Obras na Ajuda deixam portas a um metro do chão? São casas da GNR desocupadas, explica Medina

Com as obras, algumas casas na Ajuda acabaram por ficar com a porta a mais de um metro do chão. Depois de críticas de Rui Rio, autarca lisboeta explica que casas estão vazias e têm outra entrada.

Imagens de casas em Lisboa com as portas da rua a cerca de um metro do chão levantaram polémica esta semana, motivando o líder do PSD a escrever críticas no Twitter ao que chamou de “padrões de rigor do terceiro mundo”. A resposta do presidente da Câmara lisboeta não tardou, com a explicação para o fenómeno: “as casas são da GNR, estão desocupadas e a entrada é pelo outro lado, pelo pátio do quartel”.

Em causa estão algumas casas na Calçada da Ajuda, cujas portas se encontram a mais de 1,5 metros do chão, devido às obras no Palácio da Ajuda. Rui Rio partilhou a notícia que dava conta deste facto, comentando que “a Câmara de Lisboa bem pode ser motivo de orgulho para qualquer português… que simpatize com os padrões de rigor do terceiro mundo”.

Já Fernando Medina, atual presidente da autarquia lisboeta, respondeu ao líder do PSD apontando que “as casas são da GNR, estão desocupadas e a entrada é pelo outro lado, pelo pátio do quartel”. O candidato a mais um mandato à frente da CML ironizou ainda que Rui Rio poderia “prosseguir com a silly season“.

Este problema, motivado pela intervenção no monumento nacional, são do conhecimento do presidente da Junta de Freguesia da Ajuda, que sinalizou, em declarações citadas pela TVI24, que as casas não estão habitadas e que as obras eram urgentes. O autarca apontou ainda que era necessário abrir a via ao trânsito automóvel, mesmo sem estar tudo concluído, sendo que irá ainda ser completado o acesso às portas.

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Tóquio 2020 garante ‘streaming’ 18 vezes superior ao dos primeiros Jogos Olímpicos do Discovery

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Agosto 2021

Quase três quartos de bilião de minutos de ‘streaming’ dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 foram consumidos na plataforma digital Discovery + na Europa e do Eurosport durante a primeira semana.

Quase três quartos de bilião de minutos de ‘streaming’ de conteúdo dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 foram consumidos na plataforma digital Discovery + na Europa (excluindo a Rússia) e no serviço de assinatura do Eurosport durante a primeira semana da presente edição do maior evento desportivo mundial. Estes são os resultados das audiências do canal que está a emitir a partir de Tóquio para 50 mercados na Europa, com 11 produções nacionais e cobertura em 19 idiomas.

É um número quase 18 vezes superior em relação ao mesmo período dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang 2018 (os primeiros transmitidos pelo Discovery). Desta forma, os primeiros nove dias de competição garantiram um recorde de audiências e de visitas às plataformas digitais Discovery + na Europa e do Eurosport, sendo que as novas assinaturas digitais duplicaram face ao total de subscrições registadas nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.

A maioria das audiências em televisão tradicional observou-se nos países nórdicos, onde o Discovery está a transmitir a presente edição em canal aberto nas suas redes sociais. Registaram-se audiências de até 78% na Noruega (no jogo de andebol entre a Espanha e a Noruega) e de 67% na Suécia (no jogo de futebol entre a Suécia e a Austrália).

Até ao momento, mais de 275 milhões espetadores já puderam assistir aos Jogos Olímpicos devido à abordagem multiplataforma da Discovery na Europa (FTA, PayTV e Digital/D2C). Desse número, mais de 100 milhões assistiu via televisão e plataforma digital, e outras 175 milhões assistiram graças a acordos de sublicenciamento do Discovery com emissoras parceiras em sinal aberto em toda a Europa. Juntos, estes dados representam um alcance 10% maior do que nas olimpíadas de Inverno PyeongChang 2018, com a participação média de audiência dos canais televisivos pagos do Discovery a melhorar em mais de 30%.

Citado num comunicado enviado às redações, o presidente da Discovery International, Jean-Briac Perrette, aponta que, olhando para os dados registados na primeira semana, “fica claro que as Olimpíadas trouxeram públicos novos e diferentes” para as plataformas do canal. “Os Jogos de Tóquio estão a registar números digitais nunca antes vistos, e estamos entusiasmados por ter tantos fãs em toda a Europa a ver os Jogos no Discovery + e no Eurosport Player”, acrescenta.

