Patrões e sindicatos juntos por choque fiscal no OE2022
Diferem nas medidas concretas a tomar, mas concordam no essencial: patrões, sindicatos e economistas entendem que OE tem de trazer redução dos impostos, a bem da retoma pós pandémica.
Empresários, trabalhadores e economistas estão de acordo: o Orçamento do Estado para 2022 tem de trazer uma redução dos impostos de modo a garantir a recuperação da economia pós crise pandémica, indicam as fontes ouvidas pelo Dinheiro Vivo.
Se concordam no essencial, estas fontes diferem, contudo, nos caminhos a tomar para chegar a ao alívio em questão. Os representantes dos trabalhadores defendem um corte da carga fiscal aplicada atualmente sobre os rendimentos do trabalho. Já as empresas reclamam a multiplicação dos escalões de IRS e medida de recapitalização e para captar investimento.
Por exemplo, Isabel Camarinha, da CGTP, afirma que o OE deve “promover medidas no plano fiscal que garantam mais meios financeiros com recurso à taxação dos rendimentos de capital e alívio da fiscalidade sobre os rendimentos do trabalho”. E João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, diz ser urgente “uma política fiscal que estimule a tesouraria das empresas e o investimento, condições essenciais para um crescimento robusto, que permita a Portugal recuperar convergindo para a média da União Europeia”. A proposta de Orçamento terá de ser entregue no Parlamento até dia 11 de outubro.
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