“Estamos a viver ponto de viragem com várias tensões e indefinições”, diz Marcelo
O Presidente da República sublinha que, no panorama atual e com a saída da pandemia, têm de ser feitas escolhas entre decisões a curto prazo ou a médio e longo prazo.
“Estamos a viver um ponto de viragem, com várias tensões e indefinições”, em Portugal e no mundo, aponta o Presidente da República durante a conferência da CMVM. Marcelo Rebelo de Sousa defende que têm de ser feitas opções, se se avançam com medidas olhando para o curto prazo, ou a médio e longo prazo.
O Presidente enumerou vários desafios que se enfrentam atualmente, destacando o “período de indefinição política” que se vive, numa altura em que vários países vão ter eleições. Nestes, deverá incluir-se também Portugal, já que tudo aponta para a dissolução da Assembleia da República. “É um ponto-chave para as decisões nos mercados de capitais”, uma vez que os investidores “pensam a médio e longo prazo”, sublinha.
Marcelo aponta também como variantes, que contribuem para a indefinição, as tensões entre alguns blocos, como os Estados Unidos e a China, e a formação de novas relações. Há ainda que ponderar o resultado da pandemia, onde se levantam questões como o surgimento de uma nova vaga, bem como a energia, onde se tem de fazer “uma opção entre decisões a curto prazo e longo”, nomeadamente com o aumento de preços mas também com as alterações climáticas.
Neste panorama, a inflação é ainda uma preocupação, mas os sinais apontam para que seja uma situação de curto prazo, sendo que a presidente do BCE, que marcou ontem presença no Conselho de Estado, tem também esta posição, apesar de admitir que tem de ser analisada cuidadosamente. O Presidente sublinha também como positivo que “não é previsível ter um aumento de taxas de juro em 2022” na Zona Euro.
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