O presidente da Discovery Sports, Andrew Georgiou, citado no mesmo comunicado, afirma que, quer “por meio de ligações digitais recorde nas plataformas do Discovery ou através da grande participação do público nas redes [sociais do canal], está claro que estes Jogos estão a ter um grande impacto”.

O site do Eurosport e as suas múltiplas versões de mercado local também tiveram recordes de visitas diárias, com um alcance três vezes superior ao do mesmo período da edição de PyeongChang 2018. O mês de julho fixou um recorde de visitas à sua plataforma ‘online’: 54 milhões de utilizadores únicos.

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Marcelo promulga alterações ao Estatuto dos Deputados que alargam motivos para suspensão de mandato

  • Lusa
  • 3 Agosto 2021

Os motivos relevantes para a substituição temporária são "motivos ponderosos de natureza familiar, pessoal, profissional ou académica".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta terça-feira o decreto da Assembleia da República que alarga os motivos que podem ser invocados pelos deputados para suspenderem o mandato por um máximo de seis meses.
“O Presidente da República promulgou ainda o decreto da Assembleia da República que introduz alterações ao Estatuto dos Deputados em relação à suspensão de mandato e às incompatibilidades com o mandato de Deputado à Assembleia da República“, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

O texto final, apresentado pela Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados, e que resultou de propostas do PSD, CDS-PP e PAN, foi aprovado em 20 de julho na Assembleia da República em votação final global, com voto contra do PS e voto favorável dos restantes grupos parlamentares, deputados únicos e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues.

A iniciativa acrescenta aos motivos relevantes para a substituição temporária: “motivos ponderosos de natureza familiar, pessoal, profissional ou académica”.

Entre as alterações promulgadas esta terça-feira fica estabelecido também que a suspensão por estes motivos “não pode ocorrer por período inferior a 30 dias, nem por mais de uma vez em cada sessão legislativa, até ao máximo de seis meses por legislatura”.

O Estatuto dos Deputados anteriormente em vigor, e que foi alterado em 2006 apenas com votos favoráveis do PS, permitia a substituição do mandato dos deputados em três casos: “doença grave que envolva impedimento do exercício das funções por período não inferior a 30 dias nem superior a 180”, “exercício da licença por maternidade ou paternidade” ou a “necessidade de garantir seguimento de processo” judicial ou similar.

No que toca à suspensão por doença grave, os deputados aprovaram também uma alteração que retira o limite máximo de seis meses e permite a suspensão do mandato “até ao limite do respetivo motivo justificativo”.

Foi ainda alterado o artigo 20.º deste estatuto, relativo às incompatibilidades de cargos com o exercício do mandato de deputado à Assembleia da República. Passa agora a ser incompatível para os deputados, “integrar, a qualquer título, órgãos executivos de entidades envolvidas em competições desportivas profissionais, incluindo as respetivas sociedades acionistas”.

Pelo caminho, ficou um projeto de lei do PAN que pretendia acrescentar à lista de motivos para a suspensão do mandato os parlamentares serem candidatos a Presidente da República, a deputado às assembleias legislativa da Região Autónoma dos Açores ou da Madeira ou candidatos autárquicos, mas a iniciativa acabou rejeitada na especialidade.

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Wall Street segue mista no início da sessão

  • Lusa
  • 3 Agosto 2021

A bolsa de Wall Street negociava esta terça-feira mista no início da sessão. O índice Dow Jones cedeu 0,37% para 34.745,16 pontos e o tecnológico Nasdaq perdeu 0,07% para 14.669,74 pontos.

A bolsa de Wall Street negociava esta terça-feira mista no início da sessão, após ter sido anunciado que os EUA atingiram 70% da população adulta vacinada contra a Covid-19 com, pelo menos, uma dose.

Pelas 14:50 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones cedia 0,37% para 34.745,16 pontos e o tecnológico Nasdaq perdia 0,07% para 14.669,74 pontos.

Já o índice alargado S&P 500 fixava-se em 4.391,19 pontos, mais 0,09%.

Na segunda-feira, a bolsa nova-iorquina encerrou mista, com o Dow Jones a recuar 0,28%.

Os Estados Unidos atingiram 70% da população adulta com pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19.

