Wall Street fecha em alta com investidores mais tranquilos com Fed e Evergrande

  • Lusa
  • 23 Setembro 2021

Os investidores mostraram-se tranquilizados com o início de uma resolução ordenada da crise Evergrande e os sinais da Reserva Federal.

A praça nova-iorquina encerrou sta quinta-feira em alta e recuperou as acentuadas perdas registadas no início da semana, com os investidores mais tranquilos com a Reserva Federal (Fed) e a chinesa Evergrande.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 1,48%, para 34.764,82 pontos, o alargado S&P500 progrediu 1,21%, para as 4.448,98 unidades, com mais de 85% das suas integrantes a fecharem em alta, e o tecnológico Nasdaq subiu 1,04%, para os 15.052,24 pontos.

A recuperação colocou os principais índices bolsistas em bom caminho para acabarem a semana com ganhos, depois da vaga de vendas na segunda-feira, que causou a maior queda diária do S&P desde maio.

A profunda inversão de tendência de segunda-feira, quando o S&P caiu 1,7%, para quinta-feira, quando exibe um ganho semanal de 0,4%, reflete a velocidade de mudança dos sentimentos dos investidores.

A onda de vendas na segunda-feira foi provocada por preocupações quanto a um eventual incumprimento por parte da Evergrande, um conglomerado chinês do imobiliário.

Os operadores bolsistas também estavam nervosos com a possibilidade de a Reserva Federal (Fed) decidir reduzir os apoios que tem dado à economia, na reunião sobre política monetária que fez na terça e quarta-feira.

Estas preocupações foram afastadas na quarta-feira, quando a Fed sinalizou que não consideraria qualquer redução antes de, pelo menos, novembro, e indicou que pode começar a sua principal taxa de juro algures no próximo ano.

Os investidores também obtiveram algum conforto com notícias vindas da China, onde a Evergrande disse que iria honrar um pagamento de juros devido a um empréstimo obrigacionista interno.

Sobre um empréstimo externo, denominado em dólares, cujo serviço de dívida também estava marcado para esta quinta, vários meios de comunicação relataram que as autoridades chinesas de regulação dos mercados financeiros deram aos dirigentes da Evergrande uma série de instruções, designadamente para evitarem incumprimento relativo a este empréstimo.

Por junto, os investidores mostraram-se tranquilizados com o início de uma resolução ordenada da crise Evergrande, salientou J. J. Kinahan, responsável pela estratégia de mercado da TD Ameritrade.

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Presidente do BiG distinguido com prémio carreira da Deloitte

Com uma carreira de mais de 40 anos ligada à banca e fundador do BiG, Carlos Rodrigues, 69 anos, foi distinguido com o prémio Lifetime Achievement Award da Deloitte.

Carlos Rodrigues, presidente do BiG.Hugo Amaral/ECO

Carlos Rodrigues, co-fundador e chairman do banco BiG, recebeu o prémio Lifetime Achievement Award dos Investor Relations & Governance Awards (IRGAwards) da Deloitte, uma iniciativa que premiou os gestores e empresas que se destacaram no último ano em Portugal.

“Não podia acreditar nos adjetivos que usaram para descrever uma carreira que foi basicamente cumprir o caminho que estava posto à frente e tinha de cumprir. Como se costuma dizer: não fiz mais do que o meu trabalho“, afirmou Carlos Rodrigues após a receção do prémio das mãos de Vítor Bento, presidente do júri, que havia elogiado, minutos antes, a carreira do fundador do BiG.

Vítor Bento destacou o “espírito inquieto” de Carlos Rodrigues, que completa esta quinta-feira 69 anos, e que “pela força do seu trabalho, com resiliência e humanidade, nos deixa não só a excelência da sua obra, como um testemunho vivo de força e generosidade”.

"Não podia acreditar nos adjetivos que usaram para descrever uma carreira que foi basicamente cumprir o caminho que estava posto à frente e tinha de cumprir. Como se costuma dizer: não fiz mais do que o meu trabalho.”

Carlos Rodrigues

Co-fundador e presidente do BiG

Com mais de 40 anos de experiência no setor financeiro, Carlos Rodrigues iniciou a sua carreira em 1977, nos EUA, onde começou a trabalhar com o seu colega e sócio norte-americano Nicholas Racich no Manufacturers Hannover/Chemical Bank, um dos maiores bancos americanos, que mais tarde veio a dar lugar ao gigante JPMorgan Chase que conhecemos hoje.

