Cheias na Alemanha e Bélgica provocam mais de 120 mortos
O número de mortos provocados pelas chuvas severas na Europa ocidental já ascende a 120, de acordo com a imprensa internacional. É já considerado o fenómeno natural mais extremo em várias décadas.
Pelo menos 106 pessoas morreram na Alemanha e 20 na Bélgica, depois de as cheias “catastróficas” desta semana terem provocado aluimentos de terras, demolido estradas e casas, e provocado um rasto de destruição que não era visto na Europa há décadas. O fenómeno afetou ainda outros países, como a Holanda e a Suíça, e há centenas de pessoas desaparecidas.
As agências internacionais relatam um cenário desolador, marcado por resgates e evacuações. Comunidades inteiras foram devastadas pelas águas.
As imagens transmitidas pela Reuters a partir de alguns dos locais mais afetados mostram ruas totalmente alagadas, carros empilhados e entulho acumulado junto a estruturas em ruínas. Em muitas regiões não há eletricidade e as redes de comunicações estão inacessíveis. Escasseia água potável.
Este é já considerado o maior desastre natural na Alemanha dos últimos 60 anos. Na terça-feira, a Bélgica cumpriu um dia de luto nacional. O número total de vítimas, que já ascende a 120, deverá subir ao longo dos próximos dias.
Segundo o The New York Times, este tipo de fenómenos naturais extremos é um dos sinais mais visíveis das alterações climáticas, concretamente do aquecimento global provocado pela emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera. “Estudos mostram que estão agora a ocorrer com maior frequência”, escreve o jornal, que sublinha que uma atmosfera mais quente tem a capacidade para acumular mais humidade, provocando chuvas severas.
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