro aumentavam todos os anos no momento da renovação (um exercício comum em que as seguradoras procuram recuperar eventuais perdas incorridas durante a vigência do contrato). Em resultado, os segurados mais fiéis acabaram por pagar significativamente mais do que os clientes que, iniciando novos contratos, tiveram descontos que são típicos na dinâmica concorrencial do mercado.

Citado num comunicado do Supervisor, Mark Steward, responsável executivo com o pelouro da fiscalização na FCA, afirma: “As companhias devem assegurar que as suas comunicações com os clientes são claras, justas e não enganosas. A LBGI não assegurou que fosse esse o caso. Milhões de clientes acabaram por receber cartas de renovação afirmando que pagavam um preço competitivo que, afinal, não estava fundamentado e apresentava o risco de prejudicar seriamente os consumidores“.

Desperdiçando diversas oportunidades para retificar a comunicação escrita e emendar o comportamento face aos clientes, a LBGI informou aproximadamente meio milhão de clientes sobre um hipotético desconto baseado na sua ‘fidelidade’, mas também falhou nas benesses. A linguagem enganosa sobre tais descontos foi identificada e apenas retificada pelas seguradoras do grupo no decurso da investigação da FCA.

Dado que o LBGI acordou colaborar no processo conduzido pela Autoridade britânica beneficiou de um desconto de 30% na coima final que lhe foi aplicada. Sem esta atenuante prevista nos regulamentos sancionatórios da FCA, o grupo bancário teria sido multado em 129,55 milhões de libras.

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Wall Street pintado de vermelho pela variante Delta

Wall Street caiu quase 1% na sessão desta quinta-feira, acompanhando as perdas registadas nas bolsas europeias. A preocupação com a variante Delta dominou o sentimento dos investidores.

Os principais índices norte-americanos fecharam em terreno negativo esta quinta-feira, recuando de máximos históricos que têm alcançado consecutivamente, num dia em que as incertezas sobre a recuperação económica nos Estados Unidos afetaram o sentimento dos investidores. Em causa está a propagação da variante Delta, apesar dos esforços da vacinação.

O Dow Jones desvalorizou 0,75% para os 34.421,93 pontos, o Nasdaq cedeu 0,72% para os 14.559,79 pontos e o S&P 500 perdeu 0,86% para os 4.320,82 pontos. “Nós estamos efetivamente em recordes máximos, portanto não daria muita importância à ação dos mercados de hoje“, desvaloriza Oliver Pursche, analista da Wealthspire Advisors, à Reuters.

Esta quarta-feira, o presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, alertou que um aumento na variante “altamente infecciosa” (Delta) poderia colocar em causa a retoma económica nos EUA. Já esta quinta-feira Mathias Cormann, o novo secretário-geral da OCDE, alertou que novos surtos provocados pela variante Delta são um risco significativo para a recuperação da economia mundial, pedindo aos Estados para vacinarem o mais possível. “Novos surtos continuam a ser um dos maiores riscos descendentes em termos de uma recuperação económica sustentada“, disse Cormann à CNBC.

Os investidores acabaram por vender ativos de maior risco, como é o caso das ações, e refugiaram-se mais em ativos de menor risco, como é o caso da dívida norte-americana. A yield (taxa de juro) das obrigações dos EUA a 10 anos baixou pela oitava sessão consecutiva.

Entre as cotadas de Wall Street, o setor dos transportes foi um dos mais afetados por este ligeiro “sell-off” em Wall Street na sessão desta quinta-feira, assim como o setor financeiro. De notar que os grandes bancos norte-americanos vão arrancar na próxima semana a época de resultados relativa ao segundo trimestre, sendo que os analistas esperam um aumento dos lucros de 65%.

Outro dos fatores que influenciou negativamente a negociação bolsista foi o aumento dos pedidos de desemprego nos Estados Unidos. Esta subida, conhecida esta quinta-feira, é inesperada e é acompanhada por uma desaceleração do crescimento do emprego em território norte-americano.

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1,8 milhões de certificados digitais emitidos em Portugal

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

Os certificados começaram a ser emitidos em Portugal a 16 de junho e entraram em vigor em toda a União Europeia a 1 de julho.

Cerca de 1,8 milhões de portugueses já têm o certificado digital europeu, que será obrigatório nos hotéis e no alojamento local e no interior dos restaurantes dos concelhos de maior risco de covid-19, anunciou esta quinta-feira fonte oficial.

Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde adiantaram à agência Lusa “que já foram emitidos cerca de 1,8 milhões de certificados” que atestam que o seu portador foi vacinado contra a covid-19, efetuou um teste com resultado negativo ou já recuperou da infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho e entraram em vigor em toda a União Europeia em 1 de julho, com o objetivo de facilitar a livre circulação dos cidadãos nos Estados-membros de forma segura durante a pandemia.

Além deste objetivo, em Portugal este comprovativo tem outras funcionalidades, tendo o Governo anunciado, após o Conselho de Ministros, que o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local em todo o território continental vai passar a estar sujeito à existência do certificado ou de teste negativo por parte dos clientes.

Além disso, os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado vão passar a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à covid-19 a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana para refeições no interior.

A medida aplica-se apenas às mesas no interior dos restaurantes, segundo referiu a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

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Jogadores de futebol vão sensibilizar jovens para vacinação na nova campanha do Governo

  • Tiago Lopes
  • 8 Julho 2021

O Governo lançou uma campanha em conjunto com a Liga Portugal com o objetivo de sensibilizar os mais jovens para a importância da vacinação.

“Tu estás em jogo: vacina-te!”. É sob este lema que o Governo e a task force esperam conseguir influenciar a população mais jovem a ser vacinada.

A campanha foi lançada esta quinta-feira e é acompanhada de uma imagem com um grafismo bastante diferente da comunicação visual que tem vindo a ser feita nas várias campanhas de sensibilização para a vacinação contra a Covid-19.

A vacinação dos jogadores dos clubes de futebol da Primeira Liga vai iniciar-se esta sexta-feira, e o Governo quer aproveitar o momento para passar a mensagem a um target mais jovem da importância de serem imunizados.

A estratégia desta campanha vai permitir o acompanhamento do processo de vacinação dos jogadores, onde vão ser dados vários testemunhos com o objetivo de sensibilizar as camadas mais jovens.

Esta é uma ação conjunta entre o Governo, a task force e a Liga Portugal. “A necessidade de sensibilizar os mais jovens para a vacinação é uma prioridade no combate à COVID-19. Por isso, o futebol, enquanto fenómeno mobilizador da sociedade, pode dar um contributo decisivo na transmissão de mensagens de saúde pública e no envolvimento dos jovens para a adoção dos comportamentos necessários para travar a transmissão do vírus e permitir que se alcance a tão desejada imunidade de grupo”, explica o Governo em comunicado.

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Covid-19: Apólice gratuita em Espanha já pagou 8,4 milhões a profissionais de saúde

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2021

Mais de 140 famílias de profissionais de saúde falecidos em consequência da doença receberam 4,3 milhões de euros. Outros 4,1 milhões foram subsídios por internamento hospitalar.

Um fundo solidário, constituído em março de 2020 e participado por 107 companhias de seguros, assegurou uma apólice gratuita a cerca de um milhão de profissionais de saúde que lutavam contra a emergência da pandemia (covid-19) em Espanha.

O fundo, que continua ativo, já pagou 8,4 milhões de euros em compensações, tanto pelo seguro Vida como em subsídios de hospitalização a cerca de cinco mil profissionais de saúde. De acordo com dados da associação espanhola do setor segurador (Unespa), as companhias pagaram 4,3 milhões de euros às famílias de 143 profissionais falecidos em consequência da Covid-19.

O capital segurado por cada falecido ascendeu a 30 mil euros, estimando-se que as compensações terão beneficiado cerca de 500 herdeiros legais dos profissionais falecidos por causa da doença.

De acordo com os números da Unespa, outros 4,1 milhões de euros foram pagos em indemnizações a título de subsídio de hospitalização a cerca de 4 490 trabalhadores de centros de saúde e residências que passaram por internamento hospitalar após serem contaminados pelo novo coronavírus. A cobertura de seguro destinada a pessoal dos centros de saúde e residências cessou a 31 de março de 2021, mas as pessoas (e herdeiros de falecidos) que cumpram as condições da apólice continuam a ter direito às prestações.

Este subsídio foi estabelecido em 100 euros diários no caso de internamento por tempo superior a 3 dias e por um máximo de duas semanas. Em resultado, os pagamentos oscilaram entre 400 e 1 400 euros, calculando-se que as indemnizações pagas rondaram 913 euros por internamentos com duração média de nove dias.

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Administrador da REN pede suspensão temporária de funções

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

O pedido justifica-se pela intenção da companhia de petróleo de Omã, OQ S.A.O.C., de vender a sua participação indireta na REN.