Poucos anos mais tarde, em 1984, regressou a Portugal (juntamente com Racich) para lançar o Banco Chemical no mercado nacional, a primeira instituição financeira privada no país e da qual se tornou presidente e CEO. Com a venda do Chemical ao grupo Champalimaud, Carlos Rodrigues assumiu em 1996 o cargo de vice-presidente do Banco Pinto & Sotto Mayor, do Banco Totta & Açores e do Crédito Predial Português.

O seu grande empreendimento surgiu, ainda assim, em 1998, quando decidiu fundar ao lado do seu sócio de longa data o banco BiG, apostando nas novas tecnologias para fornecer serviços financeiros inovadores no mercado nacional. Foi o primeiro banco a lançar o serviço de corretagem online em Portugal. Carlos Rodrigues foi CEO do banco durante estes anos até à sua saída da comissão executiva em 2019, passando a desempenhar o cargo de chairman, funções que exerce ainda hoje.

Com mais de 300 trabalhadores, o BiG detinha 2,2 mil milhões de euros em ativos, 1,4 mil milhões em depósitos e 422 milhões de capitais próprios no final de 2020. Tem gerado consecutivamente lucros e mesmo no ano da pandemia registou um resultado positivo de 25 milhões.

Além da carreira na banca, Carlos Rodrigues também foi presidente da Câmara do Comércio Americana durante 17 anos (até 2006), foi membro do conselho de administração da St. Julian’s School e membro da Comissão Fullbright Portugal, que visa reforçar a cooperação nas áreas de educação e ciência entre Portugal e os EUA.

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CTT e vinhos do Alentejo premiados nos IRGAwards

Correios ganham o Transformation Award com projeto para o comércio local. Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo, da CVRA, venceu o Sustainability Initiative Award.

João Bento, CEO dos CTT.Hugo Amaral/ECO

CTT e Comissão Vitivinícola Regional Alentejana venceram os prémios de transformação e sustentabilidade dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da Deloitte, que decorreu esta noite no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa.

O projeto “Apoio à Digitalização do Comércio Local em Portugal”, dos CTT, arrebatou o Transformation Award, que disputava com a Muticare Vitality da Fielidade e a“Covid-19 Drive-thru Network” da Unilabs. Através desta iniciativa os Correios criaram um marketplace digital de enfoque local, que permite aos pequenos comerciantes, que tradicionalmente têm apenas presença no físico, terem uma loja online, através de uma aplicação digital simples e intuitiva, fornecida através dos municípios em que estão sediados. Uma solução que possibilitou a pequenos negócios adotarem o e-commerce durante a pandemia e o confinamento.

“É difícil encontrar um prémio que ilustrasse melhor o processo de transformação que atravessamos”, começou por sublinhar o CEO dos CTT. “Desde logo porque o digital é o que mais se opõe ao postal. Depois, é um exemplo de time to market: o estado de emergência foi declarado a 18 de março de 2020 e nós ainda em março lançamos a iniciativa de criar lojas online CTT (…) Temos hoje milhares de pequenas empresas e comerciantes a vender no digital”, adiantou João Bento.

O Sustainability Initiative Award foi para o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA). Em parceria com a Universidade de Évora, o projeto permite aos membros avaliar a forma como desenvolvem atualmente as suas atividades e oferecer recomendações para através de melhores práticas, na vinha e na adega, aumentar a competitividade e a sustentabilidade.

“Queremos deixar um legado para os nossos filhos e netos que tenham uma região pelo menos igual àquela que nós recebemos há uns anos”, disse Francisco Mateus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo.

Os outros nomeados eram a CGD, com o “rating ESG” e a Sonae com a emissão de obrigações ESG-linked.

Francisco Mateus, presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Alentejo.Hugo Amaral/ECO

“Os IRGAwards procuram reconhecer e incentivar boas práticas no desenvolvimento do mercado de capitais e distinguir empresas, dirigentes e colaboradores, ou outras personalidades, que, em cada ano, mais e melhor tenham contribuído para tornar o mercado de capitais mais eficiente, transparente, socialmente responsável e útil à economia e à sociedade portuguesas”, explica a Deloitte. A edição deste ano teve como tema “Connect for impact, with a human focus”.