A Casa Branca defendeu esta terça-feira que “chegou o momento” de alargar as obrigações de vacinação, algo que o governo federal já fez com os seus funcionários e está também a considerar a possibilidade de aplicar às Forças Armadas.

Na conferência de imprensa da equipa de resposta contra a pandemia, o coordenador da equipa, Jeff Zients, salientou a necessidade de alargar os requisitos para a vacinação, como algumas empresas como a Google e o Walmart estão a fazer.

Biden não excluiu a imposição de um mandato de vacinação a nível nacional no futuro, embora por agora só tenha exigido aos funcionários públicos federais que o fizessem se não quiserem ser obrigados a submeter-se a testes regulares de Covid-19.

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Falências no têxtil são um “problema conjuntural”

Para as associações, o setor está a assistir a um "problema conjuntural" provocado pela pandemia. Cluster pede extensão de medidas de apoio para evitar insolvências.

A pandemia está a provocar falências no têxtil e vestuário, um dos setores mais afetados com a crise de Covid-19. A primeira a declarar insolvência foi a Coelima, seguida da António Almeida & Filhos e da Moretextile Sp ACE, todas do grupo MoreTextile. Agora foi a vez da Dielmar. Para as associações ouvidas pelo ECO este é um “problema conjuntural” provocado pela pandemia. O setor pede extensão de medidas de apoio para evitar insolvências e celeridade nos apoios existentes.

César Araújo, presidente da Associação Nacional das Industrias de Vestuário e Confecção (ANIVEC), considera que o setor está perante perante uma “crise nacional, europeia e mundial que colide com todos os setores de negócio”. Uma opinião partilhada pelo presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) que destaca que “o setor está longe de estar numa situação de falências” e que a “culpa destas falências é da conjuntura que o mundo ultrapassa”. “As empresas estão há mais de um ano e meio com uma quebra de faturação entre os 15% e os 40%. Isto faz com que as empresas não se consigam adaptar para aquilo que estão dimensionadas”, lembra Mário Jorge Machado.

Perante esta crise que assombrou o tecido industrial português, o líder da associação do vestuário, acredita que o setor só volta a níveis pré-pandemia em 2022. De acordo com o último inquérito da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), quase metade das empresas de têxtil e vestuário só espera regressar à “normalidade” no segundo semestre do próximo ano.

Com as pessoas fechadas em casa quase um ano e meio, uma grande percentagem dos trabalhadores em teletrabalho obrigatório, lojas fechadas e eventos como casamentos e batizados cancelados, o consumo do cluster do têxtil e vestuário focou-se essencialmente em têxteis lar e roupa de desporto. No entanto, César Araújo está confiante que “assim que houver confiança e que a vida das pessoas volte ao normal, esses são setores que rapidamente voltam aos números de 2019”.

A insolvente Dielmar que se dedicava a um nicho de vestuário mais formal, como os fatos por medida, sofreu com esta alteração do comportamento do consumidor. A empresa justificou que a decisão de insolvência prende-se essencialmente com os efeitos da pandemia de Covid-19 e que “esta crise atacou, globalmente, o que de melhor sustentava a atividade: o convívio social, os eventos e casamentos, com a elegância, o glamour da alfaiataria por medida”.

Mário Jorge Machado, presidente da ATP lembra que as exportações de vestuário exterior e mais formal foi das “mais impactadas” e que nos primeiros cinco meses do ano, as exportações ainda estão 25% abaixo em relação a 2019.

Vou acreditar que não estamos assistir a uma onda de falências. Há sim uma crise conjuntural provocada pela pandemia. As pessoas não consumiram porque estavam fechadas em casa. Acabaram por consumir outro tipo de produto que está relacionado com o consumo para o lar e produtos de conforto e roupa de desporto.

César Araújo

Presidente da Anivec

Têxtil e vestuário pedem extensão de medidas de apoio para evitar insolvências

Os líderes das associações queixam-se da falta de apoios e apelam ao Governo que continue a apoiar as empresas mais afetadas pela pandemia face à diminuição da procura para evitar situações de insolvência. As empresas da indústria têxtil e vestuário continuam a reivindicar linhas de apoio ao investimento, tesouraria, suporte à capitalização e redução de impostos, maior rapidez nos apoios às empresas, diminuição da burocracia, flexibilidade na legislação laboral e apoio à formação e contratação.