O administrador da REN Omar Al-Wahaibi pediu a suspensão temporária das suas funções no passado dia 7, com efeitos imediatos, no contexto da intenção da petrolífera de Oman de vender a sua participação na empresa.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a REN – Redes Energéticas Nacionais informa que “o Senhor Omar Al-Wahaibi comunicou à REN, no dia 7 de julho de 2021, um pedido de suspensão temporária das suas funções de administrador da REN, com efeitos imediatos, no contexto da intenção da OQ S.A.O.C. de vender a sua participação indireta na REN, já divulgada ao mercado”.

A OQ S.A.O.C, companhia de petróleo de Omã (Oman Oil), anunciou em 18 de maio que vai vender a sua participação indireta na REN, de 12%, segundo a última informação disponível, de acordo com um comunicado ao mercado.

Na nota enviada então à CMVM, a OQ, nova marca da Oman Oil, adiantou que pretende vender a sua posição na empresa portuguesa e que “abordou assessores financeiros e legais para colaborar na preparação da venda” através de ‘private placement’ (colocação privada).

“Nesta altura, nenhum processo específico foi iniciado e a OQ ainda está a considerar o formato em que a operação poderá ocorrer”, lê-se na mesma nota, em que acrescenta que também não há qualquer decisão quanto “à venda em si e às condições em que poderá ser implementada”.

“Por isso, qualquer venda da participação indireta da OQ na REN está sujeita a processos de aprovação internos e às condições de mercado consideradas adequadas” pelo grupo.

A REN tem como acionista maioritário a State Grid of China, com 25% do capital social, desde a privatização de 2012, seguida pela Oman Oil (12%), a Lazard Asset Management (7%), a Fidelidade (5,3%) e a Red Elétrica Internacional (5,0%).

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Confederação do comércio e serviços repudia medidas parcelares de desconfinamento

  • Lusa
  • 8 Julho 2021

A CCP "repudia totalmente esta decisão e insta o Governo a rever esta posição, adotando medidas iguais para todos os setores".

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) afirmou esta quinta-feira ser “totalmente incompreensível, e até mesmo aberrante” que o Governo considere válidos certificados de vacinação e testes de diagnóstico covid-19 apenas para alguns estabelecimentos comerciais.

“É totalmente incompreensível, e até mesmo aberrante, que sejam considerados válidos certificados de vacinação e testes de diagnóstico covid-19 apenas para segmentos de estabelecimentos, deixando outros de fora”, defendeu a confederação em comunicado divulgado após o anúncio das medidas decididas no Conselho de Ministros desta quinta-feira.

Assim, a CCP “repudia totalmente esta decisão e insta o Governo a rever esta posição, adotando medidas iguais para todos os setores”.

Os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado vão passar a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à covid-19 a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana para refeições no interior, decidiu esta quinta-feira o Governo, pondo fim ao encerramento obrigatório a partir das 15:30 aos fins de semana e feriados.

A medida, aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros, aplica-se apenas às mesas no interior dos restaurantes, segundo referiu a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, sendo o certificado digital ou o teste negativo exigido a partir das 19:00 de sexta-feira e aos fins de semana e feriados.

Para a confederação com as decisões hoje adotadas, “o Governo dá provas de incoerência e até de algum desnorte nas medidas aprovadas, já que têm uma lógica inversa à adoptada ao longo do último ano e meio”. Nos 33 concelhos com risco muito elevado, o comércio a retalho alimentar continuna obrigado a encerrar às 19:00 e o não alimentar às 15:30 aos fins de semana e feriados.

Refere a organização representativa daqueles setores que, de acordo com a informação divulgada, o Conselho de Ministros aprovou “medidas parciais no desconfinamento” no que respeita às diferentes tipologias de estabelecimentos do setor do comércio e serviços.

“Concordando que a exigência de apresentação de certificados de vacinação e testes de diagnóstico pode fazer sentido no atual contexto, correspondendo a algum equilíbrio entre proteção da saúde e o direito ao exercício das actividades empresariais, já não se vislumbra em que plano se justifica a discriminação entre tipologias de estabelecimentos comerciais ou de serviços ao consumidor“, salienta a CCP.

A confederação recorda ainda que as diferentes atividades de comércio e serviços adotaram “inúmeras medidas de proteção de consumidores e trabalhadores, cumprindo o conjunto de normas constantes dos respectivos códigos de boas práticas”. Estas atividades “convivem em geral num ambiente urbano de complementaridade e estas medidas vêm pôr em causa a recuperação harmoniosa dos vários setores”, conclui a CCP.