O Sustainability Initiative Award e o Transformation Award são deliberados pelo júri, com base numa análise técnica realizada pela Deloitte, a partir de informação pública, e usando uma matriz de critérios definida pelo Júri, das candidaturas espontaneamente apresentadas ou propostas por qualquer membro.

O júri, responsável pela atribuição dos prémios, é presidido por Vítor Bento, o novo presidente da Associação Portuguesa de Bancos. Os restantes membros são António Esteves, professor associado de Economia e Finanças na Católica Porto Business School, Álvaro Nascimento, professor associado de Banca e Finanças da Católica Porto Business School, Clara Raposo, presidente do ISEG, Duarte Pitta Ferraz, professor de Governance e Banking na Nova SBE, Esmeralda Dourado, membro do conselho geral e de supervisão da EDP, João Moreira Rato, senior advisor da Morgan Stanley, Luís Amado, antigo presidente do conselho geral e de supervisão da EDP e professor associado na Nova SBE, Nuno Fernandes, professor catedrático de Finanças no IESE Business School e Patrícia Teixeira Lopes, associate dean da Porto Business School.

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Rios Amorim vence prémio de melhor CEO dos IRGAwards. Stilwell repete o de melhor CFO

O presidente-executivo da Corticeira Amorim venceu o prémio de melhor CEO da 33ª edição dos Investor Relations and Governance Awards. Miguel Stilwell voltou a levar o galardão de melhor CFO.

António Rios de Amorim, CEO da Corticeira Amorim.Hugo Amaral/ECO 23 setembro 2021

António Rios de Amorim arrebatou o principal prémio na gala de entrega dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da Deloitte, que decorreu esta noite no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa. O presidente executivo da Corticeira Amorim foi eleito pelo júri como o melhor CEO pelo trabalho realizado em 2020, ano marcado pela pandemia.

Na corrida ao galardão estavam ainda Cláudia Azevedo, da Sonae SGPS, João Manso Neto, ainda pela EDP Renováveis, Miguel Maya, do Millennium BCP (que venceu em 2019) e Pedro Soares dos Santos, da Jerónimo Martins.

“A maior distinção foi estar acompanhado pelos nomeados, que são a minha referência na gestão em Portugal”, começou por dizer António Rios de Amorim, que agradeceu o prémio aos mais de três mil colaboradores que a Corticeira espalhados por 30 países. Segundo Rios de Amorim, se na parte da sustentabilidade a Corticeira dá cartas, ainda “tem muito para trabalhar na parte do social e governance”, sendo que o prémio é reconhecimento do esforço que está a ser feito.

Miguel Stilwell d’Andrade, da EDP, foi escolhido como o melhor CFO em Investor Relations na 33ª edição dos IRGAwards, repetindo o feito alcançado em 2019. Os prémios foram suspensos em 2020 por causa da pandemia.

“Foi um ano particularmente intenso tendo em conta tudo o que aconteceu. Além do tema da Covid-19, tivemos um ciberataque, fizemos uma das maiores aquisições de sempre em Espanha, fizemos um aumento de capital, fizemos várias emissões de obrigações… apesar das circunstâncias difíceis tivemos uma performance boa e isso foi reconhecido pelos acionistas e pelos investidores”, disse o agora CEO da companhia elétrica.

Stilwell d’Andrade concorria com Ana Luísa Virgínia, da Jerónimo Martins, Cristina Rios de Amorim, da Corticeira Amorim, e Miguel Bragança, do Banco Comercial Português.

"Foi um ano particularmente intenso tendo em conta tudo o que aconteceu. Além do tema da Covid-19, tivemos um ciberataque, fizemos uma das maiores aquisições de sempre em Espanha, fizemos um aumento de capital, fizemos várias emissões de obrigações. Apesar das circunstâncias difíceis tivemos uma performance boa e isso foi reconhecido pelos acionistas e pelos investidores.”

Miguel Stilwell d'Andrade

CEO da EDP

O prémio de melhor Investor Relations Officer foi para Cláudia Falcão, da Jerónimo Martins, que agradeceu à equipa com quem trabalha e à administração da empresa. “Este prémio reflete o trabalho de uma equipa com quem tenho o privilégio de trabalhar. Quero deixar o meu agradecimento a eles pela paixão, profissionalismo e dedicação que mostram todos os dias. E agradeço ao management da Jerónimo Martins pela confiança e suporte”, declarou a responsável.