Mário Jorge Machado destaca que as empresas mais afetadas pela pandemia “precisam continuar a ter apoios, nomadamente com o lay-off simplificado que foi retirado muito antes daquilo que devia ter sido. Deviam ter apoios a fundo perdido e não só através de empréstimos. Deveria existir ajudas mais significativas para as empresas mais impactadas”, alerta o líder da ATP.

Para o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, é importante “prolongar as medidas de apoio à atividade empresarial, de forma a reforçar a solvência de empresas viáveis e evitar o risco de insolvências, que terão sempre um impacto muito negativo na recuperação, com fortes repercussões financeiras, económicas e sociais”. Pede ao Governo celeridade na implementação das medidas.

É importante prolongar as medidas de apoio à atividade empresarial, de forma a reforçar a solvência de empresas viáveis e evitar o risco de insolvências, que terão sempre um impacto muito negativo na recuperação.

Luís Miguel Ribeiro

Presidente da AEP

Para a AEP, perante a enorme fragilidade em que se encontra o tecido empresarial e volvido praticamente um período de ano e meio desde o início da pandemia, a “rede de segurança deverá ser mantida, ou mesmo reforçada, pelo menos até que seja possível restabelecer a completa confiança dos agentes económicos, que é uma premissa para que as empresas consigam garantir condições de sustentabilidade”, destaca Luís Miguel Ribeiro.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, disse no debate do Estado da Nação que os “apoios vão manter-se sempre que forem necessários”. No entanto, realçou que o Governo “nunca disse que as medidas” iriam “chegar a toda a gente”. “Nuncadissemos que a crise passaria sem impacto”, concluiu.

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Variante Delta domina no país, mas Gamma está a aumentar em Lisboa

A variante Delta teve uma frequência relativa de 98,3% no país, na penúltima semana de julho. Em Lisboa apesar de se manter dominante, verifica-se um aumento da Gamma.

A variante Delta do coronavírus continua a ser dominante no país, verificando-se uma frequência relativa de 98,3% na semana terminada a 25 de julho. Ainda assim, a variante Gamma, inicialmente detetada no Brasil, voltou a ganhar expressão, surgindo na região de Lisboa e Vale do Tejo, de acordo com o relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Em todas as regiões do país, a frequência da variante Delta está acima de 95%, correspondendo mesmo a 100% dos casos identificados na penúltima semana de julho no Algarve, na Madeira e no Norte, revela o último relatório sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal.

Evolução da frequência relativa da variante Delta

Já em Lisboa e Vale do Tejo, a Delta representa 97,2% dos casos, o que se trata de uma diminuição do peso face às semanas anteriores. Esta redução é acompanhada de um aumento da expressão da variante Gamma, associada inicialmente ao Brasil (Manaus), na região da capital.

Apesar deste comportamento em Lisboa, o INSA sublinha que “a frequência relativa das variantes Beta (B.1.351) e Gamma (P.1) mantém-se baixa e sem tendência crescente”. Ambas as variantes “apresentaram uma frequência de 0,4%” na penúltima semana de julho.

Já a mutação Delta Plus, que inicialmente causou alguma preocupação, “tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana” terminada a 20 de junho. Foram detetados apenas seis casos desta “sublinhagem Delta” durante o período entre 12 e 25 de julho, segundo sinaliza o relatório do INSA.

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Municípios podem pedir reembolso de despesas com a pandemia até ao fim de agosto

  • Lusa
  • 3 Agosto 2021

Até ao final de agosto, estas autarquias vão poder submeter, através do Balcão 2020, as despesas realizadas entre 14 de março e 30 de setembro de 2020.

O prazo para os municípios submeterem candidaturas para serem compensados, através de verbas comunitárias, pelas despesas realizadas no âmbito do combate à pandemia de covid-19 foi prorrogado até ao final de agosto, anunciou esta terça-feira o Governo.

O pedido de ressarcimento destas despesas realizadas pelos municípios para combater a pandemia de covid-19 deveria ter ocorrido até ao final de julho, mas foi prorrogado até 31 de agosto, segundo uma resposta conjunta do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública e do Ministério do Planeamento, enviada à agência Lusa.

Os municípios podem concorrer a um apoio do Fundo de Solidariedade da União Europeia (FSUE) – Emergência de Saúde Pública para serem compensados pelas despesas que realizaram no combate à covid-19, até ao montante máximo de 150 mil euros por autarquia. O FSUE disponibilizou um total de 55 milhões de euros para Portugal.

