Nas notícias lá fora: vacinas, companhias aéreas e habitação
A imprensa internacional destaca a vacinação obrigatória para militares norte-americanos, as receitas das principais produtoras de vacinas e os incentivos das companhias aéreas asiáticas.
As vacinas são figuras centrais da imprensa internacional desta terça-feira. Nos Estados Unidos, os militares vão ser obrigados a vacinar-se contra a Covid-19. As principais produtoras destas vacinas, Pfizer, BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson e AstraZeneca aumentaram as receitas em 94%. Voando até aos países asiáticos, as companhias aéreas estão a usar medidas para manter ligação aos clientes apesar das restrições aos voos. Em França, a promessa de Macron de aumentar a construção de habitações não foi cumprida.
Cinco Días
Vacinas conta a Covid-19 geram vendas de 23,1 milhões a cinco fabricantes
Os laboratórios mais rápidos na investigação e a ter capacidade de fabrico de uma vacina para responder à pandemia de Covid-19 começam a recolher os frutos. Cinco fabricantes registaram vendas de 23.103 milhões de euros no primeiro semestre graças aos seus produtos de imunização contra o SARS-CoV-2, revelam as contas apresentadas pelas empresas. Pfizer, BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson (através da sua filial Janssen) e AstraZeneca, são as cinco empresas que registaram ganhos de 94% graças às vacinas produzidas. E o negócio promete continuar a florescer, porque em cima da mesa já se discute a possibilidade de uma terceira toma. A Pfizer já tem contratos para 2021 de 28.530 milhões de euros e a BioNTech de 15.900 milhões.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)
Financial Times
Pentágono planeia tornar vacinas anticovid-19 obrigatórias para as tropas norte-americanas
O Pentágono pretende tornar as vacinas contra a Covid-19 obrigatórias para as tropas dos Estados Unidos, à semelhança do que já acontecia com outras vacinas. Lloyd Austin espera que a medida entre em vigor em meados de setembro. “Para defender esta nação, precisamos de uma força rápida e saudável”, defendeu o secretário norte-americano da Defesa, numa declaração enviada às forças norte-americanas. A medida foi aprovada pelo Presidente Joe Biden. “Não podemos abrandar na luta contra a Covid-19, especialmente enquanto a variante Delta continua a espalhar-se rapidamente entre as populações não vacinadas”, disse, “ainda vivemos tempos de guerra e todos os americanos que podem tomar a vacina devem ser vacinados de imediato”.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)
Reuters
Companhias aéreas asiáticas oferecem prémios para manter clientes
Desde workshops de bem-estar a jantares com um chefe célebre passando por voos, estes são alguns dos prémios que as grandes companhias aéreas asiáticas estão a oferecer para tentar manter a ligação com os seus clientes mais lucrativos, uma vez que, devido à pandemia de Covid-19 já estão há 18 meses proibidas de voar. Embora nos Estados Unidos os voos já estejam a começar a recuperar, assim como na Europa, na Ásia as viagens internacionais ainda estão 96% abaixo do normal devido às restrições impostas, o que torna mais difícil manter a relação com os clientes mais importantes.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)
Les Echos
Promessa de Macron na habitação ainda está por cumprir
O Presidente francês Emmanuel Macron, na campanha presidencial, prometeu um aumento significativo da construção de casas em França. Mas até agora, o prometido “choque na oferta” ainda não se materializou, de acordo com o Instituto Montaigne, que fez um balaço da presidência em termos de habitação. Tanto as novas construções, como as licenças de construção registaram uma queda contínua desde 2018. As novas construções estão mesmo próximas de níveis historicamente baixos: em 2020 foram 376.700 novas obras, pouco mais face às 342 mil unidades do ano terrível de 2015, nota o instituto.
Leia a notícia completa no Les Echos (acesso condicionado, conteúdo em francês)
Cronica Uno
Inflação acumulada na Venezuela atinge 415,7% até julho
A Venezuela registou 19% de inflação em julho e a inflação acumulada desde janeiro ascendeu a 415,7%, segundo dados divulgados pelo Observatório Venezuelano de Finanças (OVF). Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor e do Cabaz Básico indicam ainda que a inflação anualizada (últimos 12 meses) é de 1.984%. “São necessários 162 salários mínimos para cobrir o cabaz alimentar. O salário mínimo (mensal) do venezuelano é de 1,87 dólares (1,60 euros)”, explica. Segundo o OVF, a educação, com 36,1%, foi o setor que registou maior inflação em julho, seguindo-se os de bens domésticos (31,6%), do lazer (27,2%), de bebidas alcoólicas e tabaco (24,9%) e da saúde (23,5%).
Leia a notícia completa na Cronica Uno (acesso livre, conteúdo em espanhol)
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