Estavam ainda nomeados Ana Matos, da Corticeira Amorim, Bernardo Collaço, do Banco Comercial Português e Miguel Viana, da EDP.

Cláudia Falcão, representante para as relações com os investidores da Jerónimo Martins.Hugo Amaral/ECO

“Os IRGAwards procuram reconhecer e incentivar boas práticas no desenvolvimento do mercado de capitais e distinguir empresas, dirigentes e colaboradores, ou outras personalidades, que, em cada ano, mais e melhor tenham contribuído para tornar o mercado de capitais mais eficiente, transparente, socialmente responsável e útil à economia e à sociedade portuguesas”, explica a Deloitte. A edição deste ano teve como tema “Connect for impact, with a human focus”.

A nomeação para os Investor Relations Awards começa com votação por um amplo colégio eleitoral composto por profissionais do mercado. Como base nos resultados da votação, é selecionada pelo júri uma short-list de três a cinco candidatos para cada categoria. É também o júri que com base nas short-lists e na informação que entenda útil carrear para o processo deliberativo, escolhe o vencedor.

O júri, responsável pela atribuição dos prémios, é presidido por Vítor Bento, o novo presidente da Associação Portuguesa de Bancos. Os restantes membros são António Esteves, professor associado de Economia e Finanças na Católica Porto Business School, Álvaro Nascimento, professor associado de Banca e Finanças da Católica Porto Business School, Clara Raposo, presidente do ISEG, Duarte Pitta Ferraz, professor de Governance e Banking na Nova SBE, Esmeralda Dourado, membro do conselho geral e de supervisão da EDP, João Moreira Rato, senior advisor da Morgan Stanley, Luís Amado, antigo presidente do conselho geral e de supervisão da EDP e professor associado na Nova SBE, Nuno Fernandes, professor catedrático de Finanças no IESE Business School e Patrícia Teixeira Lopes, associate dean da Porto Business School.

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PAN diz que “timing” do Governo para o desconfinamento foi “um pouco infeliz”

  • Lusa
  • 23 Setembro 2021

"O Estado terá de estar muito vigilante e acompanhar todas estas medidas de desconfinamento porque não vencemos ainda o vírus da covid-19", diz o PAN.

A porta-voz do PAN congratulou-se esta quinta-feira com a nova fase de desconfinamento e a retoma de atividades afetadas pela covid-19, mesmo que “o timing” do Governo para este anúncio tenha sido “um pouco infeliz”.

“Temos de libertar estes setores da economia sob pena de estarmos a perpetuar uma crise sócioeconómica que também temos de combater”, disse Inês de Sousa Real, à chegada para um jantar com os candidatos do PAN em Lisboa nas autárquicas do próximo domingo.

“De facto, o timing foi um pouco infeliz na medida em que estamos a atravessar uma campanha autárquica e poderá causar até ruído na mensagem que é importante que chegue aos cidadãos”, acrescentou a porta-voz do PAN, considerando que se está a discutir se o anúncio do primeiro-ministro “é uma medida eleitoralista” e não a passar “a mensagem muito clara” aos portugueses sobre os comportamentos que devem manter.

Para Inês de Sousa Real, “isso poderia ter acontecido se, por exemplo as medidas tivessem sido anunciadas na segunda-feira”, mas “por outro lado” há setores, como os ginásios, que “vão ter de se preparar” para a nova fase, que entra em vigor no dia 1 de outubro, e é preciso “dar também algum desconto”.

“O tempo foi feliz, não foi talvez o melhor, mas não obstante o importante é que estejamos já a planear este desconfinamento. Temos setores da nossa atividade que foram profundamente fustigados com esta pandemia e é urgente que possam começar a laborar”, insistiu.

Mas a porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza, “o desconfinamento não pode ser feito sem a devida monitorização e acompanhamento por parte do Estado”.

Neste contexto, defendeu que “é importante que se mantenha o distanciamento social” ou o uso de máscara em espaços fechados e com aglomerados de pessoas e que “se faça uma adequada avaliação da necessidade” da terceira dose de vacinas contra a covid-19 para alguns grupos da população, como os idosos.

“O Estado terá de estar muito vigilante e acompanhar todas estas medidas de desconfinamento porque não vencemos ainda o vírus da covid-19, isto não é o fim de uma crise sanitária, é um virar de página extremamente importante para o país”, afirmou Inês de Sousa Real, em declarações aos jornalistas.

