S&P 500 já duplicou face ao ponto mais baixo da pandemia
Foram precisos apenas 345 dias de negociação para que o S&P 500 tivesse o dobro do tamanho que tinha no mínimo da pandemia.
O S&P 500, um dos três principais índices norte-americanos, atingiu esta segunda-feira o dobro do valor que registou no ponto mais baixo da crise pandémica em março de 2020. Este é o bull market (valorização dos mercados) mais rápido desde pelo menos a Segunda Guerra Mundial, de acordo com a CNBC.
A 23 de março, o S&P 500 tocou nos 2.237,4 pontos, o ponto mais baixo da queda das bolsas enquanto a Covid-19 se espalhava pela Europa e pela América do Norte. Um ano e cinco meses depois, o mesmo índice vale o dobro: o S&P 500 valorizou 0,26% nesta sessão e atingiu os 4.479,71 pontos.
Bastaram 345 dias de negociação — normalmente é preciso o triplo dos dias — para que tal acontecesse, o que torna este bull market no mais rápido da história a duplicar o valor do mínimo prévio, de acordo com a análise da CNBC a dados do S&P 500 que vão até ao período da Segunda Guerra Mundial.
Por comparação, durante a crise financeira de 2008, o S&P 500 atingiu um mínimo de 676,53 a 9 de março de 2009 e foi preciso esperar até 27 de abril de 2011 para o índice duplicar.
Nesta sessão, o Dow Jones também subiu, crescendo 0,31% para os 35.625,4 pontos, ao passo que o Nasdaq fechou em terreno negativo, desvalorizando 0,2% para os 14.793,76 pontos.
A negociação desta segunda-feira ficou marcada pelos dados económicos que chegaram da China, os quais desiludiram os investidores e afetaram a negociação bolsista em todo o mundo. As praças europeias acabaram por fechar em terreno negativo.
Nota ainda para a Tesla cujas ações desceram mais de 4% após esta segunda-feira a instituição que zela pela segurança rodoviária nos EUA ter anunciado a abertura formal de uma investigação sobre a funcionalidade de autopilot dos carros elétricos da empresa de Elon Musk.
Esta semana haverá ainda cotadas a revelar resultados como é o caso das retalhistas Target, Macy’s, Walmart, Home Depot, da corretora Robinhood Markets e da tecnológica Nvidia.
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