Até ao final de agosto, estas autarquias vão poder submeter, através do Balcão 2020, as despesas realizadas entre 14 de março e 30 de setembro de 2020, no âmbito da “assistência imediata à população afetada”, na “proteção da população de risco” ou no “combate aos riscos graves para a saúde pública ou atenuação do seu impacto”.

Neste âmbito, são exemplos de despesas consideradas elegíveis a compra de equipamentos e dispositivos médicos, incluindo ventiladores, equipamentos de proteção individual, designadamente máscaras, luvas e batas, a instalação de hospitais de campanha e de outras infraestruturas de proteção civil e o recurso a análises laboratoriais e de outros meios de diagnóstico.

O montante do apoio corresponde a 100% da despesa elegível até ao limite máximo de 150 mil euros por candidatura, ao qual poderá acrescer um montante remanescente, se houver, que será distribuído proporcionalmente pelos municípios com despesa superior a 150 mil euros”, explicou o Governo, aquando do lançamento do concurso.

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Lucro da Alibaba cai entre abril e junho, mesmo com aumento de 34% nas receitas

  • Lusa
  • 3 Agosto 2021

A Alibaba está a investir os "lucros excedentários" no apoio aos vendedores que operam através das suas plataformas e noutras "áreas estratégicas".

O gigante chinês do comércio eletrónico Alibaba obteve lucros de 45.141 milhões de yuan (cerca de 5.874 milhões de euros) no seu primeiro trimestre fiscal, menos 5% do que no mesmo período de 2020, foi esta terça-feira anunciado.

O volume de negócios do grupo entre abril e junho atingiu 205.740 milhões de yuan (31.832 milhões de dólares, 26.767 milhões de euros), um aumento de 34% em relação ao ano anterior.

Num comunicado esta terça-feira divulgado enviado à Bolsa de Hong Kong, onde a empresa está cotada, a diretora financeira da empresa, Maggie Wu, explica que a Alibaba está a investir os “lucros excedentários” no apoio aos vendedores que operam através das suas plataformas e noutras “áreas estratégicas”, tais como a exploração de novos mercados.

Estes investimentos reduziram os lucros de exploração do grupo em 11% em termos homólogos, tendo afetado também a margem de exploração, que caiu de 23% para 15%.

A isto é preciso acrescentar a multa recorde – de cerca de 2.820 milhões de dólares – imposta em maio pelas autoridades chinesas ao grupo por violação dos regulamentos antimonopólio, que provocou uma redução de quase 33% na liquidez da Alibaba, embora Wu sublinhe que esta continua a ser “forte”.

A CFO (Chief Financial Officer) também revelou que a direção da empresa de tecnologia aprovou um aumento de 50% para 15.000 milhões de dólares do plano de recompra de ações até ao final de 2022, o maior da história da empresa, devido à “confiança nas perspetivas de crescimento a longo prazo”. Desde 01 de abril, a Alibaba recomprou até 3.700 milhões de dólares das suas ações de Nova Iorque.

As vendas a retalho na China – principalmente através dos seus populares portais Taobao e Tmall – continuam a representar a maior parte das receitas da empresa, designadamente 66%. Entretanto, as vendas a retalho internacionais – segmento em que se destaca o portal AliExpress – aumentaram 54%, embora ainda representem apenas 5% do volume total de negócios da Alibaba.

Fora do segmento do comércio eletrónico, que representa 87% das receitas totais, as empresas de ‘cloud computing’ cresceram 29% e os meios digitais e de entretenimento 15%. No final de junho, as plataformas de Alibaba acumulavam cerca de 1.180 milhões de utilizadores ativos anuais, dos quais mais de três quartos se encontram na China.

O conglomerado, uma das maiores empresas da China e do mundo, parece estar na mira das autoridades, que não só impuseram a referida multa antimonopólio, mas também impediram no último minuto a admissão à bolsa da sua filial ‘fintech’ Ant Group, que deveria ter sido a maior operação do género da história. Embora as ações da Alibaba tenham subido 0,83% na sessão de hoje em Hong Kong, desde o início do ano perderam cerca de 15% do seu valor.

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Europa vai confrontar-se com a falta de 790 pilotos já em 2022

  • Lusa
  • 3 Agosto 2021

De acordo com a Oliver Wyman, no total, “estima-se que faltem cerca de 60 mil pilotos da aviação civil em todo o mundo”.