A porta-voz do PAN pediu também “medidas socioeconómicas”, sobretudo no âmbito do Orçamento do Estado para 2022, para “ajudar as famílias” e setores da economia afetados pela pandemia, para evitar que à crise sanitária se siga “uma avalanche de uma crise socioeconómica ainda mais profunda”.

Questionada sobre as declarações do secretário de Estado da Internacionalização, Inês de Sousa Real considerou que “esse tipo de comentários são profundamente infelizes”.

“A pandemia tirou várias vidas por todo o mundo, não apenas em Portugal (…) Não podemos dizer nunca que uma pandemia desta dimensão é positiva para um país. É profundamente lamentável esse tipo de afirmações“, considerou.

O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante, disse, durante o salão de vestuário e têxtil Première Visio, em Paris, que o interesse por Portugal nos mercados internacionais continuou em tempos de covid-19 e a forma como país lidou com a pandemia favoreceu a imagem do país.

Questionado pelos jornalistas sobre o desempenho da marca ‘Made in Portugal’, o governante afirmou: “Vou dizer uma coisa que talvez não seja politicamente correta. Nós ganhámos com a covid-19. E ganhámos porquê? Porque Portugal foi um país que, tendo as suas dificuldades, enfrentou a covid-19 com bastante êxito”.

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Catástrofes naturais: Em Portugal só 9% dos prejuízos estavam seguros

  • ECO Seguros
  • 23 Setembro 2021

Sem contar sismos e incêndios, nos últimos 40 anos os desastres naturais custaram 7,6 mil milhões de euros em Portugal, mas apenas 650 milhões estavam no seguro.

O impacto de eventos climáticos extremos em Portugal provocou prejuízos de cerca de 7,6 mil milhões de euros nos últimos 40 anos, mas apenas 650 milhões foram indemnizados por seguradoras porque 91% das perdas não estavam previstas em apólices de seguros.

Este gap de proteção, a relação entre o património segurado e o segurável, foi revelado por um estudo realizado pela European Environment Agency, uma instituição da União Europeia cuja missão consiste em fornecer informação sobre o ambiente e que abrangeu 33 países.

Portugal foi o 12º país na dimensão do seu gap de proteção face às catástrofes naturais consideradas neste estudo, que utilizou dados do Eurostat e da resseguradora Munich Re, e que são temperaturas extremas, precipitação, secas e inundações.

O estudo considerou vários indicadores a partir dos totais verificados entre 1980 e 2019. Foram analisados o total dos prejuízos, os prejuízos em comparação com a área do país e com a sua população, os prejuízos que estavam cobertos por seguros e, finalmente, as fatalidades ocorridas nesse período em consequência dos desastres naturais que excluem incêndios e sismos, riscos muito significativos em Portugal.

Em relação ao gap de proteção a média dos 33 países analisados foi de 36%, sendo o Reino Unido o mais protegido com indemnizações a responderem por 70% dos bens perdidos. Os países do norte e centro da Europa foram aqueles em que as seguradoras mais responderam por prejuízos, enquanto os piores foram os do sul do leste.

O gap de proteção é apontado como uma das principais vias de crescimento do negócio segurador ao mesmo tempo que é visto como potenciador de problemas sociais em caso de catástrofe, com respostas deficientes por parte do Estado quer na prevenção quer na reparação de danos.

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Festival Dive In põe saúde mental no topo da agenda das seguradoras em 2022

  • ECO Seguros
  • 23 Setembro 2021

A saúde mental deve estar no topo da agenda da indústria de seguros em 2022, sobretudo no contexto pós-covid de regresso ao espaço físico das organizações, elegeram participantes do festival Dive In.

Profissionais do setor segurador de dezenas de países reuniram-se em torno da edição anual do festival Dive In, baseado em Londres e realizado em formato híbrido, ainda por causa da crise sanitária (covid-19). Durante os três dias em que o tópico allyship (termo que sintetiza o movimento de promoção de alianças atuantes a favor da diversidade e inclusão no interior das organizações) voltou a dominar debates e partilha de experiências em torno dos temas diversidade e inclusão, desenvolvimento social e retenção de talentos.