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Governo celebra contratos fiscais de investimento no valor de 803 milhões com 6 empresas

Os contratos foram celebrados com as empresas João de Deus & Filhos, Rauschert II, Repsol Polímeros, Siemens Gamesa Renewable Energy Blades, Tryba e Vila Galé Internacional – Investimentos Turísticos.

O Governo anunciou esta quinta-feira a celebração de contratos fiscais de investimento entre o Estado e empresas com vista a projetos de investimento que ultrapassam 803 milhões de euros. Os contratos foram celebrados com as empresas João de Deus & Filhos, Rauschert II, Repsol Polímeros, Siemens Gamesa Renewable Energy Blades, Tryba e Vila Galé Internacional – Investimentos Turísticos.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, estes contratos fiscais de investimento vão permitir a criação de 579 novos empregos e a manutenção de 1.592 postos de trabalho nestas empresas que “assim expandem a sua atividade”, disse no ministro da Economia, Siza Vieira, em conferência de imprensa.

“O Conselho de Ministros aprovou um conjunto de contratos de investimento de grande dimensão. É um conjunto muito significativo de investimentos que demonstram que o setor privado continua muito apostado em fazer investimentos, o que confirma uma tendência que já vem do ano passado. Em 2020 Portugal subiu no ranking europeu como o 10º destino europeu de atração de IDE e estes contratos de hoje, designadamento o contrato da Repsol para Sines, demonstram a continuação deste movimento importante”, disse Siza Vieira.

Depois do Conselho de Ministros, a Repsol anunciou em comunicado que vai investir 657 milhões de euros no seu Complexo Industrial de Sines. O investimento contempla a construção de duas novas fábricas para produzir materiais poliméricos de alto valor acrescentado, 100% recicláveis para as indústrias automóvel, farmacêutica, agroalimentar e outras, explicou a empresa, acrecentando ainda: “O Governo português considerou este projeto como sendo de potencial interesse nacional (PIN) e contratou incentivos fiscais ao investimento no valor de até 63 milhões de euros”.

O projeto empregará, na sua fase de construção, uma média de 550 postos de trabalho, atingindo um pico de mais de 1.000. Uma vez operacional, o aumento líquido de pessoal será de, aproximadamente, 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos.

“Com este investimento, que foi acompanhado desde o início pela AICEP, o Grupo Repsol torna-se um dos maiores investidores nacionais. A ampliação do Complexo Industrial de Sines é o maior investimento industrial dos últimos 10 anos em Portugal”, rematou a petrolífera espanhola em comunicado.

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Campilho sucede a Mascarelle como CEO das seguradoras Victoria

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2021

Após a demissão de Cyrille Mascarelle, os diretores gerais Carlos Suárez e Francisco Campilho passam a ser os administradores das companhias do grupo SMA em Portugal.

Francisco Campilho e Carlos Suárez passam de diretores gerais a administradores das duas companhias da mutualista francesa em Portugal.

O Grupo SMA, proprietária da Victoria Seguros em Portugal, anunciou a nomeação de Carlos Suárez e Francisco Campilho para Administradores desta companhia, acumulando Francisco Campilho também a função de Administrador-Delegado. Esta decisão foi tomada no Conselho de Administração da Victoria Seguros que decorreu na passada terça-feira, na sequência da demissão do até agora Administrador-Delegado Cyrille Mascarelle. Uma escolha de continuidade indica fonte do mercado segurador.

Esta decisão significa a passagem a passagem a administradores dos até agora diretores gerais da empresa, apontando fonte das companhias que “o conhecimento do mercado português irá decerto contribuir para o reforço e envolvimento da Victoria Seguros em Portugal”. Francisco Campilho está na Victoria desde 2004 e é diretor geral desde 2012 em parceria com Carlos Suárez que saiu da ASEFA em Espanha nesse ano para trabalhar em Portugal.

Desde 1930 no mercado de seguros em Portugal, a Victoria opera através da Victoria Vida e da Victoria Seguros. Oferece soluções os riscos de particulares e empresas, com especial destaque nas áreas de vida, saúde, transportes e imobiliário e construção. Em Portugal o grupo atingiu 125 milhões de euros e produção em 2020 e, como grupo, está em 14º lugar do ranking nacional.

O grupo mutualista SMA, proprietário da Victoria, atingiu 2,64 mil milhões de euros de prémios em 2020, com resultados líquidos de 75 milhões de euros. Tem mais de 4 mil colaboradores, 185 mutuários e perto de um milhão de contratos com clientes. Fora de França e de possessões francesas, está presente em Espanha através da ASEFA, tem a SMA Belgium e a Victoria em Portugal.

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