A Europa deverá confrontar-se com falta de pilotos já em 2022, de acordo com um estudo da consultora Oliver Wyman que aponta para a existência de menos 790 pilotos do que o necessário, segundo um comunicado.

“Em 2022 devem faltar mais de 790 pilotos em companhias aéreas europeias e em 2023 vão estar em falta perto de 2.300 destes profissionais. O estudo da Oliver Wyman estima que o problema se adense de ano para ano, chegando a 2029 com a necessidade de 3.900 pilotos apenas na aviação europeia”, lê-se na mesma nota.

Ainda assim, destacou a consultora, “a Europa é a terceira região do mundo menos afetada pela falta de pilotos de aviação civil”, adiantando que a situação é residual em África e na América do Sul e que “no final da década haverá uma carência de 22.670 pilotos na região da Ásia/Pacífico, 20.600 na América do Norte, e 12.400 no Médio Oriente”.

De acordo com a Oliver Wyman, no total, “estima-se que faltem cerca de 60 mil pilotos da aviação civil em todo o mundo”.

A consultora indicou ainda que “a Covid-19 afetou fortemente a necessidade de pilotos, com o corte abrupto de viagens de turismo e de trabalho” e que no ano passado houve 23.376 profissionais parados, “sem oportunidade de voar, apenas na Europa”.

A Oliver Wyman acredita que a recuperação na aviação, no segmento dos passageiros, “comece no início de 2022”, mas explicou que “a procura de pilotos, no entanto, é determinada mais pelo número de partidas de aviões, não tanto pelo número de passageiros”.

A consultora revelou que, a nível global, “as frotas de aviões já recuperaram 76% dos níveis pré-covid-19”, sendo que na China, onde o vírus foi controlado mais rapidamente, “já circulam 99% dos aviões”.

A Oliver Wyman recordou ainda que, em 2019, 62% dos líderes de operações de voo que consultou “já admitia o risco de falta de pilotos qualificados, por razões diferentes”.

Assim, nos EUA, “havia demasiados profissionais a chegar à idade de reforma”, enquanto na China, “o crescimento da classe média fomentava a procura por viagens aéreas”.

“A crise pandémica expôs a natureza cíclica desta profissão, com muitos pilotos a terem sido dispensados devido à súbita diminuição de voos, e muitos outros ficado em situação de instabilidade económica, contrariando a imagem tradicional de uma carreira estável, lucrativa, e atraente”, destacou a consultora.

Além disso, a pandemia levou a que muitas companhias aéreas “interrompessem os programas de treino para novos pilotos, em muitos casos devido aos bancos terem cortado o financiamento para essas ações”, referiu.

“Embora se espere que muitos dos pilotos dispensados durante a pandemia voltem aos seus cargos, entre 25.000 e 35.000 atuais e futuros profissionais poderão optar por alternativas de carreira na próxima década”, alertou ainda a consultora.

Para a Oliver Wyman, neste cenário, as companhias aéreas devem “adotar soluções rápidas, que passam necessariamente pela otimização dos recursos humanos existentes; pela aposta firme na formação de novos pilotos, e pelo empenho na aplicação das ferramentas necessárias para a retenção de talentos”.

A TAP iniciou no mês passado um processo de despedimento coletivo de 124 trabalhadores, que abrange 35 pilotos.

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Há 2.076 novos casos e 19 mortes por Covid-19 em Portugal

Morreram mais 19 pessoas por Covid-19 e foram identificadas mais 2.076 infeções nas últimas 24 horas. O balanço total de recuperados está atualmente em 909.330.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.076 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 974.203. O boletim epidemiológico desta terça-feira revela ainda mais 19 mortes nas últimas 24 horas, o que perfaz um total de 17.397 óbitos.

O boletim dá conta de um total de 909.330 recuperados, mais 4.368 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 47.476 casos ativos em Portugal, menos 2.311 face a segunda-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um recuo no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 945 doentes estão internados em unidades hospitalares (menos 23 nas últimas 24 horas), dos quais 204 em unidades de cuidados intensivos (mais um).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 2.076 novos casos confirmados, 799 localizam-se nesta região (38,5%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 720 novas infeções (34,7%).