De acordo com inquérito junto dos cerca de 11 mil profissionais de quase 40 países participantes no evento sobre as prioridades do setor segurador, 67% dos inquiridos disseram que a saúde mental será tema central na indústria seguradora em 2022. A igualdade de género foi o tópico escolhido por 45% dos participantes e a inclusão racial apontada por 42%.

Dominic Christian, chair of Inclusion@Lloyd’s e global chairman of reinsurance solutions na Aon UK realçou o crescimento do movimento global pela diversidade e inclusão: “Agora no seu sétimo ano, é incrível ver como o festival continua a conquistar novas audiências em todo o mundo (…). Temos o prazer de receber uma série de oradores de alto nível que nos ajudarão a transmitir a nossa mensagem e a impulsionar o tema deste ano de ‘aliado ativo’.”

Um estudo do Chartered Insurance Institute (CII) conduzido entre julho e agosto de 2020, com responsáveis de RH do setor (seguradores e corretoras), auscultar realidades sobre retenção de talento, constituiu ponto de partida para análises posteriores ligadas à problemática diversidade e inclusão (D&I). Entre outros resultados, o relatório concluiu que as corretoras estão “melhores” do que as seguradoras britânicas na temática D&I. Enquanto as seguradoras são 93% brancas (cor da pele das pessoas), sete pontos percentuais acima do rácio calculado pelo Office for National Statistics (ONS) para o conjunto da população residente no Reino Unido, as corretoras têm 84% de predominância em população branca.

O estado da arte no que toca a diversidade cultural – origem étnica e/ou racial de grupos que compõem o tecido profissional na indústria dos seguros no Reino Unido – indica os asiáticos como os mais representados (4% dos profissionais do setor). Na corretagem, a população de origem indiana equivale a 5% do total, a segunda mais representada depois dos brancos.

O Dive In Festival 2021, realizado em formato híbrido (presencial e virtual), aumentou audiências, tendência que cresce desde o seu lançamento em 2015. Com 62% dos participantes inscritos pela primeira vez nesta edição do evento consolida como um dos mais importantes do seu género no mundo. O leque de parceiros e patrocinadores globais do Dive In Festival 2021 conta entre outros, os grupos e marcas Aviva; AIG; Aon; Axa; Chubb; Gallagher; Howden; Liberty Mutual; Lloyd’s, Marsh, Tokio Marine Kiln e Willis Towers Watson.

Entre outras individualidades destacadas na agenda desta edição do festival, com partilha de experiências e comunicações sobre a temática D&I, constavam a antiga chefe de governo da Dinamarca Helle Thorning-Schmidt, com a sua experiência active allyship, além do realizador, argumentista e ativista transgénero Jake Graf, referência do movimento LGBT+.

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Costa envia recado a Brilhante Dias: controlo da pandemia “não é um cartaz turístico”

  • Lusa
  • 23 Setembro 2021

Durante a campanha para as autárquicas, António Costa diz que Portugal provou bem no contexto internacional no controlo da pandemia. Mas "não é um cartaz turístico", disse ao seu Secretário de Estado.

O secretário-geral do PS, António Costa, desvalorizou esta quinta-feira as declarações do secretário de Estado da Internacionalização sobre a covid-19, mas realçou que a maneira como Portugal controlou a pandemia “não é um cartaz turístico”.

“O secretário de Estado estava a fazer uma intervenção em que explicava que, relativamente a esta situação, Portugal, indiscutivelmente e isso é claro, provou bem [a sua capacidade] no contexto internacional. Agora, não é um cartaz turístico”, disse António Costa, questionado pelas declarações de Eurico Brilhante. Costa falava aos jornalistas durante uma ação de campanha do PS em Ponta Delgada, Açores.

O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante, disse esta quinta-feira, durante o salão de vestuário e têxtil Première Visio, em Paris, que o interesse por Portugal nos mercados internacionais continuou em tempos de covid-19 e a forma como país lidou com a pandemia favoreceu a imagem do país.

Questionado pelos jornalistas sobre o desempenho da marca ‘Made in Portugal’, o governante afirmou: “Vou dizer uma coisa que talvez não seja politicamente correta. Nós ganhámos com a covid-19. E ganhámos porquê? Porque Portugal foi um país que, tendo as suas dificuldades, enfrentou a covid-19 com bastante êxito”.

