“Há abertura das empresas” para receber trabalhadores da Dielmar. Mas prioridade é continuar a trabalhar, diz autarca
Os esforços estão a ser concentrados em encontrar uma solução e que a Dielmar volte ao trabalho com os mesmos colaboradores. Ainda assim, se for necessário, há abertura para recolocar trabalhadores.
O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, José Alves, garante que, “se for necessário, há abertura” das empresas do concelho para recolocar os 300 trabalhadores da Dielmar. No entanto, sublinha, ao ECO, que a prioridade neste momento é ter a empresa a trabalhar, com os mesmos colaboradores.
Atualmente, está a ser colocado “todo o esforço no sentido” de ter a Dielmar a trabalhar, com os mesmos colaboradores, sendo que a empresa é das maiores empregadoras da região. Já “se eventualmente acontecer uma situação em que a fábrica não possa laborar, aí teremos que jogar na antecipação”, admitiu o autarca.
Os contactos “foram feitos no concelho e não para a mesma área”, detalhou José Alves. O Sindicato Têxtil da Beira Baixa já sinalizou que “não existe essa capacidade” das empresas da região receberem os trabalhadores, mas o autarca defende que “se for necessário, há abertura” por parte das empresas.
Neste momento, o ponto de situação da empresa continua sensivelmente o mesmo, sendo que “agora há todo um trabalho a fazer”. “O tempo da administração da Dielmar já terminou. Agora é tempo do administrador da insolvência, Governo e Câmara Municipal”, reiterou o autarca. Depois de mais uma reunião com o Ministério da Economia, a visão é a mesma, ter a Dielmar a trabalhar, assegurou.
O presidente da Câmara garante que está a ser feito o acompanhamento da situação da empresa, sendo que estão tomar lugar reuniões com entidades “que devem contribuir”, na procura de uma solução.
Depois do pedido de insolvência, o Juízo de Comércio do Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco declarou insolvente a Dielmar. O anúncio da sentença de declaração de insolvência foi publicado dia 3 de agosto e qualquer credor tem 30 dias para reclamar os créditos.
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