Boletim epidemiológico de 3 de agosto:

Nesse contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (380.669 casos de infeção e 7.428 mortes), seguindo-se o Norte (377.380 casos e 5.437 mortes), o Centro (130.405 casos e 3.046 mortes), o Alentejo (34.011 casos e 983 mortes) e o Algarve (33.452 casos e 393 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 7.603 casos e 38 mortos, enquanto a Madeira regista 10.683 casos e 72 vítimas mortais.

Há ainda 72.367 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 1.804 face a segunda-feira.

(Notícia em atualizada pela última vez às 14h19)

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DGS encurta intervalo entre as doses da vacina da Pfizer

  • Carolina Bento
  • 3 Agosto 2021

A DGS reduziu o intervalo entre a primeira e segunda doses da vacina da Pfizer para um prazo flexível de 21 a 28 dias.

A Direção Geral de Saúde (DGS) reduziu o intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina da Pfizer. Depois do pedido feito pela task force, a entidade liderada por Graça Freitas encolheu o período de tempo entre as duas tomas para um prazo flexível de 21 a 28 dias.

Esta alteração vem no seguimento de um pedido recente por parte do vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, para permitir que os jovens fossem totalmente vacinados antes do início do ano letivo. Esse pedido foi aceite pela DGS e o prazo de toma da vacina Comirnaty, da parceria Pfizer/BioNtech, mudou de 28 dias para um intervalo entre 21 a 28 dias, de três a quatro semanas. A alteração já está presente na norma atualizada esta terça-feira pela DGS.

Em entrevista à TSF, Luís Graça, imunologista e membro da comissão técnica de vacinação, afirmou que reduzir o intervalo entre as duas doses da Pfizer – a vacina mais usada em Portugal – iria aumentar a proteção contra a variante Delta.

A um de março, o prazo entre as duas tomas da Pfizer tinha sido alargado de 21 para 28 dias. Na altura, esta decisão foi tomada para vacinar mais 200 mil idosos a partir dos 80 anos até ao final de março.

A Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19, da DGS, tinha assumido a possibilidade de alargar os prazos entre as tomas da primeira e da segunda doses das vacinas por falta de vacinas. Na altura, a proposta fora rejeitada pela task force, ao mesmo tempo que a EMA (Agência Europeia do Medicamento) tinha aconselhado um intervalo de 21 dias entre as duas tomas. Mais tarde, a EMA admitiu que adiamentos dos prazos eram aceitáveis.

Esta não foi a primeira vez que uma alteração deste género foi aplicada. O intervalo entre as doses da vacina da AstraZeneca também foi encurtado de 12 para oito semanas.

 

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PR promulga alterações à Lei da Defesa Nacional e Lei de Bases das Forças Armadas

  • Lusa
  • 3 Agosto 2021

Entre outras razões, Marcelo Rebelo de Sousa justifica a promulgação dos diplomas pelo facto de estes terem merecido "parecer unânime" do Conselho Superior de Defesa Nacional.

O Presidente da República promulgou esta terça-feira os diplomas que alteram as leis da Defesa Nacional e da Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas, destacando que a versão final atenuou “uma ou outra faceta mais controversa”.

Numa mensagem divulgada na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa justifica as promulgações com várias razões, a começar pelo facto de os diplomas terem merecido “parecer unânime” do Conselho Superior de Defesa Nacional.

O Presidente da República atendeu também “à versão final dos diplomas – atenuando uma ou outra faceta mais controversa -, e, sobretudo, às muito expressivas maiorias parlamentares, aliás consonantes com as mesmas que tinham votado as Leis n.º 5 e 6/2014 – que abriram caminho ao estatuto de superior hierárquico” do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e “também ao espaço existente na futura apreciação das leis orgânicas do CEMGFA e dos três ramos das Forças Armadas”.

Na nota, refere-se ainda que o Presidente da República ouviu “no termo do processo legislativo, os quatro Chefes Militares que, aliás, compreenderam a lógica da posição presidencial”.

As alterações à Lei de Defesa Nacional e à LOBOFA foram aprovadas na Assembleia da República, em votação final global, em 25 de junho, por PS, PSD e CDS-PP, com votos contra de BE, PCP, PEV e Chega e abstenções de PAN e Iniciativa Liberal.

As leis agora promulgadas concentram, no essencial, mais poderes e competências na figura do CEMGFA, designadamente em termos de comando operacional conjunto dos três ramos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), ficando os chefes militares na sua dependência hierárquica.

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