“Faleceram pessoas e muitas pessoas passaram muito mal, mas Portugal mostrou-se um país muito organizado, que enfrentou uma realidade muito disruptiva com sucesso. Rapidamente em 2020 fomos das primeiras economias a reabrir e a mostrar que a economia estava aberta e isso teve um efeito positivo sobre a marca Portugal”, declarou o secretário de Estado.

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Rio critica secretário de Estado por declarações ridículas sobre covid-19

  • Lusa
  • 23 Setembro 2021

"Chegar ao ponto de apresentar António Costa como o homem que nos salvou da pandemia e um secretário de Estado dizer que pandemia nem é má, já começa a reinar o absurdo", disse Rio.

O líder do PSD considerou esta quinta-feira que “tocaram o ridículo” as declarações do secretário de Estado da Internacionalização sobre a pandemia de covid-19 e criticou o PS por “roçar o absurdo” em fim de campanha para as eleições autárquicas.

“Ouvi o secretário de Estado Eurico Brilhante Dias, em dia que me parece não brilhante para ele, dizer que pandemia [de covid-19] até acabou por ser boa para a marca Portugal. Isto até toca o ridículo”, observou Rui Rio no concelho do Nordeste, ilha de São Miguel, Açores, região escolhida para o encerramento da campanha nacional do partido devido à conquista social-democrata sobre o PS nas eleições regionais de 2019.

Para Rio, “à medida que a campanha avança e chega ao fim”, os socialistas começam a não ter “muito para dizer e “a inventar”, pelo que “já começa a reinar o absurdo”.

“Acho que, à medida que a campanha avança e chega ao fim, começa a não haver muito para dizer e começam a inventar, mas chegar ao ponto de apresentar António Costa [primeiro-ministro e secretário-geral do PS] como o homem que nos salvou da pandemia e um secretário de Estado dizer que pandemia nem é má, já começa a reinar o absurdo”, afirmou o presidente do PSD.

Rio falava aos jornalistas a propósito das medidas de alívio na contenção da pandemia de covid-19, decididas em Conselho de Ministros.

O líder do PSD falava depois de uma ação de campanha no centro do Nordeste, na companhia do presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, e do presidente da autarquia e recandidato a um segundo mandato.

Ironizando, Rui Rio afirmou que Brilhante Dias “até podia dizer que é uma pena a pandemia acabar ou estar sem grande força, porque estava a ser ótimo para a marca Portugal”.

O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante, disse esta quinta-feira, durante o salão de vestuário e têxtil Première Visio, em Paris, que o interesse por Portugal nos mercados internacionais continuou em tempos de covid-19 e a forma como país lidou com a pandemia favoreceu a imagem do país.

Questionado pelos jornalistas sobre o desempenho da marca ‘Made in Portugal’, o governante afirmou: “Vou dizer uma coisa que talvez não seja politicamente correta. Nós ganhámos com a covid-19. E ganhámos porquê? Porque Portugal foi um país que, tendo as suas dificuldades, enfrentou a covid-19 com bastante êxito. Faleceram pessoas e muitas pessoas passaram muito mal, mas Portugal mostrou-se um país muito organizado que enfrentou uma realidade muito disruptiva com sucesso”.

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Fraude de seguros em França usurpa identidades da Aon e da Zurich

  • ECO Seguros
  • 23 Setembro 2021

Uma empresa, cujo registo está cancelado pelas autoridades francesas, distribuiu seguros de responsabilidade falsos e outros produtos usando indevidamente nomes de sucursais da Aon e da Zurich.

A ACPR, autoridade francesa de supervisão de banca e seguros, foi informada sobre a distribuição de certificados de garantia financeira e seguros de responsabilidade civil profissional falsos “usurpando a denominação da sucursal em França da Zurich Insurance Plc e da corretora Aon France.”

Segundo detalha a Autorité de Contrôle Prudentiel et de Résolution (ACPR), a atividade fraudulenta indicia a sociedade denominada Group Proviso, atualmente com registo cancelado e que se apresentava como estando autorizada a exercer atividades de aconselhamento financeiro em França, nomeadamente através de uma filial sediada em Paris, o que “nunca existiu”.

A Zurich e a Aon confirmaram a natureza fraudulenta de atos praticados pela Proviso que, além de ter o registo cancelado por ordem judicial desde maio de 2021, não estava autorizada a desenvolver atividade de conselho em investimento financeiro em França.

Qualquer agente ou intermediário, mesmo que atue em nome de seguradora autorizada a comercializar esse tipo de serviços, está sujeito à obrigação de um registo específico para prestar aconselhamento financeiro, nota o regulador em comunicado.

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Catarina Martins critica frase “profundamente infeliz” de secretário de Estado sobre pandemia

  • Lusa
  • 23 Setembro 2021

"É profundamente infeliz alguém que não compreende (...) o tremendo sacrifício e sofrimento da população até este momento”, criticou a coordenadora do Bloco de Esquerda.

A coordenadora bloquista, Catarina Martins, considerou esta quinta-feira “profundamente infeliz” que o secretário de Estado da Internacionalização tenha dito que Portugal ganhou com a pandemia depois do “tremendo sacrifício e sofrimento da população”, recusando pronunciar-se sobre consequências políticas.

No final de uma arruada pela Rua Morais Soares, em Lisboa, Catarina Martins foi questionada sobre as declarações do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, que, no salão de vestuário e têxtil Première Visio, em Paris, defendeu que o interesse por Portugal nos mercados internacionais continuou em tempos de covid-19 e que a forma como país lidou com a pandemia favoreceu mesmo a imagem dos produtos nacionais.

“Eu acho que a frase é profundamente infeliz e acho que não devo dizer mais nada sobre isso”, respondeu, por diversas vezes, a líder do BE.

Para Catarina Martins, apesar da satisfação de ser possível avançar agora no desconfinamento, isso não pode “fazer esquecer o enorme sofrimento do país, das vítimas de covid, do que sofreu tanta gente, das vidas que se perderam, das famílias que sofreram, dos profissionais de saúde verdadeiramente exaustos”.

Apesar da insistência dos jornalistas sobre as eventuais consequências políticas destas declarações, a líder do BE não quis responder.

“Não vou dizer mais do que: É profundamente infeliz alguém que não compreende que, ainda que hoje possamos estar orgulhosos do esforço que a população e o SNS fizeram e que foi extraordinário, não perceba o tremendo sacrifício e sofrimento da população até este momento”, criticou.

No final, interrogada sobre o porquê de não querer dizer mais sobre o tema, Catarina Martins respondeu apenas: “Porque estou em campanha autárquica e é campanha autárquica que vou fazer”.

Questionado pelos jornalistas sobre o desempenho da marca ‘Made in Portugal’, o secretário de Estado Eurico Brilhante dias afirmou: “Vou dizer uma coisa que talvez não seja politicamente correta. Nós ganhámos com o covid. E ganhámos porquê? Porque Portugal foi um país que tendo as suas dificuldades, enfrentou a covid-19 com êxito. Faleceram pessoas e muitas pessoas passaram muito mal, mas Portugal mostrou-se um país muito organizado que enfrentou uma realidade muito disruptiva com sucesso”.

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Hotéis e restaurantes querem manter apoios. “Crise ainda não acabou”

A AHRESP defende que o regresso à normalidade deve incluir apoios para as empresas que estiveram encerradas e para as que registaram “perdas drásticas” desde o início da pandemia.

A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal considera uma “boa notícia” a eliminação, a partir de 1 de outubro, das restrições que ainda vigoram neste tipo de estabelecimentos e que, no caso da animação noturna, ainda estão encerrados por imposição legal.

O Conselho de Ministros decidiu esta quinta-feira que o certificado digital ou um teste negativo deixam de ser necessários para aceder a hotéis e ao interior dos restaurantes durante o fim de semana, caindo também a limitação de horários e à lotação.

Já os bares e as discotecas vão reabrir portas a partir do próximo mês, mediante apresentação do certificado ou teste negativo. O primeiro-ministro, António Costa, disse que a alternativa seria “tornar a máscara obrigatória” no interior destes espaços, o que “não faz sentido”.

Num comunicado distribuído aos jornalistas, a AHRESP refere que “abrir, funcionar e trabalhar em pleno sempre foi o principal objetivo”, mas adverte que este regresso à normalidade deve incluir apoios para as empresas que estiveram encerradas e para as que registaram “perdas drásticas” desde o início da pandemia.

“O Governo não pode descurar a importância de continuar a apoiar as empresas, depois de mais de um ano e meio de quebras. A crise ainda não acabou para as empresas de alojamento turístico, restauração e similares e é, por isso, fundamental que se mantenham apoios e se incentive o consumo nestes estabelecimentos”, lê-se na mesma nota.

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